segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A038 – Cap. 15 – Enfermidade salvadora – Segunda Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A038 – Cap. 15 – Enfermidade salvadora – Segunda Parte
CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – O que é uma enfermidade simulacro? Qual a raiz da doença de Ana Maria e como ela se libertou da enfermidade?

Segundo Petitinga, enfermidade simulacro é aquela que se instala por causas espirituais, isto é, da permuta de fluidos nocivos entre o encarnado e a entidade obsessora. 
É evidente que a causa microbiológica ocorre: a infecção por microorganismos. No entanto, na base deste caso está a permuta dos fluidos deletérios, o que abre canais no sistema imunitário para a instalação da infecção, e enfraquece o seu combate contra os agentes infecciosos. Tanto assim que, rompido o laço obsessivo, o sistema imunológico vence a enfermidade, e a pessoa recupera a saúde – como se sucedeu com Ana Maria.
Enfermidades simulacros são comuns nos casos de obsessão: podemos encontrar na tuberculose (como haveremos de estudar em outra obra do mesmo autor espiritual), desordens psíquicas, hormonais, etc.

2 – Como estava acontecendo a transformação de Marta, a filha de D. Rosa antes envolvida nos trabalhos espirituais inferiores?

Marta ia recuperando sua liberdade espiritual à medida que deixava os baixos objetivos de outrora, para os elevados fins de auxiliar o próximo, secundada por benfeitores. 
No entanto, conforme narrado pelo autor, devido à sua longa permanência com entidades inferiores, em  constante permuta de energias grosseiras, ela havia viciado suas faculdades mediúnicas. Deste modo, a par dos novos rumos que dava à mediunidade, sofria o assédio das antigas entidades, que encontrava em Marta receptividade, pois suas faculdades estavam viciadas. No entanto, tanto mais ela persistisse nos elevados caminhos, tanto mais ela se distanciaria das insinuações inferiores de seus antigos comparsas espirituais.
Semelhante ao caso Marta, temos um mecanismo comum a várias pessoas que, embora com conhecimento espírita, mas por não o avaliarem bem, se acumpliciam rotineiramente com atividades espirituais grosseiras, escusando-se em certa “imunidade” advinda de informações que carregam, mas que depois reclamam das consequências advindas da convivência espiritual inferior.

3 – É o possível, segundo o Espiritismo, que um homem mau, secundado por um espírito também mau, praticar o mal ao seu próximo? Justifique.

Não. Conforme os benfeitores afirmam, não é possível, pois Deus não o permitiria. Ora, viveríamos em grande perigo se fosse possível tal ação! Afinal, abriríamos campo para as maiores injustiças!
Os benfeitores afirmam que médiuns, guiados pelas suas próprias imperfeições, podem sim se acumpliciar com espíritos de igual inferioridade, porém a ação magnética de ambos tem limites, isto é, não podem gerar o mal ao próximo.


Equipe Manoel Philomeno

Nenhum comentário:

Postar um comentário