sábado, 26 de novembro de 2016

Conversando com Lèon Denis - Convivência


Inscrições pra COMEJUS 2017


 Começaram em 01/11/2016 as inscrições pra COMEJUS 2017 


 A Confraternização de Mocidades Espíritas de Juiz de Fora e Sub-região é um evento aberto aos jovens espíritas de 13 a 24 anos que buscam uma atividade de reflexão, amizade e estudo no período do Carnaval, que, em 2017, será entre 25 e 28 de fevereiro.
...
Aproveite que até dia 18/12 as inscrições são R$70,00! Lembrando que as vagas são limitadas, então bora fazer logo!

Já sabe como fazer?
É só imprimir a folha de inscrição no link: https://goo.gl/B8r11x , preencher corretamente, anexar ao comprovante de pagamento (realizado através do depósito na conta da AME) e entregar EM MÃOS para a secretária da AME entre 13h e 17h. Nesse momento, você receberá um comprovante de inscrição da secretária.

Todas as informações necessárias, como conta para depósito, endereço da AME, bem como informações gerais encontram-se no link acima!

Qualquer dúvida, é só falar com a gente através desse perfil.
Esperamos vocês
 
 

Conversando com Lèon Denis - A Colheita


Seminário em Minas Gerais - Seminário “O Evangelho de João” - Divinópolis

Seminário em Minas Gerais

Será realizado no dia 4 de dezembro de 2016, de 9h às 12h no Centro Espírita Jesus de Nazaré, o Seminário “O Evangelho de João”.

O facilitador será o palestrante Simão Pedro. O evento encerra o Projeto AME (Aliança Municial Espírita de Divinópolis) pela vida.

O Centro Espírita Jesus de Nazaré fica na Rua Cobre, 57 – Centro, Divinópolis/MG. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (37) 3216-3903.

Conversando com Lèon Denis - A Honestidade


Música espírita em RJ - 6ª Mostra de Música Espírita de Três Rios.


Música espírita em RJ

Acontecerá no dia 10 de dezembro de 2016, a partir das 19h no Grupo Espírita Fé e Esperança, a 6ª Mostra de Música Espírita de Três Rios.

Na programação, ambientação com Oficina de Violeiros Novo Amanhecer a partir das 18h40 e apresentações de Hércules Mota, Evaldo Júnior, Coral Fé e Caridade, Ricardo Sardinha, entre outros.

O Grupo Espírita Fé e Esperança fica na Rua Dr. Walmir Peçanha, Centro - Três Rios/RJ. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (24) 98115-4078.

Conversando com Lèon Denis - Devotamento


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Americano congelado na neve é ressuscitado com técnica que esquenta sangue

Americano congelado na neve é ressuscitado com técnica que esquenta sangue


Como um homem que congelou até a morte voltou à vida?

Justin Smith foi encontrado desacordado na neve em Tresckow, no Estado da Pensilvânia (EUA), na manhã de 21 de fevereiro de 2015, aparentemente morto.

"Todos os sinais nos levam a acreditar que ele esteja morto há bastante tempo", disse um paramédico em contato com a polícia.

O drama do estudante de psicologia de 26 anos começara na noite anterior, por volta das 21h30, quando ele voltava a pé de um centro social onde costumava beber com amigos. Era um caminho de 3 km que ele costumava fazer para evitar beber e dirigir.

Ele não se lembra de ter escorregado e batido a cabeça, mas é o que os médicos acreditam que tenha ocorrido.

Justin caiu de costas em um monte de neve, sem casaco, de olhos abertos e olhando para cima.

Foi como o pai do jovem, o professor Don Smith, o encontrou na manhã seguinte, às 7h30, após alerta de uma amiga do filho que estava preocupada. A temperatura naquela noite chegara a -4ºC.


Congelado como concreto

"Ele estava congelado, como um bloco de concreto. Comecei a chacoalhá-lo e dizer: você não vai me deixar", diz o pai.

Médicos descreveram o caso de Justin como um "milagre médico", como talvez a única pessoa que tenha sobrevivido a uma hipotermia tão grave.

No setor de emergência do hospital de Lehigh Valley, o jovem foi atendido por uma equipe de 15 pessoas, e passou por duas horas de ressuscitação cardiopulmonar, enquanto seu corpo era reaquecido lentamente.

Em seguida, ele foi levado de helicóptero até um hospital em um voo de 18 minutos, em que paramédicos fizeram 100 compressões cardíacas por minuto, com oxigenações, para manter o fluxo de sangue para o cérebro.

No hospital, Justin foi ressuscitado por meio de um procedimento chamado oxigenação por membrana extracorpórea, em que o sangue é removido, oxigenado e aquecido antes de ser bombeado de volta ao corpo.

A técnica é normalmente usada como último recurso para salvar pacientes com pulmões ou corações comprometidos por infarto ou casos graves de gripe.

O cirurgião cardiotorácico James Wu, que atendeu Justin, disse que a família deveria se preparar para o pior, pois as chances de sobrevivência do paciente eram de 50%. Contudo, 90 minutos depois, o corpo de Justin estava se aquecendo, e logo o coração já batia sozinho.

Mas o estudante ainda estava em coma, e era mantido vivo com ajuda de aparelhos. Dias depois, a surpresa: testes mostravam que o cérebro de Justin estava normal. "Estávamos eufóricos. Acreditamos que era um milagre acontecendo em nossa frente", disse o neurologista John Castaldo.


Recuperação lenta

O médico, no entanto, suspeitava que Justin pudesse sobreviver em estado vegetativo. Um mês depois, os olhos de Justin começaram a seguir o rosto de Castaldo - era um sinal de recuperação do cérebro.

Justin passou cerca de três meses internado - seus rins e pulmões não funcionavam, e ele teve os dedões do pé e os dedos mínimos das mãos amputados por decorrência de gangrena.

Aos poucos, sua personalidade, memória e atenção foram voltando. Justin teve que reaprender a usar as mãos e a andar. Após meses de recuperação, já estava jogando golfe e planejando o retorno à universidade.

Nesta semana, Justin voltou ao hospital para agradecer à equipe que salvou sua vida.

"Eu sou apenas muito grato. Sou a prova do que pode acontecer quando grandes pessoas trabalham em conjunto", disse Justin, ou "homem de gelo", como foi apelidado pelos amigos.

Notícia publicada na BBC Brasil, em 21 de janeiro de 2016.


Breno Henrique de Sousa* comenta

O limite entre a vida e a morte

Casos como o de Justin nos faz refletir sobre o quão pouco sabemos sobre os limites entre a vida e morte e como esses limites podem ser mudados com o avanço da tecnologia. O caso foi classificado como um milagre médico, porém, as coisas que eram consideradas milagres no passado tornaram-se comuns no dia a dia.

Todos os dias surgem notícias de curas improváveis ou pessoas que escaparam de uma situação desastrosa ou perigosa como um grave acidente, contrariando todas as possibilidades e muitas vezes escapando ilesas. Quem pode ter certeza de que alguém morrerá ou escapará mesmo quando as possibilidades dizem o contrário? Por isso o Espiritismo é contrário a eutanásia, mesmo naquelas situações onde alguém sofre de uma doença terminal.

Acontece também que, do ponto de vista espiritual, a vida humana tem outro significado diferente daquele atribuído pelo ponto de vista materialista. Cada segundo da existência humana pode significar grande diferença sobre a forma que o espírito se encontrará na vida espiritual. O valor da resignação perante a dor pode ter resultado transformador na índole do indivíduo, essa transformação faz toda diferença seja em quem continua encarnado e ainda mais em quem desencarna.

As dores atrozes na vida de alguém representam uma senda dolorosa que deve conduzir ao resgate dos nossos débitos passados pela atitude laboriosa no bem. A dor em si é apenas um elemento transformador que permite dar novo significado às nossas experiências e redimensionar o valor da vida. Abreviar a dor por uma interrupção deliberada da vida parece ser uma forma de oferecer dignidade e alívio a um convalescente, mas, na verdade, a eutanásia representa uma interrupção prematura da vida e traz como consequência o prolongamento do sofrimento no mundo espiritual.

A passagem da vida física para a espiritual não é algo muito simples. Mesmo em condições naturais, dependendo do estado do desencarnado, ele passa por um período mais ou menos longo de perturbação e adaptação. Porém, quando essa passagem se dá pela ruptura abruta dos laços que predem o espírito ao corpo, o estado de perturbação e sofrimento é imensamente maior e mais difícil é a transição. A eutanásia será sempre um crime contra as leis divinas, trazendo consequências dolorosas e grande responsabilidade sobre quem decide realizá-la, sejam os familiares, ou o próprio convalescente que, tendo consciência de sua escolha, torna-se, por isso, um suicida.

Isso não significa que não se deve aliviar a dor do convalescente com os devidos cuidados paliativos, o que é muito diferente de uma ação deliberada e arbitrária de interromper a vida. Resignar-se no sofrimento não significa ser masoquista, isso seria outro grande equívoco, pois Deus nos faculta os meios de aliviar o sofrimento do nosso próximo e normalmente nos utiliza uns aos outros para sermos instrumento de alívio, exercitando a compaixão e a misericórdia.

Encerremos com essa reflexão encontrada em O Evangelho Segundo o Espiritismo que no Capítulo V (Bem Aventurados os Aflitos, item 28) nos brinda com essa excelente reflexão:

Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústias, apressando-se-lhe o fim?

Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até à borda do fosso, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar ideias diversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?

Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.

O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro. - S. Luís. (Paris, 1860.)

* Breno Henrique de Sousa é paraibano, professor da Universidade Federal da Paraíba nas áreas de Ciências Agrárias e Meio Ambiente. Está no movimento Espírita desde 1994, sendo articulista e expositor. Atualmente faz parte da Federação Espírita Paraibana e atua em diversas instituições na sua região.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Reflexao: Qual é o seu limite?


Assista um vídeo sobre o tema aqui

Passe adiante... Não julgueis




NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS. AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

 
            11 – Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).

Segundo o dicionário Aurélio a palavra ''julgamento'' significa: Ato ou efeito de julgar.  Opinião, juízo, apreciação: submeto-me a seu julgamento.  Decisão, sentença emanada de um tribunal ou juiz (http://www.dicionariodoaurelio.com/Julgamento.html).

"Amigo,
Examina o trabalho que desempenhas.
Analisa a própria conduta.

Observa os atos que te definem.

Vigia as palavras que proferes.

Aprimora os pensamentos que emites.

Pondera as responsabilidades que recebeste.

Aperfeiçoa os próprios sentimentos.

Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.

Arrola os pontos fracos da própria personalidade.
Inventaria os débitos em que te inseriste.
Sê o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o guarda de tua mente.

Mas, se não deténs contigo a função do juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem dois problemas, absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo de manifestações particulares.
Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e a sua dor.
Antes de julgar, busca entender o próximo e compadece-te, para que a tua palavra seja uma luz de fraternidade no incentivo do bem.

E, acima de tudo, lembra-te de que amanhã, outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros.

Então, serás julgado pelos teus julgamentos e medido, segundo as medidas que aplicas aos que te seguem.

ANDRÉ LUIZ
(De “Comandos do Amor”, de Francisco Cândido Xavier)
Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?

            Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo, daqueles cuja tutela vos foi confiada. Mas, por isso mesmo, deveis fazê-lo com moderação, para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado possível. Ao demais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 10. Item 19. S. Luís. Paris, 1860. Allan Kardec.)

            Não é possível que Jesus haja proibido se censure o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. E o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.  (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 10. Item 13. Allan Kardec.)

            Considerando a determinação positiva do “não julgueis”, como poderemos discernir do mal, sem julgamento? -Entre julgar e discernir, há sempre grande distância. O ato de julgar para a especificação de conseqüência definitiva pertence à autoridade divina, porém, o direito da análise está instituído para todos os Espíritos, de modo que, discernindo o bem e o mal, o erro e a verdade, possam as criaturas traçar as diretrizes do seu melhor caminho para Deus.(O Consolador. Questão 63. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier). 

            Julgar uma ação é diferente de julgar a criatura. Posso julgar e considerar a prostituição moralmente errada, mas não posso e não devo julgar a pessoa prostituída. (Renovando Atitudes. Cap. 1. Espírito Hammed. Francisco do Espírito Santo Neto).

            Nas horas comuns da existência, procuremos a luz evangélica para analisar o erro e a verdade, discernir o bem e o mal; todavia, no instante dos julgamentos definitivos, entreguemos os processos a Deus, que, antes, de nós, saberá sempre o melhor caminho da regeneração dos seus filhos trabalhadores. (O Consolador. Questão 64. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier). 

            Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?

            Tudo depende da intenção. Certamente, não é proibido ver o mal quando o mal existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos?

            Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?

            É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se toma apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 10. Itens 20 e 21. S. Luís. Paris, 1860. Allan Kardec.)

             É responsável o homem pelo seu pensamento?

            Perante Deus, é. Somente a Deus sendo possível conhecê-lo, Ele o condena ou absolve, segundo a Sua justiça. (O Livro dos Espíritos. Questão 834. Allan Kardec).       

            (...) Somente a Deus pertence o direito de julgar a consciência. Se o homem regula, pelas suas leis, a relação de homem para homem, Deus, por suas leis naturais, regula as relações do homem com Deus. ( O Livro dos Espíritos. Questão 836. Allan Kardec).

        Certamente, há cortes e autoridades credenciadas para o ministério de saneamento moral da sociedade, encarregadas dos processos que envolvem os delituosos, e os julgam, estabelecendo os instrumentos reeducativos, jamais

punitivos, pois que, se o fizessem, incidiriam em erros idênticos, se não mais graves. (Jesus e atualidade. Cap. 5. Espírito Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo Pereira Franco).

              O Senhor suscitou a formação de juízes na organização social do mundo para que esses magistrados estudem os processos em que nos tornemos passíveis de corrigenda ou segregação, conforme o grau de periculosidade, que venhamos a apresentar na convivência uns com os outros.

             Por outro lado, os princípios de causa e efeito dispõem da sua própria penalogia ante a Divina Justiça.

            Cada qual de nós traz em si e consigo os resultados das próprias ações.

            Ninguém foge às leis que asseguram a harmonia do Universo.( Na era do Espírito. Prova e Julgamento. Espírito Emmanuel. Chico Xavier e Herculano Pires).

           Como atua o mecanismo da Justiça no Plano Espiri­tual?

          - No mundo espiritual, decerto, a autoridade da Justiça funciona com maior segurança, embora saibamos que o meca­nismo da regeneração vige, antes de tudo, na consciência do próprio indivíduo.

            Ainda assim, existem aqui, como é natural, santuários e tribunais, em que magistrados dignos e imparciais examinam as responsabilidades humanas, sopesando-Lhes os méritos e demé­ritos.

            A organização do júri, em numerosos casos, é aqui obser­vada, necessariamente, porém, constituída de Espíritos integra­dos no conhecimento do Direito, com dilatadas noções de culpa e resgate, erro e corrigenda, psicologia humana e ciências so­ciais, a fim de que as sentenças ou informações proferidas se atenham à precisa harmonia, perante a Divina Providência, con­substanciada no amor que ilumina e na sabedoria que sustenta.

            Há delinqüentes tanto no plano terrestre quanto no plano espiritual, e, em razão disso, não apenas os homens recentemen­te desencarnados são entregues a julgamento específico, sempre que necessário, mas também as entidades desencarnadas que, no cumprimento de determinadas tarefas, se deixam, muitas ve­zes, arrastar a paixões e caprichos inconfessáveis.

          É importante anotar, contudo, que quanto mais baixo é o grau evolutivo dos culpados, mais sumário é o julgamento pelas autoridades cabíveis, e, quanto mais avançados os valores cultu­rais e morais do indivíduo, mais complexo é o exame dos pro­cessos de criminalidade em que se emaranham, não só pela in­fluência com que atuam nos destinos alheios, como também porque o Espírito, quando ajustado à consciência dos próprios erros, ansioso de reabilitar-se perante a vida e diante daqueles que mais ama, suplica por si mesmo a sentença punitiva que re­conhece indispensável à própria restauração. (Evolução em dois mundos. Cap. 6 . Justiça na Espiritualidade. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).

            Tem compaixão de quem cai. A consciência dele será o seu juiz. (Jesus e atualidade. Cap. 5. Espírito Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo Pereira Franco).

            Diante das Leis Divinas, somos juízes de nós mesmos. (Conduta Espírita. Cap. 31. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira).

     (...) Os homens chegarão a uma época em que, para julgamento de seus atos, em face dos preceitos evangélicos, um só tribunal haverá — o da pró­pria consciência, guarda das leis de Deus, o nosso Cria­dor, o nosso Juiz supremo e nosso Pai de misericórdia infinita. (Elucidações Evangélicas. Cap. 27. Antônio Luiz Sayão).

 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Para refletir... A resposta de Enéas


A RESPOSTA DE ENÉAS
 
Enquanto se esperava o médium Palhares, o velho Azevedo Cruz, doutrinador das sessões, confiava o bigode longo, comentando mordaz:

— Não reparam a ausência do Guilhermino? Desde muito tempo, não comparece.

— Que terá acontecido? — indagou D. Amália, piscando os olhos.

— Não sabem? — tornou o orientador do grupo — o nosso amigo caiu fragorosamente. Não sai do pano verde, nem se afasta do mau caminho.

— Que diz? interrogou Dona Margarida, fisgando o interlocutor por cima dos óculos — o Guilhermino desviou-se tanto? será possível?

— Ora, ora — aventurou uma senhora na turma, sussurrando —, a esposa dele é uma infortunada. Guilhermino é bastante pervertido para entender o que sejam obrigações do lar.

Azevedo, olhar transbordante de malícia, acrescentou:

— Nunca me enganou o patife. Velho malandro, o Guilhermino! Simples lobo na pele de ovelha. Conheço-lhe as patranhas, desde o primeiro dia em que me buscou, pedindo socorro.

E a conduta do ausente foi ali examinada, minúcia por minúcia.

Chamavam-lhe irmão de quando em quando, classificando-o de velhaco, alguns instantes depois.

Quando a pequena assembleia apareceu desinteressada, alguém recordou que Palhares estava demorando. Bastou isso para que se concentrasse a atenção geral do retardatário.

Após verificar que ninguém se encontrava à escuta nas vizinhanças, a Senhora Fagundes começou:

— Nosso médium já não é mais o mesmo... Nunca chega à hora, nada recebe de útil nas sessões e vive sempre desapontado...

— Não sabe o que vem acontecendo? — perguntou uma companheira irrequieta — Palhares anda agora bebericando... Por três vezes, senti-lhe pronunciado cheiro de vinho. Como poderá ele, desse modo, receber mensagens elevadas? Quando o médium esquece a responsabilidade própria, tudo vai por água abaixo...

O doutrinador fixou um gesto de puritano e considerou:

— Enquanto permanece ele no bar, demoramos aqui, aguardando reuniões improdutivas.

Palhares, presentemente, é um fracasso. Estou cansado de orar e rogar inutilmente...

Decorridos alguns instantes, entra a vítima, identificando sorrisos acolhedores.

Modifica-se a conversação.

Ao passo que o companheiro relaciona os atropelos havidos no lar, comenta-se a laboriosa missão dos médiuns. A maledicência de minutos antes converte-se em observações de suposto entendimento fraternal.

Palhares chega a sentir-se reconfortado e feliz.

Reúne-se à assembleia, em derredor da mesa.

Azevedo ora longamente, rogando a presença de Enéias, o sábio mentor dos trabalhos espirituais.

Silêncio profundo.

Enéias, contudo, não aparece.

Encerrada a sessão, os companheiros fixam o médium, quase irritados, como se fora ele exclusivamente o responsável pela ausência de comunicações com o plano superior.

Azevedo não consegue sopitar os pensamentos íntimos e exclama:

— Não posso compreender. Há mais de oito meses, estamos como que abandonados. Ora-se com fervor, pedimos humildemente; entretanto, Enéias não responde aos nossos apelos.

Todos concordam desapontados.

Na semana seguinte, reúnem-se de novo.

Nessa noite, Palhares está a postos, na hora convencional, mas espera-se pelo velho Azevedo.

Dona Amália, depois de comentar as desilusões sofridas com os vizinhos, afirmando-se perseguida de Espíritos das trevas, começa a tagarelice venenosa da noite. Baixando o tom de voz, sussurrou:

— Disseram-me no bairro que “seu” Azevedo não está procedendo como quem reconhece os deveres próprios. Meu primo afirmou que estamos redondamente enganados, que o nosso doutrinador perdeu o juízo, logo após a viuvez. Notificou-me, confidencialmente, tê-lo encontrado, por mais de uma vez, em situação equívoca, desfazendo talvez a felicidade de um lar honesto.

Palhares inclinou-se, esboçou um sorriso brejeiro e acentuou:

— Não costumo comentar os defeitos dos outros e, mormente, em se tratando dum irmão na fé; sempre estimei o silêncio da verdadeira caridade, mas, aqui para nós, a situação é de fato alarmante. Há no episódio muita coisa a lamentar. Inspira pena o companheiro infeliz.

E como o velho Arantes provocasse uma informação sólida, para conhecer a procedência da acusação, o médium deu de ombros e respondeu:

— Pelo menos é o que me disse um colega da repartição.

— Absurdo! — bradou o Sr. Siqueira, exasperado — onde chegaremos com semelhantes disparates? Azevedo não passa de miserável hipócrita.

Continuavam a operar as línguas venenosas, quando o companheiro penetrou o recinto.

Efusivas e calorosas saudações.

Nem parecia que se comentava tão escabroso assunto.

Durante meses a fio, a situação do grupo mantinha-se inalterada.

Acusavam-se as outras escolas religiosas, apontavam-se os infelizes que a provação atirava ao escárnio público, discutia-se a posição de lares alheios. E, quando faltavam indivíduos para o pasto da maledicência, maldiziam as instituições da época, criticavam os homens de responsabilidades do tempo, duvidavam de todos, espalhando-se leviandades e estabelecendo contradições.

Antes das preces de abertura, era necessário retirar os cinzeiros pletóricos, abrindo-se janelas para melhorar as condições do ambiente.

Decorrido mais de um ano, que se caracterizara pela excessiva conversação dos encarnados, com absoluto silêncio da esfera invisível, Azevedo se revelou, certa noite, mais preocupado e mais emotivo.

Estabelecido o círculo de companheiros, o velho doutrinador começou a orar, sentidamente, entre lágrimas.

Salientava o tempo de doloroso mutismo dos mentores espirituais, rogava esclarecimentos, pedia socorro, implorando auxílio dos protetores benevolentes. Lamentando a ausência de Enéias, o generoso orientador invisível que tantas vezes se manifestara noutros tempos, o chefe do grupo terminava a súplica:

— Oh! bem-amados amigos da esfera superior, não nos abandoneis... Se estamos em caminho errado, esclarecei-nos! por que permaneceis distantes há tanto tempo?! Por quem sois, atendei-nos! Ouvi as nossas rogativas, reaproximai-vos de nós, por amor de Deus!...

A essa altura, o pranto embargou-lhe a voz.

A pequena assembleia chorava também, igualmente comovida.

Quando a meditação séria empolgou a maioria dos corações, incorporou-se Enéias, valendo-se de Palhares, e exclamou para todos, pronunciando cada expressão em tom enérgico e amigo:

— Hoje, não iniciamos a palavra espiritual, rogando ao Senhor vos conceda paz e, sim, pedindo-vos, com interesse, guardeis a paz que o Senhor já nos concedeu. Vossa prece comoveu-nos a alma; entretanto, estais equivocados. Nunca estivemos ausentes do trabalho nobre. Aqui nos conservamos invariavelmente no cumprimento do dever, que é fonte de alegrias. Há mais de um ano, porém, utilizais todo o tempo no comentário venenoso e cruel.

Quando não criticais as nações, as coletividades, os lares e as reputações alheias, costumai ferir-vos uns aos outros. Como vedes, meus irmãos, estamos a esperar por vós, que tanto vos distanciastes da obrigação justa. Recordai que é necessário empregar o verbo, no sentido da criação superior. Falai, construindo com a vossa palavra algo de útil para a vida eterna. Não temos, por enquanto, outra mensagem. Quando terminardes as sessões de maledicência, estaremos prontos a iniciar convosco a sessão de Espiritismo construtivo e de Evangelho redentor.

Daí a momentos, a reunião estava finda e, naquela noite, todos se retiraram do recinto, em silêncio.


pelo Espírito Irmão X. Do livro: Pontos e Contos, Médium: Francisco Cândido Xavier
recebido de JoellSilva - grupo evangelizaçãoinfantil

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A mulher que ganha a vida matando traficantes

A mulher que ganha a vida matando traficantes

Jonathan Head
Da BBC News em Manila (Filipinas
)
 
Quando você conhece alguém que já matou seis pessoas, não imagina que seja uma mulher pequena, bastante nervosa e com um bebê a tiracolo.
 
"Meu primeiro assassinato foi há dois anos. Estava muito assustada, porque era minha primeira vez", confessa María*, que hoje é uma assassina profissional envolvida na guerra que o governo das Filipinas trava contra as drogas.
A jovem faz parte de uma equipe formada por três mulheres, que são muito valorizadas por conseguirem se aproximar das vítimas sem levantar suspeitas - que seria mais difícil se fossem homens.
Desde que Rodrigo Duterte foi eleito presidente, em junho deste ano, e disse aos cidadãos e à polícia para matarem narcotraficantes, Maria já matou mais cinco pessoas - todas com um tiro na cabeça - desde sua "estreia" na carreira.
Questionada sobre quem lhe deu a ordem para acabar com essas vidas, ela responde: "Nosso chefe na polícia".
A controversa guerra do Estado filipino contra as drogas é uma oportunidade de trabalho, mas também traz riscos.
Na mesma tarde do encontro com a reportagem, ela e seu marido disseram aos seus superiores que a casa onde moram havia sido exposta e que precisavam se mudar o quanto antes.
Ela conta ter começado a matar quando um policial encarregou seu marido de assassinar um narcotraficante endividado. E a atividade acabou se tornando algo rotineiro para ele. Até que a própria Maria foi acionada.
"Certa vez, precisaram de uma mulher, e meu marido me escolheu. Quando vi o homem que tinha de matar, me aproximei e atirei", conta.
María e o marido vêm de um bairro pobre de Manila. Não tinham renda fixa, o que mudou quando aceitaram virar matadores de aluguel.
Agora, ganham até US$ 430 por assassinato (R$ 1380), uma fortuna nas Filipinas, e dividem o valor entre três ou quatro profissionais do tipo. No entanto, María quer deixar essa vida. Só não sabe como fazer isso.

Vidas 'sem importância'
Esse tipo de atividade não é uma novidade nas Filipinas, mas nunca houve tanta demanda por esquadrões da morte quanto agora.
A mensagem passada pelo presidente Duterte é inequívoca. Antes de sua eleição, prometeu acabar com a vida de 100 mil criminosos nos primeiros seis meses no cargo. E fez uma advertência aos narcotraficantes: "Não destruam meu país, porque os matarei".
No fim de semana passado, Duterte repetiu a fala, enquanto defendia os assassinatos extrajudiciais de criminosos: "As vidas desses dez criminosos realmente importam? As vidas de cem idiotas assim significam alguma coisa?".
O ponto de partida para essa campanha impiedosa foi a proliferação de metanfetaminas, ou shabú, como a droga é conhecida no país. Cada grama custa cerca de 1 mil pesos filipinos (US$ 22).
Barata, fácil de fabricar e muito viciante, ela pode ser fumada, injetada, inalada ou dissolvida em água. Tem efeitos instântaneos e serve como uma via de escape para a sujeira e monotonia dos bairros pobres - e uma forma de suportar trabalhos pesados.
Duterte disse ser uma epidemia que afeta a milhões de cidadãos. Também é um negócio muito lucrativo.
O presidente filipino afirma haver 150 altos funcionários, oficiais e juízes ligados a esse comércio. Cinco chefes de polícia são os comandantes do negócio, garantiu ele.

Os mais pobres
Os alvos dos esquadrões da morte são, no entanto, aqueles que estão nas classes sociais mais baixas.
Segundo a polícia, mais de 1,9 mil pessoas foram assassinadas em episódios relacionados às drogas desde que Muterte assumiu a Presidência, em 30 de junho. Destes, 756 foram mortos em operações da polícia.
O restante das mortes estão, oficialmente, sendo investigadas. Na prática, a maioria segue sem explicação.
É uma guerra travada quase exclusivamente nas áreas mais pobres do país, onde corpos ensanguentados são descobertos a cada noite, com frequência juntos a cartazes advertindo as pessoas para não se envolverem com drogas.
Também é uma guerra popular. No bairro de Tondo, uma zona de favela próxima ao porto de Manila, a maioria dos moradores aplaude a dura campanha do presidente.
Culpam o shabú pelo aumento da criminalidade e por destruir vidas, ainda que alguns se preocupem que a iniciativa esteja levando inocentes à prisão e à morte.

Medo e culpa
Um dos procurados pelos esquadrões da morte é Roger*. Ele conta ter se viciado em shabú quando era jovem, quando trabalhava como operário.
Como muitos outros, começou a traficar para manter o vício. Via também como um trabalho mais fácil do que dar expediente em canteiros de obras.
Diz ter trabalhado com muitos policiais corruptos, pegando droga confiscada em operações para vender.
Agora, está em fuga, mudando-se de um lugar para outro de tempos em tempos para evitar ser morto. "Não consigo me livrar do medo que carrego no peito todo dia, toda hora. É aterrador e exaustivo ter de me esconder sempre", diz ele.
"O mais difícil é não saber em quem confiar. Nunca sei se a pessoa que está na minha frente é um informante ou meu assassino. É difícil dormir à noite. Acordo com cada ruído. Não sei aonde ir a cada dia, em busca de um lugar para me esconder."
Roger sente-se culpado: "Cometi pecados. Fiz coisas coisas terríveis. Prejudiquei muita gente, porque ficaram viciados, porque sou um dos muitos que vendem a droga".
Ele diz que nem todos que consomem o shabú são criminosos. "Também sou viciado, mas não mato, não roubo".
Ele mandou seus filhos para viver com a família da mulher no interior do país e, assim, mantê-los longe da epidemia de drogas. Calcula que cerca de um terço de seus vizinhos estejam viciados.
E Roger ficou com medo quando Duterte afirmou que mataria traficantes e jogaria seus corpos na baía de Manila?
"Sim, mas pensei que (o presidente) perseguiria as grandes facções que fabricam as drogas, não pequenos traficantes como eu. Gostaria de voltar no tempo, mas é muito tarde. Não posso me entregar, porque a policia provavelmente me mataria."
María também se arrepende de suas escolhas. "Sinto culpa e angústia. Não quero que as famílias de quem matei se vinguem de mim."
Ainda se preocupa com o que seus filhos pensarão, já que os mais velhos começam a perguntar como ela e seu marido ganham tanto dinheiro.
María costuma pensar que o próximo trabalho será o último, mas seu chefe já ameaçou matar quem deixar a equipe. Ela se sente presa. Pede perdão ao padre quando se confessa na igreja, mas não se atreve a contar a ele o que faz.
Mas ela e seus companheiros acreditam que a campanha do presidente é justificada? "Só falamos da missão, como executá-la. E, quando termina, nunca mais tocamos no assunto."
No entanto, ela retorce suas mãos enquanto diz isso e fecha os olhos com força, perseguida por pensamentos que não quer compartilhar.
*Os nomes dos entrevistados foram alterados para preservar sua identidade.
Notícia publicada na BBC Brasil, em 26 de agosto de 2016.

Sergio Rodrigues** comenta
Os fatos noticiados na matéria em questão servem para comprovar que a violência desmedida não resolve o problema da criminalidade em geral e do tráfico de drogas em particular. Mesmo com a política de extermínio dos traficantes adotada pelo presidente da república em questão, a matéria noticia que o comércio ilegal de drogas continua a pleno vapor e, o que é mais grave, aumentando.
As regiões mais atingidas por esse verdadeiro flagelo que é o tóxico, e que atinge toda a humanidade, são as mais carentes, onde a pobreza está fortemente presente. Portanto, não será apenas com a repressão física que o problema poderá encontrar uma solução, como demonstra a situação. Apesar de toda a matança, o tráfico continua prosperando e resistindo à ação violenta patrocinada pelo poder público. É preciso meios pedagógicos mais civilizados e eficientes, como a educação, com uma ampla campanha de esclarecimento dos malefícios do uso de drogas, seja nos meios de comunicação, nas escolas e em todos os locais onde seja possível.
Além dessa questão de natureza social, é preciso não esquecer as consequências espirituais que terão que ser assumidas pelos responsáveis por essa matança, sejam governantes ou praticantes diretos dos assassinatos. Por maior que seja a gravidade da falta e os males que dela decorre para a sociedade, a ninguém é dado tirar a vida de outro, sob justificativa alguma. A pena de morte é uma criação que vem da época em que a humanidade recém saíra do estado primitivo. Com o progresso social, a sua prática foi sendo paulatinamente abolida pelos povos, que a restringiram a poucos tipos de crimes. Hoje, poucos povos ainda a adotam e em circunstâncias que podem se considerar exceções, pois o homem já entende que o assassínio de seu semelhante, ainda que em nome da lei, representa um ato bárbaro e que há outros meios de se preservar a sociedade. O que em uma época parece normal, em outra, quando os povos se encontrem mais adiantados, parecerá bárbaro, pois somente as leis divinas são perfeitas e eternas. As humanas continuarão mudando com o progresso, até se encontrarem em total acordo com aquelas.
O Espiritismo é expressamente contrário à pena de morte, conforme os Espíritos responderam a Allan Kardec, na questão 760 de O Livro dos Espíritos. A pena de morte elimina a oportunidade de arrependimento, impossibilitando o faltoso de se modificar e reparar o quanto possível os males perpetrados, além de não reduzir a incidência do ato criminoso, como a matéria comentada demonstra. O espírito não morre e retorna ao mundo espiritual com uma grande carga de ressentimento e desejo de se vingar dos responsáveis pelo seu afastamento do veículo físico. No além-túmulo, pode se dedicar a vampirizar o organismo social que lhe impôs a pena capital e se transformar em potencial obsessor, influenciando a discórdia na sociedade e a prática de novos crimes.
 
** Sergio Rodrigues é espírita e colaborador do Espiritismo.Net.

domingo, 20 de novembro de 2016

Seminário em São Paulo - Rio Claro/SP - Tema: “Aprendendo a Lidar com as Emoções”.

Seminário em São Paulo

Será realizado no dia 26 de novembro de 2016, de 14h30 às 17h30 no salão da União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Rio Claro, o Seminário “Aprendendo a Lidar com as Emoções”.
 
O facilitador será Andrei Moreira, médico, expositor e escritor radicado em Belo Horizonte/MG. Ele fará também uma palestra para a Mocidade Espírita sobre o tema “Juventude, Sexualidade e Espiritismo”, a partir das 19h30.
 
A sede da União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Rio Claro fica na Rua 14, 240 – Avenidas 17 e 19, Consolação – Rio Claro/SP. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (19) 3523-4720.

Feira do Livro em RJ

Feira do Livro em RJ

Será realizado no dia 27 de novembro de 2016, a partir das 10h na Praça do Pacificador, a Feira do Livro Espírita de Duque de Caxias.

Na programação, espaço infantil, apresentações musicais de Jonathan Moreira, Marcelo Daimon e Cândido Benício, além de palestras de Maurício Mancini, Gláucio Cardoso, Djalma Santos e Marcus de Mário.

A Praça do Pacificador fica Avenida Governador Leonel Brizola, s/nº - Centro, Duque de Caxias/RJ.  Mais informações podem ser obtidas através do site www.setimoceu-ceerj.org.br.

Poesia Espírita no Rio de Janeiro - Tema do evento :"Somos Versos de Deus!".

Poesia Espírita no Rio de Janeiro

Acontecerá no dia 10 de dezembro de 2016, a partir das 15h no Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, o 1º Encontro de Poetas Espíritas no Rio de Janeiro.
 
O tema do evento é "Somos Versos de Deus!". Na programação, bate-papo entre os poetas e sarau aberto ao público, a partir das 16h30. O valor da entrada é 1 kg de alimento não perecível.
 
O Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade fica na Rua Bernardino de Melo, 1579 - Centro, Nova Iguaçu/RJ. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (21) 3688-8807 e 98885-8173.

Encontro Jovem em SP - Tema central :"Família: começo, meio e... continuidade!".

Encontro Jovem em SP

Acontecerá no dia 4 de dezembro de 2016, de 13h às 17h no Núcleo Espírita Assistencial e Educacional Caridade e Luz, o 5º Encontro Jovem Espírita em Ibirá/SP.
 
O tema central é "Família: começo, meio e... continuidade!". Na programação, música, trocas de livros espíritas e dinâmicas, além de palestras de José Antônio (Catanduva) e Edinho (São José do Rio Preto).
 
O Núcleo Espírita Assistencial e Educacional Caridade e Luz fica na Avenida Felix Gattaz, 154 - São Benedito, Ibirá/SP. Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (17) 98164-1984 e 98139-0937.