sexta-feira, 19 de setembro de 2014

7a. Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa–RJ/RJ

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Belém do Pará: 2a. Marcha pela Vida

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Estudo dirigido: O Evangelho segundo o Espiritismo

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EESE – Cap. V – Itens 22 e 23

Tema:  Se fosse um homem de bem, teria morrido

           Os tormentos voluntários

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A - Texto de Apoio:

Se fosse um homem de bem, teria morrido

22. Falando de um homem mau, que escapa de um perigo, costumais dizer: "Se fosse um homem bom, teria morrido." Pois bem, assim falando, dizeis uma verdade, pois, com efeito, muito amiúde sucede dar Deus a um Espírito de progresso ainda incipiente prova mais longa, do que a um bom que, por prêmio do seu mérito, receberá a graça de ter tão curta quanto possível a sua provação. Por conseguinte, quando vos utilizais daquele axioma, não suspeitais de que proferis uma blasfêmia.

Se morre um homem de bem, cujo vizinho é mau homem, logo observais: "Antes fosse este." Enunciais uma enormidade, porquanto aquele que parte concluiu a sua tarefa e o que fica talvez não haja principiado a sua. Por que, então, haveríeis de querer que ao mau faltasse tempo para terminá-la e que o outro permanecesse preso à gleba terrestre? Que diríeis se um prisioneiro, que cumpriu a sentença contra ele pronunciada, fosse conservado no cárcere, ao mesmo tempo que restituíssem à liberdade um que a esta não tivesse direito? Ficai sabendo que a verdadeira liberdade, para o Espírito, consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo e que, enquanto vos achardes na Terra, estareis em cativeiro.

Habituai-vos a não censurar o que não podeis compreender e crede que Deus é justo em todas as coisas. Muitas vezes, o que vos parece um mal é um bem. Tão limitadas, no entanto, são as vossas faculdades, que o conjunto do grande todo não o apreendem os vossos sentidos obtusos. Esforçai-vos por sair, pelo pensamento, da vossa acanhada esfera e, à medida que vos elevardes, diminuirá para vós a importância da vida material que, nesse caso, se vos apresentará como simples incidente, no curso infinito da vossa existência espiritual, única existência verdadeira. - Fénelon. (Sens, 1861.)

Os tormentos voluntários

23. Vive o homem incessantemente em busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra. Entretanto, mau grado às vicissitudes que formam o cortejo inevitável da vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes, isto é, nos gozos materiais em vez de a procurar nos gozos da alma, que são um prelibar dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo o que o agitará e turbará, e, coisa singular! o homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar.

Haverá maiores do que os que derivam da inveja e do ciúme? Para o invejoso e o ciumento, não há repouso; estão perpetuamente febricitantes. O que não têm e os outros possuem lhes causa insônias. Dão-lhes vertigem os êxitos de seus rivais; toda a emulação, para eles, se resume em eclipsar os que lhes estão próximos, toda a alegria em excitar, nos que se lhes assemelham pela insensatez, a raiva do ciúme que os devora. Pobres insensatos, com efeito, que não imaginam sequer que, amanhã talvez, terão de largar todas essas frioleiras cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles, decerto, que se aplicam estas palavras: "Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados", visto que as suas preocupações não são aquelas que têm no céu as compensações merecidas.

Que de tormentos, ao contrário, se poupa aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. Esse é sempre rico, porquanto, se olha para baixo de si e não para, cima, vê sempre criaturas que têm menos do que ele. E calmo, porque não cria para si necessidades quiméricas. E não será uma felicidade a calma, em meio das tempestades da vida? - Fénelon. (Lião, 1860.)

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 – Por que permite Deus que pessoas ditas más escapem de perigos enquanto homens de bem sucumbem?

2 – Existem tormentos na vida que podemos evitar?

3 – Extraia do texto acima a frase ou parágrafo que mais gostou e justifique.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sala de estudos para jovens: Espiritismo Net Jovem

Local: Paltalk >> saiba o que é e como instalar, aqui:

http://www.espiritismo.net/content,0,0,90,0,0.html


Data

Tema

Facilitador/Suporte

05/09/2014

Princípios do Espiritismo

Liza

12/09/2014

Guerras

André (Zech)

19/09/2014

Suicídio

Lúcio Flávio

26/09/2014

Evolução

Silvia

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LIVROS PSEUDO-ESPÍRITAS CONTRARIANDO KARDEC

LIVROS PSEUDO-ESPÍRITAS CONTRARIANDO KARDEC

W.A.CUIN

       “ O médium fascinado não se considera enganado. O Espírito consegue inspirar-lhe uma confiança cega, impedindo-o de ver a mistificação e de compreender o absurdo do que escreve, mesmo quando este salta aos olhos de todos”.( item 239, de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec)
       Adversários desencarnados do Espiritismo, na atualidade, não cogitam tanto enviarem trabalhadores espíritas para manicômios, prostrá-los em leitos de dor ou confundi-los nas estruturas mentais, aproveitam a invigilância que encontram espalhada entre os seareiros desavisados e incentivam a leitura de obras tendenciosas, pseudo-espíritas, equivocadas e distanciadas dos sábios e atualíssimos conceitos de Allan Kardec que, ao ocuparem o lugar do pentateuco Kardequiano, e, livros sérios dele decorrentes, grassam a confusão e apontam direção oposta à verdade.
       Enquanto leem tais livros, que estão visivelmente a serviços das trevas, não encontram tempo e disposição para estudar Allan Kardec, que está a serviço de Jesus, e, assim, permanecem na ignorância e na irresponsabilidade quanto aos reais e imprescindíveis valores da vida, tornando-se presas fáceis daqueles que desejam retardar o avanço da Doutrina Espírita.
       Médiuns alucinados, confundidos pelos faróis atraentes da vaidade e da ilusão, se esquivam da clareza das lições Kardequianas, e, para fugirem das opiniões de companheiros estudiosos e experientes no contexto da Doutrina Espírita, sobre o que psicografam, também não querendo ver seus escritos duvidosos sendo rejeitados pelas editoras sérias e responsáveis pela divulgação do Espiritismo, fundam suas próprias editoras e distribuidoras e passam a difundir suas alucinações e fantasias pelo movimento espírita, certamente em obediência aos Espíritos que desejam criar obstáculo à propagação das lições de Jesus, arrebatando adeptos pouco afeitos aos estudos sérios sobre o Espiritismo.
       Ante tão preocupante ataque obsessivo, compete aos núcleos espíritas, com muita coragem e determinação, incentivarem, criando condições e muito apoio aos imperiosos estudos sobre Kardec, esclarecendo o público que aporta aos centros espíritas, munindo-o dos conhecimentos básicos sobre o Espiritismo, para que saiba, com convicção, separar o joio da ilusão do trigo da verdade inconteste. Assim, saberá reconhecer os livros que foram constituídos sob o comando deletérios dos Espíritos mistificadores, que muitas vezes usam nomes idôneos e respeitáveis, daqueles que se formaram sob a orientação competente e sábia dos Espíritos superiores.
       Sem exercer qualquer censura sobre tal avalanche de obras equivocados e perniciosas, o que aguçaria a curiosidade para o que é proibido, cabe, obviamente, aos dirigentes espíritas e responsáveis pelas livrarias espíritas, sempre que possível, informar ao público leitor sobre o teor incerto e infeliz desses livros, obviamente sem lançar o nome dos médiuns coautores ao escárnio.
       Certamente, no contexto do livre arbítrio, cada qual lerá o livro que melhor lhe aprouver, mas exercendo o mesmo livre arbítrio e por questão de consciência e responsabilidade, as livrarias espíritas não terão obrigação de veicularem os livros que entenderem desassociados dos conceitos Kardequianos. Adverte o Espírito Erasto, em “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec: “É melhor rejeitar nove verdades do que aceitar uma mentira”.
       Emmanuel, certa feita, em contato com Francisco Cândido Xavier, foi incisivo ao afirmar: “ Se alguma vez eu lhe disser alguma coisa diferente do que disse Jesus e Kardec, fique com Jesus e Kardec e abandone-me”.
       Somando-se a isso ainda temos, infelizmente, no seio do movimento espírita, editoras não espíritas, produzindo livros pseudo-espíritas, sem comprometimento com a Doutrina, de caráter particular, auferindo lucros pessoais, bem como distribuidoras também, sustentadas pelo mesmo motivo, pois que não desconhecessem que o público espírita se caracteriza como um dos que mais leem, consequentemente, mais adquirem livros. Dessa forma, publicam livros sem qualquer preocupação com o conteúdo, mas preocupadas com lucros. Tal realidade não pode ser ignorada, exigindo cautela.
       Por ser mediúnico, psicografado, não significa que o livro seja bom, pois que os Espíritos não sabem tudo e dentre eles existem aqueles que incentivam a perturbação e o equívoco no seio das coletividades. Mas não podemos ignorar que tais publicações só grassam em nosso meio pela nossa própria invigilância e descaso para com as lições de Allan Kardec.
       Nada é mais atual e moderno do que os livros de Allan Kardec. Estudá-los com profundidade, determinação e perseverança é nossa obrigação. Reflitamos...

W.A.CUIN

http://www.mocidadesespiritas.com.br/modules.php?name=Conteudo&pa=showpage&pid=1587

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

domingo, 14 de setembro de 2014

Miss renuncia ao título depois de pedir execução de manifestantes


Miss renuncia ao título depois de pedir execução de manifestantes


A tailandesa Weluree Ditsayabut não aguentou repercussão negativa e desistiu de representar o país no Miss Universo

A jovem Weluree Ditsayabut, de 22 anos, renunciou ao título de Miss Tailândia nesta segunda-feira por causa da repercussão negativa a uma postagem sua no Facebook em que defendia a execução de manifestantes favoráveis ao antigo governo da Tailândia, derrubado por um golpe militar no mês passado.
Weluree foi coroada em 17 de maio, poucos dias antes do golpe. Logo depois da conquista, que lhe dava a chance de representar o país no concurso Miss Universo, vieram à tona comentários feitos alguns meses antes em redes sociais. "Estou com tanta raiva de todos esses ativistas maldosos. Eles deveriam ser todos executados", dizia um post da jovem no Facebook, sobre os partidários da ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra, conhecidos como Camisas Vermelhas.
As afirmações de Weluree causaram indignação nas redes. E a indignação acabou se misturando a comentários maldosos sobre suas formas: para alguns, Weluree está acima do peso, crítica que provocou respostas raivosas da miss.
Nesta segunda-feira, Weluree admitiu a jornalistas que não estava conseguindo lidar com as críticas. "Eu me senti sob pressão. Tentei melhorar a mim mesma, mas não consigo ver minha mãe estressada", disse Weluree, que chorou ao anunciar sua decisão. "Decidi sacrificar meu status de Miss Universo Tailândia."
(Com agência Reuters)
Matéria publicada na Revista Veja, em 9 de junho de 2014.


Nara de Campos Coelho* comenta

Chega a impressionar a decisão tomada pela miss Tailândia, Weluree Ditsayabut: Eleita para concorrer ao título de Miss Universo, renunciou a este direito por não suportar a pressão popular em torno das palavras que proferira antes da sua conquista, quando confessou estar com raiva devido às declarações dos manifestantes e achando que eles deveriam ser executados.
Impressiona, sobretudo, porque não é comum vermos assumir a responsabilidade pelo que foi dito quando ainda se perder algo com essa atitude. A mídia nos mostra, a todos os momentos, que a mentira tem um papel de destaque em discursos, entrevistas e depoimentos e que a palavra tem sido menosprezada, especialmente no Ocidente. Por incrível que nos pareça, em países ditos “religiosos” o valor da palavra é quase nulo. Foi-se o tempo dos contratos firmados e executados, unicamente, sob a palavra dos contratantes. No Brasil, tal hábito é típico e notório, envergonhando-nos ante o resto do mundo. Eis que a mentira grassa em nossa contemporaneidade, enlameando a sociedade e os projetos de evolução de todo um povo. A mentira se faz presente, cheia de empáfia e com a maior desenvoltura! As farsas se sucedem, dia a dia! Não podemos acreditar mais em palavras. Um exemplo muito comum: a papelada exigida para qualquer movimentação de negócios é tão absurda que temos que provar até que estamos vivos, que somos nós mesmos a fazer a transação, gerando uma burocracia perversa, mãe de muitos setores da corrupção e da estagnação que nos assola o país. Os políticos, então, com honrosas exceções, mentem tanto que não sabemos se choramos ou se rimos!
E é o Brasil considerado um dos países mais “cristãos” do mundo! Com o Espiritismo, aprendemos que a palavra tem peso, atraindo para quem as pronuncia a responsabilidade pelas consequências que elas provocarão. Uma vez pronunciadas, não há como recolhê-las. E elas seguirão seu curso, impulsionadas pelo pensamento, via fluido cósmico universal, atingindo de chofre o endereço certo. Se forem boas, úteis, generosas, caridosas, espalharão o bem de que se revestem e que retornará a quem as pronunciou, felicitando-o. Se forem negativas, perversas, caluniadoras e que tais, o mesmo acontecerá, espargindo o mal. Eis o porquê do alerta de Jesus quando nos disse: ”Seja seu falar sim, sim; não, não!” Ou seja, segurança e responsabilidade no que dizemos. E o Apóstolo Paulo aconselhou-nos a ter uma linguagem sempre sã e irrepreensível para que o adversário se envergonhe e não tenha mal algum a dizer de nós.
A propósito deste assunto, Emmanuel, na psicografia do Chico, nos diz, em Fonte Viva, mais ou menos assim: A palavra é o canal do “eu”. Pela válvula da língua, nossas paixões explodem ou nossas virtudes se estendem. Cada vez que emitimos para fora de nós o vocabulário que nos é próprio, também emitimos forças que destroem ou edificam, que solapam ou restauram, que ferem ou balsamizam.
Assim, diante destas reflexões a que o Espiritismo nos conduz, entendemos o porquê da atitude da miss tailandesa. Ela não aguentou o “peso” das próprias e infelizes palavras. E, preferiu colher logo o que plantou. Pelo menos, na sociedade em que vive, ainda existe a possibilidade das pessoas se sentirem envergonhadas por tais erros. Daí ela ter preferido o caminho da responsabilidade por suas palavras insanas. Enquanto isto, no Brasil, muitos dos brasileiros que conhecemos estão perdendo suas melhores oportunidades de melhoria, entendimento e elevação, pelo mau uso da palavra, embora Jesus nos tenha alertado que o que nos faz mal é o que nos sai da boca.
Pensemos nisto.

* Nara de Campos Coelho, mineira de Juiz de Fora, formada em Direito pela Faculdade de Direito da UFJF, é expositora espírita nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, articulista em vários jornais, revistas e sites de diversas regiões do país.

Amar Como Jesus Amou - Fernanda Takai e Padre Fábio de Melo

Amar como Jesus Amou

Fernanda Takai e Padre Fábio de Melo - Amar Como Jesus Amou