Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão –
Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda,
psicografia de Divaldo Pereira Franco
A038
– Cap. 15 – Enfermidade salvadora – Segunda Parte
CONCLUSÃO
QUESTÕES
PARA ESTUDO
1 – O que é uma enfermidade simulacro?
Qual a raiz da doença de Ana Maria e como ela se libertou da enfermidade?
Segundo Petitinga, enfermidade simulacro é aquela que se instala por causas
espirituais, isto é, da permuta de fluidos nocivos entre o encarnado e a
entidade obsessora.
É evidente que a causa microbiológica ocorre: a infecção por microorganismos.
No entanto, na base deste caso está a permuta dos fluidos deletérios, o que
abre canais no sistema imunitário para a instalação da infecção, e enfraquece o
seu combate contra os agentes infecciosos. Tanto assim que, rompido o laço
obsessivo, o sistema imunológico vence a enfermidade, e a pessoa recupera a
saúde – como se sucedeu com Ana Maria.
Enfermidades simulacros são comuns nos casos de obsessão: podemos encontrar na
tuberculose (como haveremos de estudar em outra obra do mesmo autor
espiritual), desordens psíquicas, hormonais, etc.
2 – Como estava acontecendo a
transformação de Marta, a filha de D. Rosa antes envolvida nos trabalhos
espirituais inferiores?
Marta ia recuperando sua liberdade espiritual à medida que deixava os baixos
objetivos de outrora, para os elevados fins de auxiliar o próximo, secundada
por benfeitores.
No entanto, conforme narrado pelo autor, devido à sua longa permanência com
entidades inferiores, em constante permuta de energias grosseiras, ela
havia viciado suas faculdades mediúnicas. Deste modo, a par dos novos rumos que
dava à mediunidade, sofria o assédio das antigas entidades, que encontrava em
Marta receptividade, pois suas faculdades estavam viciadas. No entanto, tanto
mais ela persistisse nos elevados caminhos, tanto mais ela se distanciaria das
insinuações inferiores de seus antigos comparsas espirituais.
Semelhante ao caso Marta, temos um mecanismo comum a várias pessoas que, embora
com conhecimento espírita, mas por não o avaliarem bem, se acumpliciam
rotineiramente com atividades espirituais grosseiras, escusando-se em certa
“imunidade” advinda de informações que carregam, mas que depois reclamam das
consequências advindas da convivência espiritual inferior.
3 – É o possível, segundo o Espiritismo,
que um homem mau, secundado por um espírito também mau, praticar o mal ao seu
próximo? Justifique.
Não. Conforme os benfeitores afirmam, não é possível, pois Deus não o
permitiria. Ora, viveríamos em grande perigo se fosse possível tal ação!
Afinal, abriríamos campo para as maiores injustiças!
Os benfeitores afirmam que médiuns, guiados pelas suas próprias imperfeições,
podem sim se acumpliciar com espíritos de igual inferioridade, porém a ação
magnética de ambos tem limites, isto é, não podem gerar o mal ao próximo.
Equipe
Manoel Philomeno
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