sábado, 20 de agosto de 2016

Semana Esperantista em RJ

Semana Esperantista em RJ


De 4 a 10 de setembro de 2016 acontecerá no Rio de Janeiro a 3ª Semana Esperantista do 4º Conselho Espírita da Unificação.

O tema central é "Falando e Vivendo o Esperanto". Na programação, palestras de Márcio Santos, Givanildo Costa, Luciana Fischer, Julio Chambarelli, Jorge Silva e Dirce Sales. Uma por dia, de domingo a sexta.

No sábado haverá divulgação do Esperanto na Ciclovia de São João de Meriti.

Mais informações sobre a programação completa do evento podem ser obtidas através dos telefones (21) 3169-6614 e (21) 2656-0466

12º ENCONTRO NACIONAL DA LIGA DE PESQUISADORES DO ESPIRITISMO



12º ENCONTRO NACIONAL DA LIGA DE PESQUISADORES DO ESPIRITISMO
Tema central: “Mediunidade: pesquisa e história”
27 e 28 de agosto de 2016 – São Paulo – SP

PROGRAMAÇÃO – 27/08/16
Sábado (manhã)
08h00 Recepção, credenciamento e entrega de material
08h20 Prece de Abertura
08h25 Apresentação artística
08h35 Palavras iniciais: LIHPE / CCDPE-ECM / USE
09h00 Marcelo Gulão Pimentel As investigações dos fenômenos psíquicos/espirituais no século XIX: sonambulismo e espiritualismo, 1811-1860
09h30 Fausto Henrique Gomes Nogueira Batuíra: espiritismo, livre-pensamento e anticlericalismo
10h00 Jaqueline Peixoto Vieira da Silva Origens: espiritismo, mediunidade e a sistematização de Allan Kardec nas obras O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns
10h30 Intervalo
11h00 Adolfo de Mendonça Junior Psicofonia, história oral e fontes históricas
11h30 Perguntas e comentários a todos os apresentadores da manhã
12h00 Orientações gerais e intervalo para o almoço
Sábado (tarde)
13h45 Atividade artística
14h00 Marco Milani: entrevista com o médium Fernando Ben
14h30 Jáder Sampaio - As pesquisas sobre mediunidade realizadas pelo Instituto Windbridge
15h00 Adilson Assis Os fundamentos biopsicológicos da mediunidade: revisão da literatura e sugestões de pesquisas futuras
15h30 Perguntas e comentários aos apresentadores da tarde
16h00 Intervalo
16h30 Sessão de lançamento de livros e autógrafos:
Os fantasmas e suas aparições de Alfred Russel Wallace, ed. Lachâtre. Tradução de Jáder Sampaio
Novos Estudos sobre a Reencarnação (7º livro da série Pesquisas Brasileiras sobre o Espiritismo) Júlia Nezu (USE), Pedro Nakano (CCDPE) e Marco Milani (LIHPE)
Outros autores a confirmar
17h30 Encerramento das atividades do dia
PROGRAMAÇÃO – 28/08/16
Domingo
08h00 Assembleia da LIHPE
09h00 Prece de Abertura e comentários gerais
09h10 Tiago Paz e Albuquerque A comunicação com os espíritos e sua crença na sociedade brasileira: análise de diferentes grupos religiosos
09h40 Antônio Marcos de Oliveira A mediunidade alegada por muitas pessoas é evidência de uma relação mente-corpo alternativa?
10h10 Guilherme Velho Resultados das pesquisas envolvendo Transcomunicação Instrumental (TCI)
10h40 Paulo Mourinha (Portugal) autor do livro Uma História Luso Brasileira e membro da LIHPE
11h10 Perguntas e comentários a todos os apresentadores da manhã
11h40 Comentários finais e prece de encerramento
 
USE (União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo), Rua Dr. Gabriel Piza, 433 – Santana – CEP: 02036-011 – São Paulo – SP – Tel: 11 2950 – 6554 - http://www.usesp.org.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A chama da inveja também brilha no Rio


A chama da inveja também brilha no Rio


O campeão da maratona de Atenas e o ex-padre que derrubou Vanderlei de Lima reclamam para eles a fama do corredor que acendeu a pira

Carlos Arribas
Rio de Janeiro

Os valores olímpicos não são como o desprezo, absolutos, estão mais para relativos, muito subjetivos e até negativos, como demonstra a história de Vanderlei de Lima que acendeu a pira, e que, aos olhos de Stefano Baldini, o atleta que o derrotou na maratona de Atenas 2004, e de Neil Horan, o ex-padre lunático irlandês que o derrubou na corrida com um movimento típico do rúgbi, não é mais que um aproveitador da fama que os dois proporcionaram. A história poderia ser contada não como uma parábola do espírito olímpico, a razão que levou o Rio a escolhê-lo como o último carregador da tocha, mas como uma alegoria da inveja.

Faltavam apenas cinco quilômetros dos 42,195 da maratona olímpica de Atenas e Vanderlei de Lima, o atleta brasileiro, ia em primeiro e se destacava, mais ou menos meio minuto à frente de Baldini e do norte-americano Meb Keflezighi. O histórico estádio de Panathinaikos se aproximava a cada passo, gigantesco ao longe, mas antes outra imagem enorme e monstruosa apareceu na frente e investiu contra ele. Quase sem perceber, Lima acabou no chão ao lado de uma figura bizarra que queria anunciar a aproximação do fim do mundo e da segunda vinda de Cristo vestido com um colete verde e uma boina também verde com reflexos alaranjados da bandeira irlandesa. Lima tentou recuperar o tempo que demorou para ficar de pé, mas quase tão rapidamente se adiantaram Baldini e Keflezighi, que não tinham visto o atropelo e disputaram a vitória no estádio de mármore. Venceu o italiano.

Lima foi recebido no Brasil como herói, vítima de um destino injusto que o privou de uma vitória certa, uma personalidade com tanto caráter que simbolizou a luta tenaz do ser humano contra o impossível e o destino, que é a essência, para muitos, do espírito olímpico. A emoção que o país sentiu na sexta-feira à meia-noite quando o velho Lima acendeu a chama olímpica no Maracanã mostrou que a escolha não estava errada. As razões, sim, de acordo com os outros protagonistas da escura noite ateniense.

Baldini escreveu no domingo em La Gazzetta Sportiva, que parecia muito bem a homenagem a Lima e ficou emocionado ao vê-lo, porque sua reação depois que foi jogado no chão, voltando a correr em vez de ficar na calçada sentado se lamentando, pareceu magnífica, mas que ninguém deveria entender que a cerimônia da pira olímpica serviria para devolver a glória roubada. “Mas”, diz o campeão olímpico italiano, “isso de que ia ganhar não é verdade. Íamos alcançá-lo com certeza. Teria ficado em terceiro da mesma forma, por isso, no fundo, tem que agradecer ao louco, porque caso contrário, ninguém se lembraria dele”.

A mesma interpretação prática da vida e do espírito olímpico – o que importa é o resultado, a fama e o brilho – aparece, curiosamente, no demônio de Atenas, Neil Horan que em um jornal australiano reclama para si o sucesso de Lima. “O brasileiro é uma má pessoa”, disse ele. “Eu escrevi várias vezes para ele em português pedindo desculpas e dizendo que queria visitá-lo e conhecer sua família, mas nunca me respondeu. E isso não se faz. É um insulto contra mim e contra Cristo. Ele não percebe que fui a providência naquele dia. Sem mim ninguém saberia quem é Lima. Sem mim, ele nunca teria acendido a pira...”.

Notícia publicada no Jornal El País, em 8 de agosto de 2016.


Jorge Hessen* comenta

Em face do histórico colapso econômico e político brasileiro, creio que esta não tenha sido a melhor ocasião para a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil. Reconheço que a festa da abertura foi espetaculosa, talvez uma das mais “coloridas”.  Mas quero meditar um pouco sobre o fantasma da inveja de um olímpico (parece que não tem nada a ver, porém, vejamos abaixo).

Há 12 anos a saga do maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, que liderava , à época, a maratona da Olimpíada da Atenas em 2004, quando a 6 quilômetros da chegada, Cornelius Horan, um ex-padre irlandês, ultrapassou as faixas de segurança e agarrou-o conduzindo o atleta para a lateral da pista. Atordoado, Vanderlei conseguiu se recuperar e terminar a corrida, mas por causa dessa interrupção, em vez do plausível “ouro” naquele dia no pódio recebeu a medalha de bronze. Logicamente o imprevisto episódio ganhou destaque em todos os meios de comunicação da Terra.

Doze anos transcorridos e Vanderlei mais uma vez protagonizou um momento apoteótico quando foi o encarregado de acender a pira da primeira olimpíada realizada no Rio de Janeiro. Foi um sentimento de júbilo que o país reconheceu, demonstrando que a escolha desse protagonismo de Vanderlei não foi injusta. No entanto, avesso a esse momento apoteótico, Stefano Baldini, o vencedor da maratona da Olimpíada da Atenas em 2004, afirmou que aquela homenagem não devolveria a Cordeiro de Lima a suposta glória (medalha de ouro) roubada. Para Stefano o brasileiro não iria ganhar a maratona de 2004, porque ele (Stefano) e Mebrahtom Keflezighi iriam alcançá-lo e Lima  teria ficado com o “bronze” da mesma forma.

Não é de hoje que Baldini tem afirmado que Vanderlei deve se contentar com o bronze. Sob o abalo da inveja, Baldini tem dito que Cordeiro de Lima deveria agradecer à fatalidade de ter encontrado no seu caminho Cornelius Horan [o ex-padre lunático irlandês], porque caso contrário, afirma Baldini – “ninguém se lembraria dele (Cordeiro de Lima)”. Entretanto, há exatos dois anos o maratonista brasileiro respondeu elegantemente a Stefano como notaremos adiante.

No dia 8 de agosto, em matéria sobre o episódio supramencionado, o jornal El País tratou a reação do ex-atleta italiano [Stefano Baldini] como… inveja. Pura e simplesmente inveja. “A história poderia ser contada não como uma parábola do espírito olímpico, (…) mas como uma alegoria da inveja”, escreveu o jornal espanhol. No dia 28 de agosto de 2014, Vanderlei Cordeiro de Lima comentou sobre quem teria ganho a prova de Atenas se o incidente não tivesse acontecido: Disse o brasileiro que “o impacto físico e psicológico do que ocorreu foi muito grande. Em situação normal, eu poderia não ganhar o ouro, mas a disputa iria para a final da prova, com certeza. Eu jamais vou dizer que seria o campeão. Não vou usar de um palavreado que o próprio Baldini adotou e foi infeliz. Jamais vou subestimar os demais adversários, ainda mais se tratando de uma situação que não aconteceu”.

Constata-se no testemunho do medalhista de ouro (Stefano), um depoimento desairoso, uma combinação de lamúrias invejosas e carência de ética esportiva, totalmente oposta aos valores olímpicos. Em verdade, doze anos após o incidente de Atenas, Vanderlei Cordeiro de Lima humildemente se mantém à frente dos que querem impedi-lo de chegar em primeiro.(1)

Nos dias que seguirão normalmente após as Olimpíadas do Rio, poderemos ansiar pelas excelsas competições da humildade, da fraternidade entre os povos, da indulgência, da beneficência, socorrendo-nos mutuamente, a fim de que a inveja, o despeito, a maldade, o ciúme, a miséria moral de qualquer casta fuja humilhada, cedendo lugar ao ingente desempenho do afeto, do respeito, do amor segundo o Messias de Nazaré o viveu e nos instruiu.

A lição nos induz a refletir que poderemos estabelecer em nós mesmos o treinamento preparatório para o vínculo respeitoso, fraterno, solidário, dando início às futuras Olimpíadas do Evangelho, cujo escopo do amor ao próximo será consagrada nas arenas do Orbe inteiro.


Referência:


* Jorge Hessen é natural do Rio de Janeiro, nascido em 18/08/1951. Servidor público federal aposentado do INMETRO. Licenciado em Estudos Sociais e Bacharel em História. Escritor (dois livros publicados), Jornalista e Articulista com vários artigos publicados.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão - CONCLUSÃO - A019 – Cap. 6 – No Anfiteatro – Primeira Parte

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970
Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A019 – Cap. 6 – No Anfiteatro – Primeira Parte

CONCLUSÃO

1)     Por que os Espíritos protetores foram até o anfiteatro?
A ida dos Espíritos protetores possuía a finalidade de estudar os métodos de trabalho dos “adversários da luz” para esclarecer os encarnados nos recursos necessários de combate a obessão.

2)     Por que os Espíritos utilizaram-se de uma condução para ir ao Anfiteatro?
Porque aqueles que estavam mais presos a matéria possuiriam dificuldades para se transportar de um local para outro distante.

3)     O que era o psicovibrô­metro? Este aparelho era infalível?
O psicovibrômetro era um aparelho criado para impedir o acesso aos espíritos superiores. Mas, este aparelho apresentava falhas, pois após o acesso de muitos espíritos de condição inferior, já ficaria impregnado destas vibrações densas, dificultando a detecção de bons fluidos. Além disso, os Espíritos bons poderiam diminuir a própria vibração quando fosse preciso.


4)     O que vem a ser “iman­tação psíquica”?
É a magnetização de um Espírito perante o outro (encarnado ou desencarnado), através do pensamento e vontade.



Um abraço a todos!

Equipe Manoel Philomeno

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Desenvolva os temas à luz da Doutrina Espírita

Isto foi o que aprendi em 4 anos de trabalho no McDonald’s

De forma geral, posso ser considerada a típica funcionária do McDonald´s: preguiçosa, boba, sem iniciativa.
Durante aqueles anos, pude sentir como as pessoas tratam os funcionários do McDonald’s. Lembro do sorriso orgulhoso dos meus pais quando eu disse que havia sido contratada em uma empresa. E lembro da rapidez com a qual o sorriso deles sumiu quando eu disse do que se tratava. E a reação dos meus conhecidos era mais ou menos assim: «Você ainda trabalha no McDonald’s? Ah não, eu nunca poderia trabalhar em um lugar assim». Ou as piadas com o meu trabalho: «Só não me diga que não poderá ir porque precisa trabalhar» (segundo eles, meu emprego era irrelevante e pouco sério).
Tudo isso influenciava na minha percepção do trabalho. Eu o via como ruim: eu era lenta, desajeitada, sensível, me comportava como uma vítima da situação. Tinha a certeza de que era boa demais para aquele emprego e dizia a todo mundo: «Sim, este trabalho é um lixo. Mas, diabos, eu preciso de dinheiro!». Me dava conta de que eu, uma estudante que pertencia à elite intelectual, não estava, por natureza, destinada a um trabalho braçal.
Nem ao menos tentei me esforçar. Não tentei conquistar algo naquele emprego. E, principalmente, nem mesmo queria conquistar algo. Para que iria gastar minhas habilidades em algo que não é digno de mim?
Porém, depois de alguns anos minha atitude com o trabalho começou a mudar. Comecei a sentir orgulho do meu trabalho.
Me perguntei: qual a diferença entre o McDonald’s e qualquer outro lugar para começar uma carreira? Por que meu trabalho é considerado mais miserável que os outros?
Será porque trabalho para uma grande corporação? Não, porque se fosse assim, trabalhar no Starbucks ou no Subway também seria considerado vergonhoso.
Ou será porque a empresa não é ética? Mas redes como a Zara também escravizam seus empregados. Será porque eu trabalho em uma rede de fast food? Mas até mesmo trabalhar em redes de fast food tem lá o seu charme.
Será porque não é um trabalho intelectual? Não, porque um trabalho com vendas é considerado totalmente decente.
E então eu me dei conta.
O McDonald’s é considerado pela sociedade como um lugar onde trabalham pessoas incapazes de conseguir algo melhor. Percebi que a maioria das outras empresas de mesmo nível não contrata pessoas parecidas com os meus colegas.
Tínhamos funcionárias com capacidades limitadas, com problemas na fala, gente com sobrepeso, pouco atraentes, interioranas e os que chegavam à cidade vindos de outras partes do país. Todas essas pessoas eram a base da equipe. Eram considerados bons empregados.
No entanto, sempre que via trabalhadores do Starbucks, por exemplo, via gente parecida comigo: estudantes educados, em forma, fisicamente atraentes, que sabiam falar bem.
Estes são os estereótipos. E eu reúno todos os requisitos para um emprego de mais prestígio: numa boa loja de roupas, em numa cafeteria famosa. As pessoas de ’classe’, segundo a tradição, não terminam em um McDonald’s ao lado dos fracassados.
Se você tem 20 anos e mora em uma grande cidade, seus amigos vão rir caso você trabalhe no McDonald’s. Porém, não acho que o mesmo se aplica para pessoas com deficiência, ou imigrantes de meia idade, por exemplo. Seus amigos não riem deles, não perguntam constantemente: «quando você pensa em arrumar um emprego normal?», porque não se espera mais deles.
E sim, comer hambúrguer engorda. Porém, as pessoas próximas a mim tinham pena não porque eu fritava hambúrgueres, mas porque acreditavam que eu tinha mais classe do que o típico empregado deste estabelecimento. Que eu merecia um ’bom’ trabalho. Que este era o meu direito por haver nascido numa classe mais alta.
Pensei muito sobre isso enquanto fritava batatas e hambúrgueres. Dia após dia. E me dei conta: não sou melhor.
Claro, tenho minhas habilidades, e até talento para algo especial. Não tenho músculos, percebo que não estou apta para um trabalho braçal. Sempre soube que iria me dedicar a um trabalho mental. No entanto, isso não quer dizer que eu seja mais qualificada ou valha mais que os meus companheiros.
Existem diferentes tipos de trabalho, e por que alguém que vive do dinheiro do papai e pensa igual à mamãe, que nunca trabalhou um dia sequer na vida, se acha no direito de dizer qual emprego é bom e qual é ruim e inútil?
Sim, eu não me esforço tanto quanto alguns dos meus amigos que trabalham 20 horas por dia para que nenhum cliente fique sem sua porção de batata frita.
Não sou tão inteligente quanto nossa gerente formada em Engenharia que aprendeu como construir nossas instalações de uma forma que nós não precisássemos lidar com falhas repentinas e ficar esperando que alguém consertasse.
Não sou tão organizada quanto aqueles que analisam e organizam os componentes para milhares de clientes para a semana inteira, sabendo que, se não obtiverem sucesso, terão problemas mais sérios do que uma simples advertência do chefe.
Não sou suficientemente paciente para ter calma com clientes escandalosos e grosseiros, que podem ofender e gritar com um empregado só porque falta ketchup.
Estas são as verdadeiras aptidões.
Se você se considera melhor do que essas pessoas só porque você trabalha com vendas ou com papéis em um escritório, você tem um problema.
Para mim, os 4 anos que passei no McDonald’s tiveram muito valor. É claro que eu nunca mais quero trabalhar fritando batata e hambúrguer, mas entendi ali algo importante. Deixei de ser orgulhosa como era. Deixei de julgar as pessoas pela aparência física, origem ou status social. Me tornei mais compassiva.
E se você acha que eu escrevi isto para me justificar por me sentir incômoda com o meu passado, você está errado.
Autora: Kate Norquay
Tradução e adaptação: Genial.guru