“A perseverança é a
base da vitória. Não olvides que ceifarás, mais tarde, em tua lavoura de
amar e luz, mas só alcançarás a divina colheita se caminhares para
diante, entre o suor e a confiança, sem nunca desfaleceres”. (Emmanuel,
Livro “Fonte Viva”, item 124 – Psicografia de Francisco C. Xavier).
Ávido por obter informações sobre espiritualidade e tomar contato
com as sábias e valiosas lições do Cristo, Alfredo deliberou procurar
uma instituição espírita que pudesse, pelas suas atividades no bem,
satisfazer a sua expectativa e curiosidade.
Logo nos primeiros dias, estando vinculado a grupos de estudos,
entendeu a necessidade de seguir além das letras e dos ensinamentos, na
realização de tarefas que pudessem se prestar a servir aos mais
necessitados, como bem ensinou e exemplificou Jesus.
Em contato com os companheiros mais antigos da instituição
conheceu as atividades assistenciais que ali eram desenvolvidas no
socorro, dentro do possível, aos irmãos em penúria e em dificuldades.
Com detalhes, inteirou-se da “Campanha do Quilo” ou “Campanha Auta
de Souza”, como é conhecido popularmente esse trabalho, que trata da
distribuição de saquinhos nas residências por grupos de trabalhadores
das instituições, geralmente num sábado, ficando para a semana seguinte a
coleta dos alimentos que formarão as cestas básicas, que serão
oferecidas às famílias carentes.
Percebeu que não poderia participar do grupo de voluntários que
realiza a “Campanha”, pois sendo dono de um pequeno empreendimento
comercial, aos sábados de lá não poderia sair, pois que as portas de seu
estabelecimento precisavam permanecer abertas para a obtenção de
recursos financeiros necessários à manutenção de sua numerosa família.
Mas desejava ardentemente cooperar para a diminuição das dores e do sofrimento alheio.
Pensou, meditou, refletiu, buscou Jesus em preces, e , movido por
uma grande e decisiva força de vontade encontrou a solução para também
se prestar a servir aos irmãos do caminho que experimentam sorte
inferior a sua.
Sob a coordenação da “Campanha do Quilo” da entidade onde milita,
apanha os saquinhos e no final de seu expediente de trabalho, ou em suas
horas de descanso, procura os vizinhos, os moradores do seu quarteirão,
do bairro, e uma vez por mês, faz a coleta dos gêneros alimentícios que
lhes são ofertados. Quando o grupo da citada “Campanha” chega à
instituição espírita para a formação das cestas básicas que são
oferecidas às famílias em penúria, lá encontram o Alfredo com o material
coletado ajudando a “engordar” a quantidade de alimentos que são
entregues aos necessitados.
Impedido por compromissos profissionais e obrigações familiares,
não conseguia estar junto ao grupo de trabalho, mas nem por isso deixava
de trabalhar em favor do próximo. A força do seu ideal e a perseverança
no bem fizeram com que superasse os obstáculos para poder servir em
nome do Cristo.
Tem profundo significado o adágio popular: “Querer é Poder”.
Realmente, quem quer com determinação, quem labora com convicção,
suplanta todas as barreiras e vence todas as dificuldades, ainda mais
quando se coloca ao lado de Jesus para ajudar aos “pequeninos do
caminho”.
sexta-feira, 25 de março de 2016
quarta-feira, 23 de março de 2016
Artigo: A Tarefa de Cada Dia - W.A.Cuin
“ Não abandones o
teu grande sonho de conhecer e fazer, nos domínios superiores da
inteligência e do sentimento, mas não te esqueça do trabalho pequenino,
dia a dia”. ( Emmanuel, no livro “ Fonte Viva”, item 64, psicografia de
Francisco C. Xavier).
Geralmente sonha a criatura humana com a realização de grandes empreendimentos, idealizando projetos de longo alcance ou mentalizando obras expressivas.
Toda iniciativa que visa a prosperidade e o progresso humano é, sem dúvida, uma louvável decisão, pois que busca o homem, com insistência, encontrar um oásis de pais e serenidade, no entanto, em circunstância alguma podemos olvidar as pequenas tarefas que compõem o nosso cotidiano.
A maior estrada do mundo foi construída metro a metro, o mais alto edifício do planeta foi edificado tijolo por tijolo e a floresta mais extensa nasceu de semente em semente. Concluamos, então, que o muito que pretendemos realizar, em verdade, é a somatória de pouco em pouco.
Sabendo disso, não esqueçamos das tarefas diárias que nos esperam em todos os quadrantes da vida.
No âmbito do lar, pequenos serviços são indispensáveis; limpar a casa, cuidar da roupa, manter a higiene, e outros, são imprescindíveis; agir com educação, falar com serenidade, ordenar com respeito, exigir com tolerância, conviver com dignidade e em todas as ocasiões posicionar-se com responsabilidade.
No contexto da vida social saber sempre até onde vai o nosso direito e precisar, com segurança, onde começa o direito do outro, pois como nunca gostamos que interfiram no que é nosso, por certo, o nosso irmão também não ficará satisfeito se invadirmos o que é dele.
Com respeito ao trabalho profissional é obrigação que trabalhemos, dentro das propostas traçadas, para que façamos jus ao nosso salário, pois é correto e justo que alguém pague por um serviço, mas não é menos justo e digno que o serviço seja feito de conformidade com o planejado.
Na vida social temos direito ao lazer e ao entretenimento, nas bases da ordem e do equilíbrio, para que a nossa alegria e contentamento, não se caracterize como preocupação e incomodo aos que seguem ao nosso lado.
No campo da beneficência, lembremos sempre que um copo de leite ou pedaço de pão alivia a fome e a aflição de uma criança, que uma roupa usada ou um calçado oferece um pouco de conforto ao transeunte da rua, que uma palavra amiga ou gesto de carinho e sensibilidade mantém a esperança no coração de um desesperado e que uma prece nascida do fundo do coração consegue apontar um norte, quando estamos em momentos de incertezas e dúvidas.
Assim, não desprezemos nossos sonhos e projetos visando a construção de grandes empreitadas, seja em qualquer campo de ação, pois toda tentativa de melhorar as condições de vida, no contexto humano, sempre merecerá aplauso, mas a realização do serviço diário é tarefa inadiável.
Pensemos, sim, no muito, mas sem esquecer que de pouco em pouco avançaremos na senda do progresso físico, mental e espiritual.
Se não podemos, agora, apagar um incêndio que irrompe ao nosso redor, que pelo menos joguemos nele alguns baldes de água, até chegada dos mecanismos técnicos para a solução do problema.
Onde nos encontramos, façamos a nossa parte, com tarefas grandes ou pequenas, mas façamos, sem a preocupação se os outros estão algo fazendo, pois o que importa mesmo e estar de consciência tranqüila quanto ao cumprimento dos nossos deveres. Pensemos nisso.
Geralmente sonha a criatura humana com a realização de grandes empreendimentos, idealizando projetos de longo alcance ou mentalizando obras expressivas.
Toda iniciativa que visa a prosperidade e o progresso humano é, sem dúvida, uma louvável decisão, pois que busca o homem, com insistência, encontrar um oásis de pais e serenidade, no entanto, em circunstância alguma podemos olvidar as pequenas tarefas que compõem o nosso cotidiano.
A maior estrada do mundo foi construída metro a metro, o mais alto edifício do planeta foi edificado tijolo por tijolo e a floresta mais extensa nasceu de semente em semente. Concluamos, então, que o muito que pretendemos realizar, em verdade, é a somatória de pouco em pouco.
Sabendo disso, não esqueçamos das tarefas diárias que nos esperam em todos os quadrantes da vida.
No âmbito do lar, pequenos serviços são indispensáveis; limpar a casa, cuidar da roupa, manter a higiene, e outros, são imprescindíveis; agir com educação, falar com serenidade, ordenar com respeito, exigir com tolerância, conviver com dignidade e em todas as ocasiões posicionar-se com responsabilidade.
No contexto da vida social saber sempre até onde vai o nosso direito e precisar, com segurança, onde começa o direito do outro, pois como nunca gostamos que interfiram no que é nosso, por certo, o nosso irmão também não ficará satisfeito se invadirmos o que é dele.
Com respeito ao trabalho profissional é obrigação que trabalhemos, dentro das propostas traçadas, para que façamos jus ao nosso salário, pois é correto e justo que alguém pague por um serviço, mas não é menos justo e digno que o serviço seja feito de conformidade com o planejado.
Na vida social temos direito ao lazer e ao entretenimento, nas bases da ordem e do equilíbrio, para que a nossa alegria e contentamento, não se caracterize como preocupação e incomodo aos que seguem ao nosso lado.
No campo da beneficência, lembremos sempre que um copo de leite ou pedaço de pão alivia a fome e a aflição de uma criança, que uma roupa usada ou um calçado oferece um pouco de conforto ao transeunte da rua, que uma palavra amiga ou gesto de carinho e sensibilidade mantém a esperança no coração de um desesperado e que uma prece nascida do fundo do coração consegue apontar um norte, quando estamos em momentos de incertezas e dúvidas.
Assim, não desprezemos nossos sonhos e projetos visando a construção de grandes empreitadas, seja em qualquer campo de ação, pois toda tentativa de melhorar as condições de vida, no contexto humano, sempre merecerá aplauso, mas a realização do serviço diário é tarefa inadiável.
Pensemos, sim, no muito, mas sem esquecer que de pouco em pouco avançaremos na senda do progresso físico, mental e espiritual.
Se não podemos, agora, apagar um incêndio que irrompe ao nosso redor, que pelo menos joguemos nele alguns baldes de água, até chegada dos mecanismos técnicos para a solução do problema.
Onde nos encontramos, façamos a nossa parte, com tarefas grandes ou pequenas, mas façamos, sem a preocupação se os outros estão algo fazendo, pois o que importa mesmo e estar de consciência tranqüila quanto ao cumprimento dos nossos deveres. Pensemos nisso.
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