terça-feira, 21 de março de 2017

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A028 – Cap. 11 – As agressões– Primeira Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A028 – Cap. 11 – As agressões– Primeira Parte
 CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – O narrador afirma que o Espiritismo é capaz de promover em alguém um constante combate pela própria transformação moral, produzindo, assim, cristãos verdadeiros. A que se deve esta capacidade do Espiritismo? E como construir cristãos verdadeiros?
A capacidade transformadora do Espiritismo provém do esclarecimento impar que produz.
Isto é, diferentemente de todas as outras religiões, que estão assentadas nos dogmas e na fé cega, a qual exige que o fiel acredite sem questionar, a doutrina espírita não pede credulidade cega, porque ela pretende esclarecer, explicar, dar detalhes... dando a cada um a capacidade de verificar por si mesmo. É ela o Consolador Prometido por Jesus!
O Espiritismo elucida nossa natureza espiritual, por conseguinte, nossas verdadeiras responsabilidades; apresenta o mundo espiritual em detalhes; e consola afirmando que há possibilidade de nos comunicarmos com os espíritos e que eles estão a nossa volta! Assim, o espírita inevitavelmente é convocado a se posicionar, e tomar a atitude cristã!
2 – Por que parte dos integrantes da equipe de desobsessão da Casa Espírita estava experimentando certa melancolia e irritabilidade após os trabalhos com Dr. Teofrastus?
Conforme narra Manoel Philomeno, as ações promovidas pela equipe de desobsessão, em conjunto com os benfeitores, especialmente aquela que convencera Dr. Teofrastus a abandonar suas atividades infelizes na sua tenda de injustiças, atraíram a ira de espíritos que lá tinham interesses. Como o grupo de encarnados era o mais frágil, pois nenhuma medida tomada pelos obsessores poderia ferir as organizações espirituais superiores, eles se lançaram sobre os integrantes do grupo mediúnico tentando desestimulá-los e afastá-los de seus trabalhos. A ação surtiu efeitos, porém os encarnados já estavam de sobreaviso, o que lhes facilitou a resistência.
Tal ação é extremamente comum sobre as equipes espirituais das Casas Espíritas. Realizando a desobsessão, e assim libertanto encarnados e desencarnados das cadeias de ódio e da dependência psíquica, frequetemente os grupos esbarram em interesses de entidades infelizes, o que, naturalmente, atrai o ódio delas para com os encarnados. Deste modo, os trabalhadores espíritas devem redobrar sua vigilância para que não se torne um alvo fácil para estas entidades.
3 – Explique as duas técnicas de obsessão narradas por Manoel Philomeno.
O autor narra duas interessantes técnicas de obsessão e que cabe bem a nossa atenção, na qualidade de trabalhadores espíritas:
A) um encarnado enfrenta terríveis problemas de obsessão. Convidado, passa a frequentar o Centro Espírita na esperança de resolver sua perturbação. No entanto, os obsessores neste período acentuam sua ação corrosiva, espalhando-a inclusive para os demais elementos da família. Como o encarnado obsediado não compreende a vida espiritual, é de outra religião, e muitas vezes alimentado pelas superstições religiosas (entre as quais "o demônio ronda as casas espíritas"), logo abandona o tratamento. Repentinamente, a vida melhora, a saúde volta ao normal e a família se tranquiliza, e aí ele vê lógica na superstição. Porém, pouco tempo depois, os obsessores retornam e aprofundam de uma só vez a obsessão, pois, quase sempre, reencontram o encarnado sem vigilância, cultivando os mesmos hábitos "plugues" da obsessão.
B) encarnado com obsessão. Inicia o tratamento espiritual. Levando com comprometimento o tratamento, muda suas atitudes, procura trabalhos fraternos e a prece... Rapidamente melhora. Porém, a transformação não é tão verdadeira... Sentindo-se melhor, pouco tempo depois voltar a se permitir "concessões morais" de outrora. Estas concessões vão se avolumando, avolumando... até que a obsessão retorna mais profunda e destruidora. Manoel Philomeno esclarece que a rápida melhora do paciente se deve ao afastamento proposital dos obsessores, que permanecem observando. Sabem que ele ainda não irá promover uma transformação real, que a fé ali é a semente que brotou entre as pedras - suas raízes são rasas.
Observa-se que a primeira técnica é comum entre os obsediados não espíritas ou que tem certa repulsa ao espiritismo, e a segunda técnica é bastante comum entre os espíritas e aqueles que querem abraçar a doutrina.
 

Equipe Manoel Philomeno

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