sábado, 10 de março de 2018

Reflexão - Buscando a resposta - Desenvolva o tema à luz da Doutrina Espírita


"Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: 'O que fiz hoje pelos outros?'" 
 Martin Luther King

Conversando com Léon Denis - O Corpo


sexta-feira, 9 de março de 2018

Arara da felicidade - Mantenha-se em calma...


Conversando com Léon Denis - A Família


Livro em estudo: Grilhões Partidos - B013 – Capítulo 9 – Socorros Oportunos


Livro em estudo: Grilhões Partidos – Editora LEAL - 1974
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

B013 – Capítulo 9 – Socorros Oportunos

Capítulo 9
Socorros Oportunos

Vós, espíritas, podeis sê-lo (caridosos) na vossa maneira de proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos”. “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” — Capítulo 13º — Item 14.
Desde o momento em que fora admoestada pelo diretor-administrativo do Frenocômio, Rosângela mais certificou-se da interferência negativa e pertinaz dos irmãos infelizes, perseguidores da jovem Ester, embora não ignorasse tal expediente de que se utilizam as Trevas.
Com essa medida impostora, objetivam descoroçoar e afastar os a quem consideram obstáculos à atra perseguição em que se comprazem.
Aconselhando-se com o dr. Gilvan, seu benfeitor, ficou deliberado que, a benefício de todos, seria evitada uma maior aproximação com a paciente.
Todavia, recursos hábeis para ajudar não faltariam nunca, uma vez que podia contar com a mais eficiente interferência benéfica: a divina, na qual confiava integralmente.
Passou, então, a envolver a obsessa em vibrações salutares de repouso, otimismo e renovação que a atingiam como ondas entorpecentes e balsâmicas. As orações do grupo, que ora lhe eram dirigidas, envolviam-na, de certo modo conseguindo neutralizar parte da interferência mais perniciosa da mente dominadora, que, através do perispírito, do qual subtraía forças para o nefando mister, agora se revitalizava pelo processo da imantação decorrente das energias superiores que a alcançavam.
Nós próprio, vinculado ao grupo de trabalhadores interessados no ministério da desobsessão, passamos a visitar a enferma, sob a carinhosa tutoria do abnegado médico espiritual Bezerra de Menezes, o querido mentor da Associação a que se vinculava a jovem e devotada Rosângela.
O encontro verificado entre os Coronéis Santamaria e Sobreira fora concertado num “acaso” carinhosamente trabalhado, a fim de se estabelecerem as primeiras medidas de socorro mais eficiente e direto, do que deveriam resultar os efeitos do empreendimento espiritual.
Por uma aparente coincidência, a Sociedade a que se referira o militar cristão era a mesma Casa de amor, onde a enfermeira-auxiliar e os seus benfeitores ofertavam a cooperação. Amigos e servidores ao lado do médium Joel, por caminhos diversos, fizeram-se instrumentos valiosos, manipulados pelos Mensageiros Espirituais, a fim de conduzirem o medicamento do conforto e da esperança a Ester e família, em nome de Jesus, sem se saberem empenhados, reciprocamente, no mesmo mister.
A Sociedade Espírita “Francisco de Assis”, que freqüentavam, situada em aprazível bairro carioca, plantava as suas bases na Codificação Kardequiana, e, fiel aos postulados cristãos e espíritas, transformara-se em eficiente Hospital-Escola-Santuário Espiritual onde abnegados Mensageiros se congregavam para o sagrado labor da Caridade.
As diversas equipes que ali ativavam e mantinham a flama do ideal espírita-cristão esforçavam-se por colimar a mais elevada qualidade de ação beneficente, entregando-se aos misteres variados que se desdobravam por toda semana, sem qualquer ociosidade ou fastio. O trabalho constituía-lhes rota para todos e as discussões infrutíferas como os comentários infelizes não encontravam solo propício para então medrar.
Embora os ditames do amor que regia todas as atividades, a energia dinâmica e a consciência do dever caracterizavam as responsabilidades a todos pertinentes, que não se permitiam a insensatez da impontualidade, das justificações inoportunas, das apelações vulgares à tolerância falsa, ao desculpismo.
Em razão disso, os resultados se evidenciavam positivos e prestos, ensejando bênçãos de todo porte aos que, aflitos, de ambos os lados da vida, ali aportavam sequiosos de luz, de pão e de paz.
Os serviços, portanto, variados, se desdobravam felizes, em criteriosos horários nos quais a imputação e a segurança espiritual identificavam os operosos seareiros.
Considerando, todavia, o ministério desobsessivo, os cuidados eram redobrados, desde o selecionamento dos membros que constituíam o grupo, até aos cuidados e deveres para com o corpo, a mente, a alma, em caráter normal, e, em especial, nos dias aprazados para as elevadas incursões ao Mundo Espiritual, através da contribuição mediúnica.
Dois dias após a entrevista no lar da família Sobreira, os membros do trabalho reuniram-se às 19:30 horas, como de hábito, para o serviço superior do intercâmbio socorrista. A primeira meia hora se fazia dedicada a leituras edificantes, comentários evangélicos, conotações e apontamentos doutrinários, enquanto os participantes encarnados na psicosfera da Casa refaziam-se do aturdimento e cansaço das horas passadas, nas atividades para a sobrevivência física.
O Coronel Sobreira pensava em apresentar o problema psíquico de Ester ao antigo “médico dos pobres”, quando o Instrutor amorável utilizasse a psicofonia de Joel, solicitando orientação e o seu concurso benéfico.
Aquele dia reservara-se à meditação e à prece, procurando uma sintonia harmoniosa com o Plano Espiritual, como, aliás, lhe constituía, um hábito nos últimos tempos, desde que retornara do Exterior.
Face à desencarnação do anterior dirigente dos trabalhos daquela natureza, fora invitado pelo sábio Mentor, entregando-se, desde esse instante, com devotamento à tarefa espontaneamente aceita. Desempenhava-a com total espírito de confiança e fervor, experimentando entranhada felicidade na sua execução.
Os trabalhos transcorreram em clima abençoado, tendo atendido a larga faixa de sofredores do além-túmulo, não apenas pela psicofonia quanto pela assistência simultânea do nosso lado àqueles que participavam do tratamento, sem possibilidade de um contato mais direto com os do plano físico.
Em todo serviço de desobsessão, enquanto uma Entidade se faz esclarecer, outras se lhe vinculam co-participando das informações e instruções que são ministradas, colhendo-se significativos, valiosos resultados.
Em concomitância, os encarnados sob assistência especial, dos quais dois se faziam presentes sob os acúleos da obsessão simples, em fase inicial, recolheram particulares benefícios que os armavam para a libertação da parasitose espiritual e, logo após, despertamento de ambos para os compromissos íntimos e recíprocos de reajustamento de que necessitavam.
Ao término da sessão, no período reservado às instruções especiais, o “caso” Ester foi apresentado ao Diretor Espiritual, que informou conhecer, já, a trama perturbadora, elucidando tratar-se de subjugação infeliz, que poderia, mercê da colaboração de todos e particularmente dos genitores, ser removida. O resultado final pertencia sempre ao Senhor.
Considerou as implicações pretéritas da família e da própria enferma, ressaltando, porém, as dores maternas, pungentes e suas inúmeras, contínuas súplicas ao Pai, que ora respondia, através da solidariedade de todos, conforme a recomendação evangélica sobre a necessidade da união para a prece e para o socorro, na qual o Divino Mestre sempre se faz presente.
Propôs que os genitores de Ester passassem a freqüentar as reuniões, enfermos também que estavam, necessitando de imediato socorro, e solícitou ao irmão Sobreira concedesse mais amplos esclarecimentos aos consortes, preparando-os de algum modo para as operações intercessórias do futuro.
Concluindo, asseverou que ele próprio iria dispensar assistência à jovem, ao lado de outros trabalhadores, atendendo, assim, à solicitação de outros assistentes empenhados no concurso da caridade.
A reunião foi encerrada sob auspiciosa ventura, tanto para a família Sobreira quanto para Rosângela e os Albuquerques.
A bondade divina que nunca falta alcançava mais uma vez “os filhos do Calvário” na Terra.

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – Apesar da primeira tentativa frustrada com a jovem Rosângela de sensibilizar a família Santamaria para as raízes espirituais do caso Ester, a espiritualidade não desistiu, consertando uma segunda tentativa mais exitosa. De que modo o Tenente-Coronel Joel e o Coronel Epaminondas se relacionavam com o Dr. Gilvan e Rosângela?

2 – Como se davam os trabalhos na Sociedade Espírita Francisco de Assis?

3 – O que a entidade dirigente dos trabalhos de desobsessão propôs quando o Coronel Epaminondas expôs o caso Ester?

Bom estudo a todos!!
Equipe Manoel Philomeno

Arara da felicidade - Dedique-se a saber mais...


Conversando com Léon Denis - Libertação


Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. XXIV – Itens 9 a 11
Tema: Não vos afadigueis pela posse do ouro
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A - Texto de Apoio:

Não vos afadigueis pela posse do ouro

9. Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos. - Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos, nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado.

10. Ao entrardes em qualquer cidade ou aldeia, procurai saber quem é digno de vos hospedar e ficai na sua casa até que partais de novo. - Entrando na casa, saudai-a assim: Que a paz seja nesta casa. Se a casa for digna disso, a vossa paz virá sobre ela; se não o for, a vossa paz voltará para vós.
Quando alguém não vos queira receber, nem escutar, sacudi, ao sairdes dessa casa ou cidade, a poeira dos vossos pés. - Digo-vos, em verdade: no dia do juízo, Sodoma e Gomorra serão tratadas menos rigorosamente do que essa cidade. (S. MATEUS, cap. X, vv. 9 a 15.)

11. Naquela época, nada tinham de estranhável essas palavras que Jesus dirigiu a seus apóstolos, quando os mandou, pela primeira vez, anunciar a boa-nova. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor encontrava sempre acolhida na tenda. Mas, então, os viajantes eram raros. Entre os povos modernos, o desenvolvimento da circulação houve de criar costumes novos. Os dos tempos antigos somente se conservam em países longínquos, onde ainda não penetrou o grande movimento. Se Jesus voltasse hoje, já não poderia dizer a seus apóstolos: "Ponde-vos a caminho sem provisões."
A par do sentido próprio, essas palavras guardam um sentido moral muito profundo. Proferindo-as, ensinava Jesus a seus discípulos que confiassem na Providência. Ao demais, eles, nada tendo, não despertariam a cobiça nos que os recebessem. Era um meio de distinguirem dos egoístas os caridosos. Por isso foi que lhes disse: "Procurai saber quem é digno de vos hospedar" ou: quem é bastante humano para agasalhar o viajante que não tem com que pagar, porquanto esses são dignos de escutar as vossas palavras; pela caridade deles é que os reconhecereis.
Quanto aos que não os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele porventura aos apóstolos que os amaldiçoassem, que se lhes impusessem, que usassem de violência e de constrangimento para os converterem? Não; mandou, pura e simplesmente, que se fossem embora, à procura de pessoas de boa vontade.
O mesmo diz hoje o Espiritismo a seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; a ninguém forceis para que deixe a sua crença, a fim de adotar a vossa; não anatematizeis os que não pensem como vós; acolhei os que venham ter convosco e deixai tranquilos os que vos repelem. Lembrai-vos das palavras do Cristo. Outrora, o céu era tomado com violência; hoje o é pela brandura. (Cap. IV, nº 10 e 11.)

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - Quis, aqui, Jesus, nos induzir à imprevidência?

2 - A quem se referia Jesus, ao dizer "aquele que trabalha merece ser sustentado"?

3 - O que significa "sacudir o pó dos pés"?

4 - Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

Arara da felicidade - Use de serenidade...


Conversando com Léon Denis - A dor


quinta-feira, 8 de março de 2018

Pergunta feita: Como funciona uma obsessão espiritual?

Dúvida: Como funciona uma obsessão espiritual? De que forma isto se dá?

Resposta:

Olá, N!

A obsessão é a influência persistente de um espírito ainda em condição inferior sobre uma pessoa.

A obsessão sempre acontece através do pensamento quando o Espírito transmite idéias ruins a pessoa.

Se a pessoa aceita as ideias e sugestões que vem em sua cabeça sem questionar, pode estar permitindo a aproximação gradativa do espírito.

A prece sincera a Deus é um recurso que sempre temos para dificultar ou mesmo afastar a influência dos espíritos maus.

A prática da caridade é também um excelente meio para neutralizar as ações dos espíritos maus, pois atrai a assistência dos bons espíritos.

Allan Kardec dedicou um capítulo no Livro dos Médiuns para abordar este tema: http://livrodosmediuns.wordpress.com/2a-parte-das-manifestacoes-espiritas/cap-23-da-obsessao/

A leitura poderá te ajudar a compreender melhor o assunto.

Fique com Deus!!

Um grande abraço, Karina.
Equipe LE

Pergunta feita: Espíritos enganadores

Dúvida:  espíritos enganadores. Boa tarde,como e quando podemos descobrir e como se portar diante de tais espíritos?


Resposta:

Olá A!!

Muitas vezes, a influência dos maus espíritos não é identificada.

A prece é sempre um excelente recurso para nos protegermos das influências ruins, pois os Espíritos maus atuam quando sintonizamos, ou seja, abrirmos brechas para termos pensamentos e interesses em comum.

De modo prático, o Livro dos Espíritos nos traz o seguinte esclarecimento.

469. Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e
aniquilareis o império que desejem ter sobre vós. Guardai--vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam
maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente
dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus,
na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”

Ou seja, quanto maior buscarmos bons pensamentos e ações, mais conseguiremos afastar a influência dos maus espíritos.

Pela importância do tema, Allan Kardec destinou um capítulo inteiro no Livro dos Médiuns (XXIII - Da obsessão).

Fique com Deus!!

Abraços, Karina.
Equipe CVDEE

Pergunta feita - Perda de ente querido

Dúvida: perdi meu namorado no dia ... e ainda não sei como superar a morte dele. No dia em que ele foi assassinado, ele tentou me ligar, mas só que não pude atender e até hoje me pergunto o que ele queria falar comigo sendo que eu fui a ultima pessoa a olhar ele um dia antes dele morrer; as vezes sinto o perfume dele bem perto de mim, as vezes sinto vontade de gritar uma coisa apertando meu peito. Amo muito ele e as vezes penso que ele ainda esta muito inconformado, pois ele morreu com muita raiva queria tanto falar com ele saber como ele esta e principalmente saber o que ele queria falar comigo..por favor me ajudem estou desesperada...

Resposta:

Olá A.!! Que Deus te abençoe!!

Ensina-nos o Espiritismo que a morte é apenas a destruição do corpo material, o Espírito continua vivo e sempre estará amparado por Deus onde estiver.

Mesmo assim, é perfeitamente compreensível que o coração fique abalado com a morte de uma pessoa querida, principalmente quando acontece de modo repentino.

Mas, não se culpe por não ter conseguido atender seu telefonema. Você não podia imaginar o que ia acontecer, nem evitar.

Nada acontece por acaso e tudo tem uma razão de ser.

Neste momento difícil, abra o seu coração a Deus através da oração sincera. Peça forças para superar este momento difícil e confie no amparo que sempre chega a qualquer Espírito.

A ida a um centro espírita poderá ajudar você a se fortalecer e encontrar apoio para superar esta dor e também ajudá-lo, pois ele poderá receber esclarecimento com a tua ida.

Você poderá encontrar um centro espírita no seu estado pela Federação Espírita Brasileira em: http://www.febnet.org.br/blog/topico/geral/movimento-espirita/federativas-estaduais/encontre-uma-instituicao/

Escreva sempre que desejar.
Fique com Deus!!

Abraços, Karina.
Equipe LE

Pergunta feita: Por que Jesus é chamado de O Co-Criador?

Dúvida: Olá!Gostaria de saber o Por que Jesus é chamado de O Co-Criador? E também qual foi a missão de Jesus ao encarnar no planeta terra?

Resposta:

Olá A,
 
Jesus é considerado cocriador, assim como todos os espíritos; é para a doutrina espírita um espírito criado, não é criador, é criatura.

É, entretanto, um Espírito especial, não porque tenha sido criado de forma diferente dos demais, mas porque se fez especial, por mérito próprio.

Assim como todos os outros espíritos, Jesus percorreu toda escala evolutiva em mundos que já nem existem mais, e tornou-se perfeito, um Espírito Puro, como todos seremos um dia.

Ele não é Criador, é Construtor; é conforme orientação do Espírito André Luiz (Evolução em Dois Mundos), um Co-criador em Plano Maior.

Para o nosso planeta, Jesus é o co-criador dele, numa “parceria” com Deus; é o Mentor Espiritual; os Espíritos o definem como Governador Espiritual da Terra.
 
A missão de Jesus na Terra, como ele deixa claro nos evangelhos, foi o de pacificador, exemplificador, que veio nos explicar as Leis que Moisés já tinha trazido e nos mostrar a Lei do Amor.

Como bem diz Thiago Bernardes (O Consolador - Ano 3 - N° 134 - 22 de Novembro de 2009) Jesus veio ao mundo para, como profetizou Isaías, fazer raiar a luz aos que se achavam na região da morte, dar crença aos que não a tinham, guiar os que se haviam perdido e se achavam desviados da estrada da vida e, finalmente, apresentar-se a todos como o modelo, o paradigma, o enviado de Deus, o único capacitado a legar a nós um ensino puro e perfeito. É daí que surgiria a conhecida sentença que o evangelista João lhe atribuiu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vai ao Pai senão por mim” (João, 14:6).
 
Esperamos ter ajudado
 
Elo/CVDEE

quarta-feira, 7 de março de 2018

Você sabia?!


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Agenda de Divaldo Franco - Março/18 - EUA e Brasil


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LE - Questão 932


segunda-feira, 5 de março de 2018

Falhas na memória podem ser importantes para funcionamento do cérebro, diz estudo

Qual foi o ganhador do Oscar de Melhor Filme em 1972?*
Se você acertou de primeira, sem apelar para o Google, parabéns. Mas poderia ser melhor não ter lembrado: um estudo de cientistas canadenses sugere que o esquecimento pode ser importante para a manutenção da memória.
O argumento é que "deletar" informações irrelevantes ajuda o cérebro a se concentrar em aspectos que possam ajudar a tomada de decisões no dia a dia.
"O verdadeiro papel da memória é otimizar o processo decisório", diz Blake Richards, cientista da Universidade de Toronto e principal autor do novo trabalho.
Segundo Richards, o grosso das pesquisas em neurobiologia relacionadas à memória prioriza os mecanismos celulares de armazenamento de informações pelo cérebro, um processo conhecido como persistência. E pouca atenção é dada ao mecanismos responsáveis pelo processo de esquecimento (transiência).
Também é comum que a falta de habilidade para lembrar seja atribuída a uma falha no armazenamento e acionamento de informações pelo cérebro.
"Encontramos bastante evidência de que há mecanismos promovendo a perda de memória e que são distintos dos envolvidos no armazenamento de informações", diz Paul Frankland, outro cientista participando do estudo.
Frankland explica que um outro experimento realizado por seu laboratório no hospital infantil SickKids constatou que o crescimento de novos neurônios no hipocampo (estrutura cerebral considerada a principal sede da memória) parece promover o esquecimento. Em pessoas jovens, essa é area do cérebro que gera mais células.
Tal mecanismo pode explicar por que adultos normalmente não têm memórias para eventos ocorridos antes dos 4 anos de idade.
Em um texto publicado na revista científica Neuron, os cientistas canadenses fazem também referência a um experimento em ratos colocados em labirintos, que tiveram menos dificuldades para encontrar saídas diferentes quando foram drogados para esquecer a localização da saída anterior.
Richards explica que há duas grandes razões para explicar por que o cérebro gasta energia para deletar informações depois de também consumir reservas para armazená-las. A primeira é a necessidade de eliminar informações ultrapassadas.
"Se você está navegando pelo mundo e seu cérebro está constantemente carregando memórias conflitantes, isso tornará mais difícil tomar uma decisão consciente".
A outra razão está ligada a um conceito usado em projetos de inteligência artificial, a regularização. Consiste em tentar fazer com que computadores aprendam a fazer generalizações com base em grande quantidade de dados. Para fazer isso, é necessário esquecer detalhes nos dados para priorizar a informação necessária para decisões.
"A melhor coisa para a memória não é guardar absolutamente tudo", diz Richards. "Se você está tentando tomar uma decisão, isso será impossível se seu cérebro é constantemente bombardeado com informações inúteis."
O cientista canadense questiona ainda o que chama de "idealização" de pessoas com boa memória.
"O objetivo da memória não é ser capaz de lembrar quem ganhou o quê em 1972", ressalta.
*O Oscar para Melhor Filme em 1972 foi para "Operação França"
Notícia publicada na BBC Brasil, em 22 de agosto de 2017.

Glória Alves** comenta

A pergunta da matéria: “qual foi o ganhador do Oscar de Melhor Filme em 1972?”, somente os cinéfilos, acredito eu, ou o Google, podem responder. Perguntas como: "que dia é hoje?", "o que foi que você comeu ontem?", muitos de nós na hora pode não lembrar.
O esquecimento é algo que perturba e muitas vezes nos deixa angustiados. Quando esqueço alguma coisa, e isso acontece quase sempre, fico preocupada. As falhas da memória são horríveis, às vezes nos deixam em situações difíceis, como, por exemplo, quando nos encontramos com um conhecido e não nos lembramos do nome dele e ficamos disfarçando o esquecimento; quando não nos lembramos onde colocamos algum objeto; e aquele livro, como é mesmo o título? Você sai de casa para ir ao Banco e no meio do caminho percebe que esqueceu o cartão ou a conta que era para pagar. Pior mesmo é quando num meio de uma conversa esquecemos o que íamos falar. Nossa!, é angustiante!
Quando o esquecimento acontece com os mais jovens, logo temos uma explicação que parece pronta: “Ah, ele é desligado, não presta atenção em nada, só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço.” Agora, quando se trata dos mais idosos, a coisa muda de figura, a reação dos outros e deles mesmos é diferente.
Nas últimas décadas, a população de pessoas acima dos 60 anos aumentou muito, algumas delas ultrapassam os 80, 90 anos, outras chegam aos 100 anos, e de acordo com o processo do envelhecimento vivem em condições clínicas satisfatórias, mas quando se trata da memória, raras são as que não apresentam dificuldades com as recordações. Em geral, as recordações do passado permanecem vivas, com todos os seus pormenores, mas a memória falha, quando querem lembrar de acontecimentos recentes. Isso desconcerta um pouco os familiares. Outro dia escutei alguém dizer que sua mãe estava esquecida porque fez a mesma pergunta mais de três vezes.
“Todavia, muitos creem que a velhice é sinal de perda de memória, de deterioramento do raciocínio, do desequilíbrio das emoções... Sem dúvida, com o suceder dos anos, a maquinaria orgânica experimenta desgaste e, certamente, diminui a capacidade de produção e eficiência de resultados.”(1)
“Entretanto, a perda de memória não é sintoma exclusivo do envelhecimento, porquanto muitos fatores contribuem para essa ocorrência em qualquer idade, como as enfermidades sutis, quais sejam as infecções urinárias, as intoxicações por medicamentos, a depressão, o mal de Alzheimer, etc. O importante, desse modo, é o estado psíquico do indivíduo, que lhe determina qual a fase em que se encontra e lhe apraz permanecer; se na juventude que se alonga ou na velhice que lhe chega precocemente.”(2)
Existem várias matérias na Internet sobre pesquisas e estudos sobre o cérebro, mas, como leigos, precisamos entender um pouco sobre o seu funcionamento. O cérebro humano é hoje conhecido como um extraordinário e incomum conjunto harmônico de setenta e cinco a cem bilhões de neurônios em circuito especializado e complexo, como o mais notável computador que a mente ainda não pode conceber. Ele é responsável pelas ações voluntárias e involuntárias do nosso corpo, é formado por diferentes estruturas, com funções diferentes, como o córtex cerebral, parte externa, que todos chamam de ‘massa cinzenta’, responsável pela nossa capacidade de pensamento, movimento voluntário, linguagem, julgamento e percepção; cerebelo, responsável pelas funções de movimento, equilíbrio e postura; tronco encefálico é a parte mais primitiva do nosso sistema nervoso central, também é conhecida como cérebro reptiliano, responsável pelas funções involuntárias, respiração, ritmo dos batimentos cardíacos e pressão arterial e o hipocampo, responsável pelas funções de novas memórias e também está associado com a aprendizagem e emoções. Em contrapartida, o armazenamento da memória de longo prazo está relacionado ao córtex cerebral.
A nossa matéria de hoje trata de um estudo realizado por cientistas canadenses; eles sugerem que o esquecimento pode ser importante para a manutenção da memória.
O médico e pesquisador do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Doutor Wilson Jacob Filho, esclarece que “o esquecimento é parte da formação da memória e está relacionado à aprendizagem, mas ainda não temos clareza de como funciona esse processo no cérebro. Sabe-se, no entanto, que a memória tem caráter seletivo, isto é, o cérebro escolhe o que lembrar. Para aprender alguma coisa, temos que esquecer outras.”(3)
“Existem ainda os chamados lapsos de memória, aqueles momentos em que alguma palavra ou nome nos escapam, eles são bastante comuns e podem acontecer em qualquer idade, podendo ser apenas uma distração ou mesmo sintoma de cansaço”.(4)
Os cientistas canadenses, citados na matéria da BBC, em suas pesquisas, concluíram que “o esquecimento pode ser importante para a manutenção da memória, e que "deletar" informações irrelevantes ajuda o cérebro a se concentrar em aspectos que possam ajudar a tomada de decisões no dia a dia.” Blake Richards, cientista da Universidade de Toronto e principal autor do novo trabalho, diz que "o verdadeiro papel da memória é otimizar o processo decisório”. "Se você está tentando tomar uma decisão, isso será impossível se seu cérebro é constantemente bombardeado com informações inúteis", diz Richards.
Segundo o dicionário de significados, otimizar significa tornar ótimo ou ideal. Otimizar o cérebro é extrair o melhor rendimento possível dele no dia a dia, criando condições favoráveis para seu desempenho, dar um upgrade no cérebro. Focar no que nos interessa, naquilo que é importante reter para realizarmos o aprendizado. "A melhor coisa para a memória não é guardar absolutamente tudo", diz Richards. "Se você está tentando tomar uma decisão, isso será impossível se seu cérebro é constantemente bombardeado com informações inúteis. O objetivo da memória não é ser capaz de lembrar quem ganhou o quê em 1972", ressalta.
Ocupar a memória com informações importantes, como nos celulares, onde arquivamos ou baixamos aplicativos que realmente nos interessam e são úteis, respeitando a quantidade de memória disponível. Quando uma nova atualização precisa ser baixada, importante para o funcionamento de um aplicativo, se não tivermos o espaço necessário na memória do celular, não conseguiremos realizar essa atualização, só nos resta deletarmos alguns itens que já não são tão importantes para nós.
Uma das fases da memória é a aquisição, antes de recordar temos de aprender, sem aprendizagem não há memória. A aprendizagem pode ocorrer de diferentes formas e depende da atenção que damos ao evento ou acontecimento. Através da atenção, ignoramos os estímulos que não têm interesse para nós e retemos os que consideramos importantes, mas para os conservar é necessário à sua codificação, isto é, à forma como um item de informação é colocado na memória.
Em outros estudos, pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia, descobriram que, durante o sono, os neurônios fazem novas conexões cerebrais, estimulando a solução de problemas. Sabemos que uma das funções do sono se destina à recuperação pelo organismo de um possível débito energético estabelecido durante a vigília; outras funções ocorrem na fase do sono REM (sigla em inglês para o movimento rápido dos olhos), como por exemplo: manutenção do equilíbrio geral do organismo, das substâncias químicas no cérebro que regulam o ciclo vigília-sono, consolidação da memória e a regulação da temperatura corporal.
"Esse estudo reforça outros trabalhos", disse à ISTOÉ o psicólogo americano John M. Grohol, um dos entusiastas da tese. "Já existiam evidências de que, quanto mais pensamos sobre um assunto, pior a decisão tomada. No sono, o inconsciente trabalha sem teorias preconcebidas." A pessoa encontra uma saída melhor para a dúvida se parar de pensar nela exaustivamente. Dormir é o descanso ideal para o cérebro ativar a criatividade na fase REM.(5)
À luz do Espiritismo, entende-se que a memória é patrimônio da alma, pois “é a alma quem pensa”.(6) A memória da aprendizagem e dos fatos jamais se perde porque esta não é patrimônio do cérebro físico, instrumento que traduz a mente, está incorporada no períspirito. “O corpo espiritual não retém somente a prerrogativa de constituir a fonte da misteriosa força plástica da vida, a qual opera a oxidação orgânica; é também ele a sede das faculdades, dos sentimentos, da inteligência e, sobretudo o santuário da memória, em que o ser encontra os elementos comprobatórios da sua identidade, através de todas as mutações e transformações da matéria.”(7)
E concluindo esse tema complexo que é ainda para nós o cérebro, trazemos os esclarecimentos do Espírito André Luiz: “Não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que, porém, se divide em três regiões distintas. No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes; figuremo-lo como sendo o porão da individualidade, onde arquivamos todas as experiências e registramos os menores fatos da vida. Na região do córtex motor, zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestações imprescindíveis no atual momento evolutivo do nosso modo de ser. Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução.”(8)

Bibliografia:

(1) “Vida: Desafios e Soluções - Espírito Joanna de Ângelis - Divaldo Franco;
(2) idem (1);
(3) “Revista pré.univesp” - Nº.61  UNIVERSO  Dez 2016 - Jan 2017 <http://pre.univesp.br/lapsos-e-lembrancas#.WoXOEainHDc>;
(4) Idem (3);
(5) “Revista Isto É” -  A Arte de Decidir - João Loes e Suzane G. Frutuoso <https://istoe.com.br/8268_A+ARTE+DE+DECIDIR/>;
(6) “O Livro dos Espíritos” - Allan Kardec - Q. 89.a;
(7) “Emmanuel” - Espírito Emmanuel - Chico Xavier - Cap. XXIV - O Corpo Espiritual;
(8) “No Mundo Maior” - Espírito André Luiz - Chico Xavier - Cap. 3 - A Casa Mental.
** Glória Alves nasceu em 1º de agosto de 1956, na cidade do Rio de Janeiro. Bacharel e licenciada em Física. É espírita e trabalhadora do Grupo Espírita Auta de Souza (GEAS). Colaboradora do Espiritismo.net no Serviço de Atendimento Fraterno off-line e estudos das Obras de André Luiz, no Paltalk.

3º Encontro do Nuvet - Nucleo de Medicina Veterinária da Associação Médico-Espírita de Pernambuco (AME-EPE).

Será realizado no dia 10 de março de 2018. de 13h30 às 18h na sede da Associação Médica de Pernambuco, o 3º Encontro do Nuvet - Nucleo de Medicina Veterinária da Associação Médico-Espírita de Pernambuco (AME-EPE).
Na programação, Irvênia Prada da AME de São Paulo falará acerca da natureza e das emoções dos animais e Andrea Nelby, da própria AME-EPE trabalhará o tema "Irmão Sol, Irmã Lua, Irmão Lobo".
A sede a Associação Médica de Pernambuco fica na Rua Osvaldo Cruz, 339 - Boa Vista, Recife/PE. Mais informações podem ser obttidas em www.ame-epe.com.br.


9º Congresso de Estudos Espíritas - Tema central : "Temas Gerais Sobre a Ciência e a Filosofia Espírita".

Será realizado no dia 25 de março de 2018, de 8h30 às 13h no Centro Espírita Léon Denis do Rio de Janeiro (CELD), o 9º Congresso de Estudos Espíritas.
O tema central é "Temas Gerais Sobre a Ciência e a Filosofia Espírita". Haverá centros de interesse como "Valorização da Vida", "Espiritismo e a Tecnologia", "Ufologia", "Meio Ambiente" e também atividades para crianças e jovens no Celdinho.
O CELD fica na Rua Abílio dos Santos, 137 - Bento Ribeiro, Rio de Janeiro/RJ. Mais informações podem ser obtidas em www.celd.org.br ou através do telefone (21) 2452-1846.


1º Congresso Latino Americano no Uruguai

De 16 a 18 de março de 2018 acontecerá no Parque Hotel Jean Clevers em Punta Del Este o 1º Congresso Latino Americano de Medicina e Espiritualidade.
Entre os palestrantes estarão os brasileiros Andrei Moreira, Maria Cristiana Fervenza, Gilson Luis Roberto, Alejandro Vera e Marco Aurélio Vasconcelos.Haverá também oradores de Colômbia, Uruguai, Argentina, Chile e Panamá.
As inscrições no Brasil podem ser feitas através da página da AME de Livramento/RS no Facebook e dos telefones (55) 3241-1476 e 98135-6768.