sábado, 5 de janeiro de 2013

A Violência Interior de Todos Nós

A Violência Interior de Todos Nós


A violência do mundo se combate com as armas do bem apontadas em nossa própria direção.
A palavra violência exprime todo pensamento, complementado ou não por palavras e ações, que exteriorize um sentimento contrário à lei do amor e da caridade. No mundo atual acompanhamos muitas vezes com o requinte de detalhes, as notícias e reportagens sobre os atos mais violentos da humanidade. Esse contato diário com os atos extremados do ser humano toma as pessoas mais insensíveis, levando-as a desconsiderar suas pequenas atitudes de violência, esquecendo de colocá-las no rol daquelas que devem sofrer o esforço de transformação no trabalho constante de auto-aprimoramento.
A propensão à violência é característica dos Espíritos vinculados ao planeta Terra, variando apenas quanto a intensidade e aos estímulos necessários para desencadear a ação violenta. Daí o "não julgueis", induzindo-nos pelo raciocínio, a buscarmos maior prudência ao julgar o próximo, porque não sabemos se guardamos em nosso íntimo o mesmo grau de violência que condenamos, esperando apenas as condições propícias para despertar.
Segundo o Espírito Verdade (perg. 785), o maior obstáculo ao progresso moral é o orgulho e o egoísmo. Ambos caracterizam o sentimento ainda muito imperfeito que aliado à ignorância das leis naturais e seus mecanismos de atuação, originam as ações contrárias a essas mesmas leis constituindo a violência. Essa ignorância, no entanto, não nos exime de culpa e responsabilidade pelos nossos atos uma vez que a lei de Deus está escrita na consciência de cada um (perg. 621), permitindo ao homem discernir sobre o bem e o mal. As imprudências cometidas sem intenção negativa ou consciência perfeita da situação estariam livres de culpa (perg. 954), embora o Espírito mais adiantado se sinta naturalmente compelido a auxiliar àqueles envolvidos pela sua imprudência. (Consultar "0 Livro dos Espíritos ")
Devemos combater a nossa violência interior em todas as suas formas e intensidades, porque, com ela e através da Lei de Sintonia contribuímos para a sua manutenção entre nós. Muitas vezes achamos que não fazemos mal a ninguém (pelo menos diretamente), apesar de fazermos mal a nós próprios diariamente, agredindo nosso corpo com fumo, bebidas, remédios e alimentos inadequados ou exagerados, agredindo nosso campo emocional e psíquico com impaciência, irritação e pensamentos infelizes.
Parece lógico supor que os pequenos atos de violência sejam mais fáceis de eliminar e que o conjunto desses atos favorecem perigosamente o aumento gradativo da tendência de agir com violência. Logo, convém priorizar a eliminação das pequenas atitudes inconvenientes, bem como evitar que elas se transformem em hábitos, o que dificultaria sua constatação e eliminação pelo seu portador.
O conhecimento espírita oferece diversas medidas preventivas imprescindíveis para evitar que o sofrimento surja em conseqüência da lei de ação e reação. Eis alguns deles: fixar objetivos de aperfeiçoamento moral, conhecer melhor a si mesmo, enriquecer dia-a-dia o seu conhecimento espiritual, estimular continuamente o bem interior, trabalhar pelo seu auto-aprimoramento, fazer o bem, evitar o mal, orar.
Estando a evolução do homem subordinada ao relacionamento com outros seres, pode-se concluir que os atos de violência surgem do conflito entre pessoas. O remédio auxiliar para prevenir conflitos maiores é a busca da compreensão pela prática da empatia, procurando sentir o que sentiria se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa. Este exercício proporciona ótimos resultados, mas requer muita boa vontade para desempenhar o papel de advogado de defesa, inclusive especulando sobre os possíveis componentes espirituais que possam estar influenciando o contexto analisado.
A consciência das dificuldades do processo de melhoria interior não deve ser causa de desânimo e sim de desafio a ser vencido. O fato de se possuir algum conhecimento das leis naturais não assegura a ninguém manter um comportamento equilibrado. É preciso entender, aceitar, enfrentar situações difíceis utilizando o conhecimento, para reavaliar os resultados num ciclo que se repete indefinidamente. No início nem nos lembramos do conhecimento ao começarmos uma ação violenta, mas temos a chance de identificá-lo e analisá-lo depois. A prática dessa conduta leva a um estágio mais adiantado, em que a exata consciência de estar procedendo mal surge no meio da ação, possibilitando algum reparo antes de sua finalização. O estágio seguinte permite detectar a tendência para agir negativamente antes de tomar qualquer atitude. No último estágio conseguimos responder automaticamente com boas ações e pensamentos, aos estímulos recebidos.
Existe a influência das ondas de pensamentos com as quais nos sintonizamos segundo o princípio que o semelhante atrai o semelhante, fortalecendo os pensamentos e sentimentos próprios da faixa vibratória em que nos situamos.
O Espiritismo oferece os meios para aceleração do sistema natural de evolução, exigindo, porém, vontade firme, melhoria contínua do conhecimento e prática incessante do bem. Ao absorver e procurar adotar o conhecimento espírita, o homem acerta as bases racionais do seu intelecto facilitando o trabalho de transformação dos seus impulsos emotivos inferiores.
O exame de consciência periódico é instrumento útil, não só de identificação dos erros cometidos, mas também como registro dos acertos e sucessos obtidos visando alimentar a motivação necessária para a continuidade da tarefa de melhoria interior. Tudo isso o homem pode fazer com o governo consciente de sua vida. Nada melhor do que poder conduzir com segurança a própria trajetória rumo à realização plena. É hora de agradecer a oportunidade e trabalhar pela própria felicidade.

(Ivan René Franzolim - em Violências, Pena de Morte e outros Dramas - Fonte: CVDEE)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Qual sua opinião? : O Jovem e a Religião

O jovem vive hoje num mundo onde a religião é fundamental para sermos resistentes ao mal. O mundo hoje está cheio de maneiras mil dos jovens se desviarem do caminho. As drogas hoje estão muito mais acessíveis e assim sendo, os jovens estão cada vez mais expostos à prática de delitos. A religião em si de uma maneira geral tem renovado muitas questões para se adaptarem às questões que surgem a cada dia, para que os jovens tenham um referencial atualizado e à disposição. Não tendo assim pretextos para ignorar a religião. Nós somos espíritas e sabemos as inovações que os centros fazem para atualizar as maneiras de colocar o Evangelho milenar nos dias de hoje. Quem é evangelizador no centro sabe das dificuldades em achar novidades e trabalhar questões atuais dentro da doutrina espírita. Mas de uma forma geral as religiões tem se modernizado, criando bandas, com ritmos modernos com letras mais trabalhadas e de cunho religioso. É fenomenal isso tudo, na verdade os evangelizadores nos centros espíritas estão atualizando a Bíblia para os dias de hoje de forma que muitas questões atuais estão sendo muito bem desenvolvidas através também da grande ajuda que recebemos da nossa literatura espírita, onde temos fontes riquíssimas de ensinamentos atuais. Isso se dá graças aos abnegados escritores da pátria espiritual, que nos alimenta com ferramentas úteis e fundamentais nesta atualização.
Daí queríamos saber sua opinião sobre o assunto, será que, ante o mundo de hoje em dia, o jovem ainda tem motivos para dizer que religião é caretice, assim como muitos afirmam?

Será que as religiões se divergem muito no tratamento com os jovens?
Você acha que a nossa doutrina tem feito um bom trabalho neste aspecto jovem?
O não apoio da família pode prejudicar a escolha do jovem por determinada religião?
O que você acha de um filho que frequenta uma religião e os pais outra?
Com as religiões na Internet facilita a religiosidade em nós jovens?
O que você busca na religião?

O que você acha dos pais que impõe suas religiões aos filhos?

O que você acha do ensino religioso nas escolas?

Como você avalia as religiões entre os jovens? Está mudando muita coisa ou está ainda devagar? Quais os maiores avanços?

Hoje estamos deixando um montão de questionamentos, não é?! Alegre

Aguardamos sua participação, valeu?!

Beijos e abraços

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Pergunta feita: Aconselhamento sobre aborto...

Como ficaria a situação de uma pessoa na seguinte condição: sendo espirita, não aceitando o aborto, e de repente uma pessoa amiga, diz que necessita fazer um aborto, descreve toda a situação, e você acaba analisando que na situação dela, talvez o aborto seja a única alternativa, você sabendo o que ela vai fazer, e tendo que de alguma forma, mesmo que indiretamente ter que ajudá-la, para o plano espiritual como você ficaria perante Deus?
 O aborto jamais deve ser uma alternativa.
Muitos dizem: "Para os que estão de fora, é fácil falar!" Sabemos que não é fácil enfrentar as situações que criamos para nos mesmos ou das quais fomos vitimas, de alguma forma. Porém, o aborto nunca é uma "solução" e sim uma fonte de maiores problemas, agravando a situação que já é grave.
Ajude sua amiga da melhor forma que puder. Se não puder agir diretamente, se já falou tudo que podia com ela, vibre, ore, envolva-a nos seus melhores pensamentos. Cada um é responsável por si mesmo, perante as leis divinas, e vc só será responsável se se omitir.

 (fonte: CVDEE)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Você sabia?!

"Ser Espírita não significa ser perfeito e não cometer erros. “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega em domar suas más inclinações. ”"

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Ano Novo

            Hoje é o dia que dá início a um novo ano.
É o dia primeiro. Todos queremos iniciar mais um ano com esperanças renovadas. É um momento de alegria e confraternização.
As rogativas, em geral, são para que se tenha muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender.
Mas será que se tivermos tudo isso teremos a garantia de um ano novo cheio de felicidade?
Se Deus nos dá saúde, o que normalmente ocorre é que tratamos de acabar com ela em nome das festas. Seja com os excessos na alimentação, bebidas alcoólicas, tabaco, ou outras drogas não menos prejudiciais à saúde.
Não nos damos conta de que a nossa saúde depende de nós.
Dessa forma, se quisermos um bom ano, teremos que fazer a nossa parte.
Se pararmos para analisar o que significa a passagem do ano, perceberemos que nada se modifica externamente.
Tudo continua sendo como na véspera. Os doentes continuam doentes, os que estão no cárcere permanecem encarcerados, os infelizes continuam os mesmos, os criminosos seguem arquitetando seus crimes, e assim por diante.
Nós, e somente nós podemos construir um ano melhor, já que um feliz ano novo não se deseja, se constrói.
Poderemos almejar por um ano bom se desde agora começarmos um investimento sólido, já que no ano que se encerra tivemos os resultados dos investimentos do ano imediatamente anterior e assim sucessivamente.
Poderemos construir um ano bom a partir da nossa reforma moral, repensando os nossos valores, corrigindo os nossos passos, dando uma nova direção à nossa estrada particular.
Se começarmos por modificar nossos comportamentos equivocados, certamente teremos um ano mais feliz.
Se pensarmos um pouco mais nas pessoas que convivem conosco, se abrirmos os olhos para ver quanta dor nos rodeia, se colocarmos nossas mãos no trabalho de construção de um mundo melhor, conquistaremos, um dia, a felicidade que tanto almejamos.
Só há um caminho para se chegar à felicidade. E esse caminho foi mostrado por quem realmente tem autoridade, por já tê-lo trilhado. Esse alguém nós conhecemos como Jesus de Nazaré, o Cristo.
No ensinamento Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo está a chave da felicidade verdadeira.
Jesus nos coloca como ponto de referência. Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos.
Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o Espírito com a ira, a inveja, o ciúme etc.
Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita Sua criação e Suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por Ele e que Ele a todos nos ama.
Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo.
Importa que saibamos que o novo período de tempo que se inicia, como tantos outros que já passaram, será repleto de oportunidades. Aproveitá-las bem ou mal, depende exclusivamente de cada um de nós.
* * *
O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situação.
Assim, o dia hoje logo passará e o chamaremos ontem, como o amanhã será em breve hoje, que se tornará ontem igualmente.
E, sem que nos demos conta, estaremos logo chamando este ano que se inicia de ano passado e assim sucessivamente.
Que todos possamos aproveitar muito bem o tesouro dos minutos na construção do amanhã feliz que desejamos, pois a eternidade é feita de segundos.
Redação do Momento Espírita, com pensamentos extraídos dos verbetes Oportunidade e Tempo, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Mural Reflexivo: Quero ser ponte



Composição de Roberto Ferreira, interpretada pelo cantor espírita Lirálcio. Participação especial de Aroal Ricci na narração.