sábado, 23 de fevereiro de 2013

Como você comentaria e/ou explicaria e/ou exporia?! :)

A Regina Helena Baldovino enviou o email abaixo. E gostariamos, tb, que vc nos escrevesse comentando sobre o video e assunto nele trazido à luz da DE, tá legal?
Aguardamos vc! : )
Beijos e abraços
Mensagem original
Regina Helena Baldovino
São os 6 minutos mais fascinantes que já vi!
Pare um pouquinho para assistir ao vídeo sugerido!
Clique no link.
Mensagem original
De: rivaer2002 leon denis
Assunto: Importante - SURDOS-MUDOS - DANÇA DE 1000 MÃOS - Uma prova de superação!
DANÇA DE 1000 MÃOS ...
Há uma dança impressionante, chamada de Guanyin de Mil Mãos, que está fazendo as rondas em toda a rede. Considerando a coordenação estreita necessário, a sua realização não é nada menos que incrível, mesmo que eles não fossem todos surdos.
Sim, você leu corretamente. Todos os 21 dos dançarinos são completamente surdos-mudos. Contando apenas com os sinais dos formadores, nos quatro cantos do palco, estes dançarinos extraordinários oferecem um espectáculo visual que é ao mesmo tempo complicado e movimentado. Sua grande estréia internacional foi em Atenas na cerimônia de encerramento da Paraolimpíada de 2004.
Mas tem sido há muito tempo o repertório dos chineses deficientes Trupe Arte Popular Execução e têm viajado para mais de 40 países. Seu bailarino principal de 29 anos de idade, Tai Lihua, tem um BA da Fina Hubei Instituto de Artes. O vídeo foi gravado em Pequim durante o Festival da Primavera deste ano.
 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Artigo: Mediunidade e Juventude

Mediunidade e Juventude


Mauro Quintella

Na nossa avaliação um dos capítulos mais bonitos e simbólicos da história do Espiritismo é a participação de elementos jovens no processo de codificação da Doutrina.
Como registram as pesquisas espíritas, Allan Kardec contou com a colaboração especial de 4 jovens sensitivas na confecção da primeira edição de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
Segundo a tradição histórica, essas corajosas vanguardeiras da mediunidade encontravam-se entre a adolescência e as primeiras clarinadas da juventude e chamavam-se Julie Baudin, Caroline Baudin, Ruth Japhet e Aline Carlotti.
Aparentando muita preocupação com a segurança ( física, psicológica e espiritual) de suas colaboradoras, Kardec sempre as deixou envoltas em um véu de semi-anonimato, pois o preconceito contra a mulher ainda era monstruoso naquela época.Para se ter um idéia dessa realidade, basta lembrar que 129 operárias americanas foram queimadas vivas dentro de uma fábrica, pelo crime de reivindicarem salários iguais aos dos homens, a apenas 41 dias do lançamento de O Livro dos Espíritos.
E, além de mulheres, as tuteladas do Mestre de Lyon ainda eram jovens e paranormais! Um prato cheio para a mentalidade vitoriana dessa época.
Essa acertada preservação, todavia, fez com que pouquíssimos dados sobre as quatro moças chegassem ao século XX. Principalmente no que diz respeito às suas histórias pessoais. No aspecto formal, suas participações foram, sinteticamente, as seguintes:
Julie e Caroline Baudin
, psicografaram a quase totalidade das questões de O Livro dos Espíritos nas reuniões familiares dirigidas por seus pais e assistidas pelo Codificador( 1);
Ruth Japhet foi a medianeira responsável pela revisão completa do texto, incluindo adições (2);
Aline Carlotti fez parte do grupo de médiuns através do qual Kardec referendou as questões mais espinhosas do livro, fazendo uso da concordância dos ensinos ( 3).
Há cerca de três anos, foi editada uma obra que nos permite conhecer alguns dados a mais sobre a vida dessas moças. Seu nome é O Livro dos Espíritos E sua Tradição Histórica e Lendária, escrita por Silvino Canuto de Abreu e editada pelo Lar da Família Universal, através das edições LFU ( Rua Guaricanga, nº 357, São Paulo, capital.)
Canuto de Abreu dispensa apresentação como historiador espírita ( para quem não o conhece há uma ficha biográfica no inicio do livro).Essa obra póstuma é uma compilação dos artigos que ele escreveu no jornal UNIFICAÇÃO da USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de S. Paulo, de abril de 1953 a junho de 1954, contando, de forma romanceada, como teria sido o 18 de abril de 1857, além de outros detalhes sobre o circulo de amigos e discípulos de Kardec. Esses textos permaneciam inéditos em livro.
O opúsculo, contudo não esclarece em que fontes Canuto colheu algumas informações, até então desconhecidas. Essa resposta pode ser encontrada numa biografia do confrade paulista, contida na coletânea PERSONAGENS DO ESPIRITISMO de Antonio de Souza Lucena e Paulo Alves Godoy: "Ao longo de sua vida laboriosa e de suas numerosas viagens ao exterior, conseguiu amealhar livros e documentos raros, formando imensa biblioteca. Durante a II Grande Guerra Mundial, quando os exércitos alemães que invadiram a França, tornou-se depositário de alguns documentos históricos que estavam em poder da Sociedade que dirigia os destinos do Espiritismo naquela importante nação européia " (4).
Com o conhecimento desses fatos, fica mais clara a mensagem do Espírito Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco C. Xavier e dirigida a Canuto, reproduzida no inicio de A TRADIÇÃO HISTÓRICA E LENDÁRIA, a título de abonação transcendental:
"As tuas anotações, quanto à história dos pioneiros do Espiritismo, não constituem obra do acaso e sim tarefa de elevado alcance moral para a causa que pretendemos defender. Não definem mero arranjo literário para alimentar os caprichos de leitores famintos de novidade e emoção, nem compõem tessitura de fios dourados de ficção, objetivando efeitos especiais em nossos arraiais doutrinários. A tua obra é a revivescencia de lembranças, que os soldados e operários de nosso movimento não podem esquecer sob as cinzas, de modo a içarem, cada vez mais alto, o estandarte luminoso da Nova Revelação, confiado aos homens para a glorificação de nossos mais elevados destinos. Imprescindível te mostres digno de tão sagrado depósito, espalhando-lhe as cintilações com todos os trabalhadores da Doutrina de amor e luz que à quase um século vem despertando a consciência da Humanidade..."
Por isso acreditamos que essa obra do Dr. Canuto é leitura indispensável para todos aqueles que se interessam pelo aspecto histórico do Espiritismo.
Dentre outros importantes relatos da epopéia kardequiana, é nela que vamos encontrar várias informações inéditas e especificas sobre nossas jovens e vanguardistas confreiras:
  • suas idades exatas (Julie, 15 anos; Caroline, 18; Ruth e Aline, 20 anos);
  • a descrição física de Caroline e Ruth;
  • dados sobre a infância das meninas Baudin e da senhorita Japhet; a amizade das três moças; revelações sobre encarnações passadas de Julie, Caroline e Ruth; O noivado de Mademoiselle Japhet(5); a falsa neuropatia de Ruth, acertadamente definida pelo sr.Roustan como " pura influência das almas desencarnadas".
Canuto também conta detalhes acerca de uma outra jovem médium, muito importante para a história do Espiritismo: Ermance Dufaux de apenas 16 anos. Natural de Fontainebleau e filha de um triticultor e vinhateiro de abastadas posses, Ermance, aos 12 anos, também foi vitima de uma nevropatia, definida pelo médico Clever de Maldigny, de Versalhes, como " mediunidade", uma doença contagiosa (sic) importada da América. Uma semana depois do diagnóstico, a família Dufaux, procurando a cura da mocinha, recebeu a visita do magnetizador Marquês de Mirvile. Estimulada pelo pesquisador, Ermance entrou em transe mediúnico e recebeu sua primeira mensagem psicográfica, assinada por Luís IX, Rei de França, canonizado pela Igreja em 1297 e antepassado de Mirvile.
Em 1855, aos 14 anos, já totalmente reequilibrada e com a mediunidade integrada em sua vida, Mlle. Dufaux publicou, através do editor Meluu, de Paris, o livro A HISTÓRIA DE JOANNA D’ARC DITADA POR ELA MESMA, de autoria do Espírito Joanna D’Arc. Segundo Canuto, Ermance e seus pais, convidados e trazidos por Me. de Plainemaison, conheceram Kardec na noite de 18 de abril de 1857, ao comparecerem à pequena recepção festiva organizada pelo Codificador em seus apartamentos, com a finalidade de comemorar o lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
No final dessa reunião, a jovem paranormal recebeu bela página do Espírito São Luís, que se tornaria, a partir de então, uma espécie de supervisor espiritual dos trabalhos experimentais de Allan Kardec. No final daquele ano, a médium receberia outra importante mensagem, estimulando o Mestre a prosseguir no ideal de lançar um periódico espírita.
Em 1858, o sr. Dufaux, pai da sensitiva, ajudaria Rivail a conseguir a autorização legal para o funcionamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, onde Ermance atuou como médium principal durante algum tempo(6).
Depois dessa fase, parece que a família voltou a Fontainebleau, pois a última psicografia da srta. Dufaux, recebida na Sociedade Espírita, foi publicada na Revista Espírita em novembro de 1858.
Canuto revela em seu livro que Ermance de La Jonchére Dufaux colaborou como médium na elaboração da 2ª edição de O LIVRO DOS ESPÍRITOS que foi revista, reestruturada, ampliada e divulgada pelo Codificador em março de 1860.Em junho, também é reeditada a obra A HISTÓRIA DE JOANNA D’ARC DITADA POR ELA MESMA pela Livraria Ledoyen, de Paris. O Mestre de Lyon saúda o fato com alegria e entusiasmo na Revista. No Auto-de-fé de Barcelona, promovido pela Inquisição espanhola em 1861, vários exemplares desse livro foram queimados junto com as obras de Kardec.
Por tudo isso, não faz sentido o comportamento de alguns dirigentes espíritas que vedam - radicalmente - o acesso de jovens às reuniões mediúnicas.
É lógico que a decisão de autorizar um rapaz ou uma moça, na adolescência ou saindo dela, a freqüentar um grupo mediúnico é uma coisa que deve ser muito bem pensada e avaliada. Principalmente no que diz respeito à real necessidade e capacidade física e psíquica dos postulantes, pois sabemos que essa fase da vida é relativamente complicada, em decorrência de automatismos biológicos e psicológicos que a caracterizam. Além disso, existem as obrigações escolares e, muita vezes, de forma paralela, a necessidade do trabalho remunerado, tomando todo o tempo diário do indivíduo. Há também a influência dos namoros, grupos sociais( tribos ou galeras), diversões, agremiações políticas e outras variadas formas de pressão psicossocial. Sem falar na compulsão da simples curiosidade(7).
Contudo, medida bem diferente é baixar uma norma padrão, simplesmente proibindo ( ou dificultando em demasia - o que é quase a mesma coisa) a presença de qualquer jovem nas reuniões mediúnicas, inviabilizando o inicio da tarefa daqueles que realmente apresentam sensibilidade acentuada e precisam trabalhar mediunicamente para não deixarem suas instrumentações psíquicas desassistidas.
O jovem paranormal deve receber estímulo e atenção e não desconfiança e indiferença por apresentar sintomatologia mediúnica. Aliás, nem todos os adultos estão isentos dos mesmos cuidados, pois, segundo Kardec, " há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas"(8).
Em O LIVRO DOS MÉDIUNS, os espíritos superiores afirmaram que não há idade precisa para o inicio da prática mediúnica, pois tudo depende do desenvolvimento físico e, mais ainda, do desenvolvimento moral(9).Na atualidade, Divaldo P.Franco ousou ser mais pragmático: " Parece-me que, a partir dos quinze anos, aos dezesseis, teremos uma idade, senão ideal, pelo menos propiciatória para que o jovem, que participa de nossas atividades doutrinárias no movimento da sua idade, possa também compartilhar das experiências mediúnicas..."(10).
Levando em consideração todos esses fatores, o dirigente doutrinariamente bem preparado deve analisar profundamente cada caso, de maneira diferenciada. É tudo uma questão de bom-senso.E acompanhamento...
Que, porém, jamais se esconda do jovem que mediunidade é responsabilidade a mais em suas vidas. Ou, como disse o Espírito Ivan de Albuquerque, pela psicografia do sensitivo José Raul Teixeira, que também se iniciou muito jovem na tribuna espírita e na mediunidade: " Se, no estuário da juventude, o apelo mediúnico te chega, não lamentes a perda da folgança, suposta própria da idade. Mantém-te alegre e prazenteiro, guardando-te, inobstante, no bojo da responsável conduta, que não deixará que te percas pelos dédalos da loucura que são próprias não da mocidade, porém de todos os indivíduos estúrdios e irrefletidos, em qualquer fase etária em que estejam"(11).
NOTAS:
  1. REVISTA ESPÍRITA, 1858, JAN. P.35, EDICEL;
  2. IBIDEM;
  3. O MESTRE CITA ESSA ÚLTIMA CHECAGEM EM OBRAS PÓSTUMAS, P.270 (26ªEDIÇÃO DA FEB).ALINE ERA FILHA DE SR. CARLOTTI, UM DOS INICIADORES DE KARDEC NAS COISAS DO INVISÍVEL.EM OBRAS PÓSTUMAS HÁ UMA MENSAGEM DO ESPÍRITO DE VERDADE, RECEBIDA PELA SRTA.CARLOTTI( PAG.281, DA EDIÇÃO CITADA).MAIS DETALHES SOBRE O PRINCIPIO DA VERIFICAÇÃO UNIVERSAL PODEM SER ENCONTRADOS NA INTRODUÇÃO(II) DO EV.SEG.O ESP.;
  4. P.206,ED.FEESP;
  5. ATRAVÉS DE OBRAS PÓSTUMAS( P.271, EDIÇÃO CITADA), JÁ SABÍAMOS DO CASAMENTO DAS MENINAS BAUDIN, MAS DESCONHECÍAMOS O DE RUTH.ESSES EVENTOS EXPLICAM O DESAPARECIMENTO PÚBLICO DE TÃO GRANDIOSAS MÉDIUNS.
  6. COM A SAÍDA DE ERMANCE, SÃO LUÍS PASSOU A UTILIZAR-SE DE OUTROS INTERMEDIÁRIOS, DENTRE OS QUAIS SR.ROSE,SRTA.HUET,SR.COLIN E SRA.COSTEL.
  7. A PRÁTICA DO ESPIRITISMO DEMANDA MUITO TATO, PARA A INUTILIZAÇÃO DAS TRAMAS DOS ESPÍRITOS ENGANADORES.SE ESTES ILUDEM HOMENS FEITOS, CLARO QUE A INFÂNCIA E A JUVENTUDE MAIS EXPOSTAS SE ACHAM A SER VITIMAS DELES.AS EVOCAÇÕES FEITAS ESTOUVADAMENTE E POR GRACEJO CONSTITUEM VERDADEIRA PROFANAÇÃO, QUE FACILITA O ACESSO AOS ESPÍRITOS ZOMBETEIROS, OU MALFAZEJOS" ( O LIVRO DOS MÉDIUNS, CAP.XVIII, ITEM 222).
  8. O LIVRO DOS MÉDIUNS, CAP.XVIII, ITEM 221, 8ª PERGUNTA.
  9. IBIDEM
  10. PALAVRAS DE LUZ, PAG.47, EDIÇÃO FEB.
  11. CÂNTICO DA JUVENTUDE, PAG " JUVENTUDE E MEDIUNIDADE", EDITORA FRÁTER.IVAN DE ALBUQUERQUE FOI UM JOVEM ORADOR ESPÍRITA, MORTO EM ACIDENTE FERROVIÁRIO.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Pergunta feita: Antes de reencarnar, nós espíritos, fazemos promessas...

Antes de reencarnar, nós espíritos, fazemos promessas. Várias pessoas já me disseram que eu tenho que trabalhar minha mediunidade. Só que eu não sinto nada relativo a isso. Por que essas pessoas me dizem essas coisas (são pessoas confiáveis) e eu não sinto essa necessidade? Podemos através dos nossos sonhos nos lembrar de nossas promessas? Podemos reencarnar sem termos feito nenhum plano para nossa nova experiência? À noite minhas mãos coçam muito e queimam (não é toda noite e também não é uma queimação insuportável), isso quer dizer alguma coisa ou é apenas um caso médico? Sei que são perguntas um pouco tolas, mas gostaria muito que pudessem responde-las.
 Não existem perguntas tolas. Tolos são aqueles que não perguntam e não buscam esclarecimento.
Antes da reencarnação não fazemos promessas. O que fazemos, quando possível, e auxiliados por amigos espirituais, é um planejamento para a vida que vamos ter na Terra. Os grandes acontecimentos, a família, a profissão, a religião, entre uma serie de outras coisas. A mediunidade também é uma delas.
Aqueles que trazem compromisso com a mediunidade, por regra geral planejaram isto antes da reencarnação. Normalmente a pessoa não tem consciência disto, depois de reencarnada. Então surgem sinais, mais ou menos patentes, que fazem com que a pessoa acabe procurando um caminho, uma orientação.
A sensação de queimadura e coceira nas mãos PODEM ser sinais de mediunidade, mas apenas isso: PODEM. Nada garante que sejam. Apenas a frequência em um grupo de estudos sobre a mediunidade e a orientação de pessoas experientes poderão afirmar algo com certeza. No entanto, para isso é fundamental que vc deseje isso, ou tenha a necessidade disto. Naturalmente, esperamos que vc já tenha ido ao medico para ver se não se trata apenas de alguma coisa ligada ao corpo físico.
Quanto aos sonhos, podemos sim recordar algo do nosso planejamento reencarnatorio através deles. Mas devemos estar atentos porque são muitas as causas de sonhos, e não podemos ficar apenas no campo da imaginação.
 
(fonte: CVDEE)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mural reflexivo: Solidão conosco mesmos

Solidão conosco mesmos
 
Nossa sociedade cada vez mais nos dá a chance de encontrarmos, conversarmos e nos conectarmos com quem quer que seja.
As redes sociais, os e-mails, as páginas eletrônicas nos permitem reencontrar velhos colegas de escola, amizades perdidas na poeira do tempo, realimentando sentimentos e lembranças guardadas na memória e no coração.
E podemos nos conectar com aqueles que nem conhecemos, ou com aqueles que só conheceremos eletronicamente, à distância, pela tela do computador, do telefone, do tablet.
Vivemos em uma sociedade onde a comunicação, o contato, as mensagens são trocadas intensa e constantemente.
Assim, raros são os momentos em que estamos sozinhos. E o medo de estarmos sozinhos nos faz cada vez mais mergulhar nas comunicações, nos contatos, não poucas vezes vazios e sem significados reais.
E o medo da solidão nasce muitas vezes do medo de encontrarmos a nós mesmos, nossa essência. Como se isso não fosse necessário e inevitável.
Assim, fugimos de nós mesmos, mergulhando nos barulhos do mundo. Afastamo-nos de nós mesmos buscando respostas que, ao final, só poderão ser encontradas em nossa intimidade.
Por isso se faz necessário que busquemos a nós mesmos, de tempos em tempos.
Buscar a solidão para encontrarmo-nos conosco, em um reencontro com a própria alma, de maneira tranquila e serena, sabendo que guardamos em nossa intimidade a chave para nossa felicidade.
Será nesses momentos de introspecção que conseguiremos analisar nossas atitudes, nossos valores e sentimentos.
Quando fazemos silêncio exterior, damos vazão ao mundo interno, intenso e palpitante e que, muitas vezes, relegamos ao esquecimento.
Nessas horas, teremos a oportunidade de entender nossas reações, repensar nossos atos, ponderar valores e atitudes para os próximos embates.
Somente assim, ao permitirmos esse encontro conosco mesmos, conseguiremos alçar a patamares mais maduros e tranquilos em nosso mundo emocional.
Dessa forma, a solidão será oportuna companheira a ser buscada, para que possamos nos encontrar e conhecer.
* * *
Permitamo-nos, assim, com regularidade, evadirmo-nos do mundo, buscando momentos de solidão, onde teremos apenas a nós mesmos para conversar.
Aproveitemo-los para rever, repensar ações, horas de dificuldade e apreensão.
Serão esses espaços de solidão que nos permitirão reavaliar atitudes para, nas próximas experiências, evitar que venhamos a repetir os mesmos erros, em idênticas situações.
Sem nos permitirmos esse encontro interior, continuaremos a ser aqueles que tropeçamos em nós mesmos, sem saber porquê, nem como, tentando achar algum culpado, quando, na verdade, somos apenas nós a andar, sem rumo e sem autoconhecimento.
* * *
A sós, todos os dias, alguns momentos para reflexionar a respeito do que fazemos, como fazemos nos permitirá o autoconhecimento. E essa é a chave do progresso individual.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Revista Espírita: Intervenção da ciência no Espiritismo




Intervenção da ciência no Espiritismo



A oposição das corporações de sábios é um dos argumentos que os adversários do Espiritismo invocam sem cessar. Por que não se apossaram do fenômeno das mesas girantes? Se eles tivessem alguma coisa de séria, diz-se, não teriam vigiado em negligenciar fatos tão extraordinários, e ainda menos tratá-los com desdém, ao passo que estão todos contra vós. Os sábios não são os archotes das nações, e seu dever não é espargir a luz? Por que quereríeis que eles a sufocassem, então que uma bela ocasião se lhes apresentava para revelar ao mundo uma força nova? - De início, é um grande erro dizer que todos os sábios estão contra nós, uma vez que o Espiritismo se propaga precisamente na classe esclarecida. Não há sábios senão na ciência oficial e nos corpos constituídos. Do fato de que o Espiritismo não tem ainda direito de cidadania na ciência oficial, isso prejulga a questão? Conhece-se a circunspecção daquela a respeito de idéias novas. Se a ciência jamais houvesse se enganado, sua opinião poderia aqui pesar na balança; infelizmente, a experiência prova o contrário. Ela não repudiou como quimeras uma multidão de descobertas que, mais tarde, ilustraram a memória de seus autores? Isso quer dizer que os sábios são ignorantes? Isso justifica os epítetos triviais, muito de mau gosto, que certas pessoas se comprazem em lhes prodigalizar? Seguramente não; não há pessoa sensata que não renda justiça ao seu saber, embora reconhecendo que não são infalíveis, e que seu julgamento não é em última instância. Seu erro é o de resolver certas questões um pouco levianamente, fiando-se muito em suas luzes, antes que o tempo tenha dito sua palavra, e expor-se, assim, a receber desmentidos da experiência.
Leia Mais:

Frase rápida, reflexão nem tanto...


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Para jovens : qual sua opinião?!

Hoje a Espiritirinhas vem acompanhada do pedido de sua opinião sobre o que ela reflete... E também no pedido para sabermos qual sua opinião acerca das mocidades e/ou juventude espírita, tipo assim
Como é a que vc frequenta? Você gosta? Quais modificações faria? e outras sugestões para vcs colocarem por aqui e assim podermos trocar ideias sobre o assunto.
Te aguardamos!
Beijos e abraços