sábado, 30 de junho de 2012

Em Julho: ESPIRITISMO NET JOVEM

Segue, abaixo, os temas que veremos na sala Espiritismo net Jovem, no paltalk, às sextas-feiras, 21 horas.
Esperamos por vcs, tá?!

JULHO

06 - O Jovem Espírita como Agente Transformador da Sociedade

13 - Disfunções Familiares: Drogas Lícitas e Ilícitas

20 - O Espírita perante a eutanásia

27 - O Espírita perante o Suicidio

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O fantasma da senhorita Clairon.

Revista Espírita, fevereiro de 1858

(A senhorita Clairon, nascida em 1723, morreu em 1803. Estreou na companhia italiana com a idade de 13 anos, e na Comédia francesa em 1743. Retirou-se do teatro em 1765, com a idade de 42 anos.)

Esta história produziu muito ruído em seu tempo, pela posição da heroína e pelo grande número de pessoas que lhe foram testemunhas. Malgrado sua singularidade, ela seria provavelmente esquecida se a senhorita Clairon não a houvesse consignado em suas Memórias, de onde extraímos a narração que dela vamos fazer. A analogia que ela apresenta com alguns fatos que se passam em nossos dias, lhe dá um lugar natural nesta Coletânea.

A senhorita Clairon, como se sabe, era mais notável pela sua beleza do que pelo seu talento como cantora e atriz trágica; tinha inspirado, a um jovem bretão, senhor de S..., uma dessas paixões que, freqüentemente, decidem da vida, quando não se tem bastante força de caráter para dela triunfar. A ela, a senhorita Clairon, não respondia senão pela amizade; todavia, as assiduidades do senhor de S... se lhe tornaram de tal modo importunas, que resolveu romper tudo com relação a ele. O desgosto que disso ele sentiu lhe causou uma longa enfermidade da qual morreu. A coisa se passou em 1743. Deixemos a senhorita Clairon falar:

"Dois anos e meio haviam decorrido entre o nosso conhecimento e a sua morte. Ele me rogou conceder, aos seus últimos momentos, a doçura de me ver ainda; os que me rodeavam, me impediram de fazer essa visita. Ele morreu não tendo, perto de si, senão os seus domésticos e uma velha dama, única sociedade que teve, desde há muito tempo. Habitava, então, a Rempart, perto da Chaussée-d'Antin, onde se começava a construir; eu, à rua Bussy, perto da rua Seine e abadia Saint-Germain. Tinha minha mãe, e vários amigos vieram jantar comigo... Vinha de cantar muito lindas canções de pastores, com as quais meus amigos estavam no arrebatamento, quando, pelas onze horas sucedeu o grito, o mais agudo. Sua sombria modulação e sua duração, espantaram todo o mundo; senti-me desfalecer, e estive, quase um quarto de hora, desacordada...


terça-feira, 26 de junho de 2012

Isolamento dos corpos pesados.

Revista Espírita, fevereiro de 1858

O movimento dado aos corpos inertes, pela vontade é, hoje, tão conhecido que seria quase pueril relatar fatos desse gênero; não ocorre o mesmo quando esse movimento é acompanhado de certos fenômenos menos vulgares, tais como, por exemplo, o da suspensão no espaço. Se bem que os anais do Espiritismo, deles, cita numerosos exemplos, esse fenômeno apresenta uma tal derrogação das leis da gravidade que a dúvida parece muito natural a quem dele não tenha sido testemunha. Nós mesmos, confessamos, por habituados que estamos com as coisas extraordinárias, ficamos bem contentes em constatar-lhe a realidade. Os fatos que vamos narrar se passaram várias vezes, sob os nossos olhos, nas reuniões que tiveram lugar outrora na casa do senhor B..., rua Lamartine, e sabemos que se produziram muitas vezes em outro lugar; podemos, pois, certificá-los como incontestáveis. Eis como as coisas se passaram:

Oito ou dez pessoas, entre as quais se encontravam algumas dotadas de uma força especial, sem serem, todavia, médiuns reconhecidos, colocavam-se ao redor de uma mesa de salão, pesada e maciça, as mãos pousadas sobre a borda e todas unidas em intenção e vontade. Ao cabo de um tempo mais ou menos longo, dez minutos ou um quarto de hora, segundo as disposições eram mais ou menos favoráveis, a mesa, malgrado o seu peso de quase 100 quilos, se punha em movimento, deitando à direita ou à esquerda, sobre o soalho, se transportando para diversas partes designadas do salão, depois se erguendo, tanto sobre um pé, quanto sobre o outro, até formar um ângulo de 45 graus, se balançando com rapidez, imitando os movimentos longitudinais e laterais de um navio. Se, nessa posição, os assistentes redobravam esforços por sua vontade, a mesa se destacava, inteiramente, do solo, a 10 ou 20 centímetros de elevação, sustentando-se, assim, no espaço, sem nenhum ponto de apoio, durante alguns segundos, para cair com todo o seu peso...


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Estudo Dirigido: O Livro dos Médiuns IV

Ainda estudando o  cap. III (1a. Parte), responda, justificando sua resposta:

a) Qual o melhor método de ensino Espírita?

b) Por que Kardec não admitia em suas reuniões experimentais pessoas insuficientemente preparadas?

c) Os que desejam estudar o Espiritismo devem começar por qual obra?

(Apostila de estudo das obras codificadas por Allan Kardec. IDE-JF/MG)


domingo, 24 de junho de 2012

SEMENTES DE FELICIDADE

Você sabe o que é felicidade? Ou você será daquelas pessoas que afirmam nunca terem sido felizes?

Será mesmo que a felicidade só alcança algumas pessoas ou será que você não descobriu o que é felicidade? Será que você pensa que felicidade deve ser total, irrestrita, ampla?

A felicidade existe. Ocorre que, comumente, não nos damos conta de fatos felizes. Não atentamos para coisas pequenas, mas importantes, que deveriam ser motivo de felicidade.

Recordamos de duas meninas cambojanas. Uma delas era uma criança miúda, vestindo farrapos. Estava tão coberta de fuligem que, num primeiro contato, não se conseguia ver se era menino ou menina.

Chamava-se Rithy e tinha doze anos. Nunca fora à escola. Vivia a revirar o lixão da capital cambojana, à procura de algo que pudesse render alguns trocados.

A outra tinha nove anos, chamava-se Nich. Ambas cheiravam muito mal.

Um homem se aproximou e disse que gostaria de conhecer a mãe delas. Combinou um encontro para o dia seguinte num café, à beira do rio, em um bairro turístico.

Deu-lhes dinheiro e, no dia seguinte, sentado à uma mesa, viu se aproximarem duas crianças.

Estavam tão limpas, tão transformadas que ele não as reconheceu.

Conversou com as mães e se propôs a lhes pagar uma mensalidade, caso mandassem as meninas para a escola, retirando-as do lixão, com o que concordaram.

A alegria iluminou o rosto das garotas. E mais ainda quando ele lhes comprou sorvete. Elas jamais haviam provado sorvete em sua vida.

O coração do homem também sorriu. Ele descobrira quão pouco bastava para provocar felicidade na vida de duas crianças.

Sim, para quem sabe apreciar cada momento da vida, cada gesto, cada dádiva, é fácil sorrir. Mesmo que toda sua vida tenha sido de dores e dificuldades.

E é o que as meninas faziam, ali, deliciando-se com o sorvete. Sorriam, felizes.

Como passou a sorrir Eang, de nove anos, encontrada imunda e coberta de feridas. Sua felicidade é ter saúde e frequentar a escola, onde alimenta um sonho: ser professora de inglês.

Também sorri aquele rapaz de dezessete anos, órfão desde os três e que morou no lixão quase toda sua vida. Depois de aprender inglês, trabalha como chef em elegante café.

Sempre feliz, sonha alto: abrir seu próprio restaurante.

E que se dizer da garota Leng, de seis anos, que jamais ganhara um presente ou bolo de aniversário!?

Ao redor de um enorme bolo, com seu nome escrito em cima, centenas de catadores de lixo cantaram Parabéns pra você.

Ela chorou, muitos choraram. Emoção geral.

Quando retornou para seu barraco, depois que todos tinham voltado para suas moradias, seu coração extravasou pelos lábios, cantarolando: Parabéns para mim. Parabéns para Leng. Parabéns para mim.

* * *
Se você acha que não é feliz, pense nessas crianças para as quais tudo que recebem é felicidade.
E descubra quantos motivos você tem para ser feliz: sua saúde, sua casa, seu lar, seus amores, a escola, o trabalho. A felicidade de ler ou ouvir este texto.

A alegria de ler, de concatenar ideias, a possibilidade de se emocionar...

Pense nisso.

(Redação do Momento Espírita, com base no artigo Grande Scott, de Robert Kiener, de Seleções Reader´s Digest, de junho de 2010. http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3419&stat=0)