O filme mostra de forma cinematográfica alguns perigos da mediunidade. No início do desenvolvimento do espiritismo muitas reuniões serviam apenas para entreter e estimular a curiosidade dos freqüentadores. Era considerada mais como uma diversão da moda, um prodígio sobrenatural.
Kardec escreveu no O Livro dos Médiuns: Necessário lembrar ainda que o orgulho é quase sempre excitado no médium pelos que dele se servem. Se possui faculdades um pouco além do comum, é procurado e elogiado, julgando-se indispensável e logo afetando ares de importância e desdém, quando presta o seu concurso.
Muitas vezes são os responsáveis e superiores que acabam exercendo forte influência e arrastando o médium para a prática equivocada. O médium tem sempre a sua parcela de responsabilidade por ter aceitado as sugestões negativas. Muitas vezes estes fatos tem como origem a falta de estudo e compreensão da mediunidade em si e de sua seriedade.
Dois médiuns se encontram, estabelecem sintonia pela sensibilidade. Passado e presente juntos na tentativa de corrigir erros do passado.
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Comentário por: Claudia Cardamone nasceu em 31 de outubro de 1969, na cidade de São Paulo/SP. Formada em Psicologia, no ano de 1996, pelas FMU em São Paulo. Reside atualmente em Santa Catarina, onde trabalha como artesã. É espírita e trabalhadora da Associação Espírita Seareiros do Bem, em Palhoça/SC.
