sábado, 8 de outubro de 2016
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Finalmente uma droga que faz bem à saúde
Finalmente uma droga que faz bem à saúde
Boas notícias para os devoradores de páginas que não desejam nunca saciar a fome
BERNA GONZÁLEZ HARBOUR
Esta matéria sem dúvida pode lhe interessar: já sabíamos que o esporte pode aumentar em cinco anos a expectativa de vida; que o grão integral do cereal diminui em 7% a possibilidade de morte prematura; que a interação de dois genomas mitocondriais prolonga a vida em 16%, segundo publicou na Nature uma equipe de pesquisadores espanhóis, após analisar 20 gerações de roedores. Inclusive sabíamos que comer pouco é uma fórmula que atrasa o envelhecimento, devido à produção gerada de sulfeto de hidrogênio (que tem efeito protetor sobre as células), segundo estudos realizados na Universidade Harvard com camundongos e que confirmaram a prática oriental de que comer sem encher a barriga é um passo seguro rumo à longevidade.
Mas há uma coisa que não foi medida em roedores, e sim em pessoas, e que traz boas notícias para os devoradores de páginas que não desejam nunca saciar a fome: ler prolonga a vida; e quanto mais você ler, melhor. Aqui não há dietas, e o único milagre está na maior quantidade: quem lê em média 3,5 horas por semana vive 17% mais do que quem não abre um livro; os que leem ainda mais tempo vivem 23% mais. São quase dois anos – dois anos! – de recompensa.
Um estudo sobre saúde e aposentadoria realizado por cientistas da Universidade Yale avaliou 3.635 pessoas durante 12 anos. Depois de eliminar os fatores de ajuste de sexo, raça, condição de saúde e possível obesidade e depressão, a equipe decretou: ler prolonga a vida.
O estudo, publicado na Social Science & Medicine, conclui que os leitores de livros costumam ser mulheres com formação elevada e melhor poder aquisitivo, mas isso não é determinante; o fundamental é ler. “As pessoas que leem meia hora por dia já levam uma vantagem de sobrevivência significativa em relação às que não leem nada”, disse Becca R. Levy, professora de epidemiologia de Yale e principal autora do estudo, ao The New York Times. “E essa vantagem permanece após a correção de variáveis como a saúde, a educação e as habilidades cognitivas.”
O estudo não avalia gêneros nem qualidades literárias. Aparentemente, Cervantes e Dickens têm as mesmas chances de prolongar nossas vidas que Jorge Amado e Dan Brown. Jornais também contam. “Talvez o seguinte passo para Yale é medir com quais autores podemos viver um pouco mais. Essa é uma ideia. Agora já sabemos que a poesia não fornece antioxidantes como o arroz integral e que, no entanto, autores como Guimarães Rosa são pura ginástica para a cabeça; que o ensaio não tem a ver com gorduras monoinsaturadas, nem o romance com o risco cardiovascular, mas que a obra de Clarice Lispector pode manter nossos níveis de palpitações adequados. É uma descoberta genial para curtir este fim de inverno: pela primeira vez, a droga que queremos na veia é boa para a saúde. Se possível, com uma torrada integral na outra mão.
Notícia publicada no Jornal El País, em 22 de agosto de 2016.
Claudio Conti* comenta
Uma notícia, quando relacionada com informação decorrente de estudos científicos, somente poderá ser considerada como tendo sido bem escrita quando contiver, em seu corpo, a referência completa sobre a divulgação do estudo para que seja possível a sua consulta.
No caso do artigo em análise, não há referência adequada, faltando o mínimo necessário para consulta à fonte da informação, isto é, o artigo científico. Cita apenas que o estudo foi conduzido por cientista da Universidade de Yale. Uma universidade do porte da de Yale conta com numerosos cientistas e, por isso, espera-se uma grande quantidade de artigos científicos publicados. Assim, encontrar um artigo apenas com o nome da instituição de origem é impossível.
Contudo, após uma busca pela internet, utilizando algumas palavras chaves, verificou-se que esta notícia foi veiculada em vários sites diferentes, sendo que, em um deles, havia a informação quanto a metade do título do artigo. Contudo, em outro site encontrava-se o periódico em que foi publicado.
Assim, o título do artigo científico é "A chapter a day: Association of book reading with longevity” (Um capítulo por dia - Associação do hábito de ler livros com a longevidade, tradução livre).
Neste artigo, os autores correlacionam não apenas o hábito da leitura, mas principalmente a leitura de livros, com a longevidade, creditando este fato à cognição. Em outras palavras, o processo de aquisição de conhecimento funciona como ferramenta de proteção ao sistema orgânico, possibilitando uma vida mais longa e, certamente, mais feliz. Contudo, haveria a necessidade de uma imerssão, por assim dizer, deste entendimento, o que deve ser estabelecido com certa prolongamento no tempo do tema que se estaria lendo.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos a seguinte orientação, ditada pelo Espírito de Verdade, quanto a necessidade do estudo: "Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo…”
Com o estudo em análise neste comentário, verifica-se que a orientação do Espirito de Verdade tem fundamentos muito mais profundos do que se consegue perceber.
* Claudio Conti é graduado em Química, mestre e doutor em Engenharia Nuclear e integra o quadro de profissionais do Instituto de Radioproteção e Dosimetria - CNEN. Na área espírita, participa como instrutor em cursos sobre as obras básicas, mediunidade e correlação entre ciência e Espiritismo, é conferencista em palestras e seminários, além de ser médium pscógrafo e psicifônico (principalmente). Detalhes no site www.ccconti.com.
domingo, 2 de outubro de 2016
Pergunta feita - atividade em centro espírita familiar
De: MR
Dúvida: Caros irmãos, que a paz de Nosso
Senhor Jesus Cristo esteja com todos nós.
Eu e minha esposa participamos de um centro
espírita onde estudamos a doutrina e somos um dos trabalhadores.
Passei a participar de uma reunião
espírita, fora do centro, em um centro familiar em atividade há 40 anos, com a
minha esposa. No início como acompanhante, já que ela é a doutrinadora destas
reuniões (todas as segundas-feiras). Com o tempo passei a participar da mesa
como apoio, a convite da médium. Em seguida, sugeri que os participantes das
reuniões, integrantes e convidados, passassem a se harmonizar antes dos trabalhos,
e introduzi a leitura do livro dos espíritos com o propósito de dar esclarecimentos
a todos. Vale registrar que o evangelho, segundo o espiritismo, sempre foi lido
nas reuniões, com o mesmo propósito da preparação antes dos trabalhos, passamos
a comentar sobre a mensagem do texto.
Esta iniciativa foi muito bem aceita a
ponto das reuniões ficarem mais leves e com elogios dos mentores espirituais.
A médium, uma senhora de 80 anos, não
possui mais a mesma energia. Por isso, as reuniões, apesar estarem mais leves,
vem senso reduzidas na sua intensidade. Por sugestão dos mentores espirituais,
as reuniões passaram a focar mais o estudo do evangelho do que os trabalhos de
manifestações e de doutrina.
Porém, há pouco tempo, um jovem passou a participar das reuniões com isso, as manifestações por seu intermédio, passaram a ser mais intensas e com espíritos muito endurecidos. Segundo informações da mãe deste jovem, ele não se cuida espiritualmente e não demonstra interesse em desenvolver-se através do estudo e de um melhor preparo. Ele se acha alto suficiente.
Eu e minha esposa, não sabemos como lidar
com esta situação.
A médium, do centro, foi alertada sobre o que está ocorrendo, como proceder:
a) afastar o jovem das reuniões recomendando o seu melhor preparo:
b) mantê-lo e procurar, através dos estudos prévio, despertar o interesse dele se aprofundar os seus conhecimentos;
c) há alguma forma de nos proteger;
d) ou afastar desta situação
Et. Ocorreram dois fatos que entendo ser relevantes: o primeiro foi a ocorrência
de uma manifestação física em minha esposa, como doutrinadora, após uma
das reuniões, teve enjoo e diarreia; em segundo, na semana seguinte, sentiu cheiro de lama a
medida que o espírito manifestante descrevia a sua condição, permanecendo esta
cheiro por dois dias.
Pelo exposto, solicito, se possível, um
sugestão e/ou uma recomendação.
Muito obrigado,
MR
==
Resposta dada:
Por questões como esta é que a orientação
geral ao Movimento Espírita, através dos órgãos federativos, é que, cada vez
mais sejam reduzidas e encerradas as reuniões ditas "familiares",
transferindo-se a atividade para um Centro Espírita sério e bem orientado.
Entendemos que tais reuniões foram muito importantes no passado, quando o
número de centros espíritas era pequeno e o estudo da doutrina não era tão
difundido. Para muitos médiuns, não havia outra forma de trabalhar, a não ser
nestas reuniões familiares.
As reuniões mediúnicas, dentro de um
centro, possuem diversas vantagens: o ambiente é permanentemente preparado
(diferente da residência, que afinal é o lar de alguém), é possível manter as vibrações
mais harmônicas, os espíritos em tratamento podem ser mantidos no ambiente
(diferente do lar, onde provocariam perturbações), a reunião não fica
concentrada em apenas um único médium, já que o trabalho é em equipe, o
ambiente é usado também para estudo, o que ajuda a manter a psicosfera, etc.
Por outro lado, outra orientação geral é que ninguém deveria ser encaminhado para a atividade prática mediúnica sem um período anterior de estudos sobre a doutrina espírita. Por muito tempo se considerou que a mediunidade, quando se apresentava de forma espontânea e atormentada - geralmente ligada a processos obsessivos - deveria ser tratada na reunião mediúnica prática.
Isto é compreensível, quando não havia reuniões específicas de estudo. Hoje a situação é diferente. O caso deste jovem é típico: basta perguntar o que exatamente ele está fazendo na reunião mediúnica; qual a finalidade da participação dele; que benefícios isto está trazendo para ele e para o grupo; quem está aprendendo algo como isso? São perguntas que devem ser feitas, buscando respostas racionais. Muitos acham que a reunião mediúnica é reunião de "caridade para os desencarnados", quando na realidade elas são reuniões de aprendizado para nós, encarnados. Arriscar a estrutura da reunião - e o equilíbrio dos demais Participantes - em nome da "caridade', é mostrar que o conceito não foi bem compreendido.
Dito tudo isso, nossa opinião é que o jovem seja encaminhado para um grupo de estudos (de preferência, sobre a mediunidade). Se estiver sob influência obsessiva (ou com a "mediunidade aflorada", como alguns dizem) que seja feito o tratamento desobsessivo, através dos passes, da água fluidificada e da reunião mediúnica (sem a presença dele). Se ele não se dispuser ao estudo, é claro sinal de que não deve participar da mediúnica.
à disposição,
abraços,
Ely - Equipe do CVDEEE
Ely - Equipe do CVDEEE
Assinar:
Postagens (Atom)