quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Notícia: Jovem é exorcizado para "curar" homossexualidade nos EUA.

Uma comunidade religiosa do Estado de Connecticut, nos Estados Unidos, submeteu um jovem de 16 anos a uma prática de exorcismo para "curá-lo" do homossexualidade e depois divulgou um vídeo do acontecimento no portal YouTube, informou nesta quinta-feira o jornal New York Post.

Com uma duração de 20 minutos, o vídeo, que já foi eliminado do site, mostrava o jovem deitado no chão enquanto sofria convulsões e várias pessoas que gritavam "saia do seu corpo, demônio homossexual".

"Espírito homossexual, te chamamos para que abandone este corpo. Liberte-o, Lucifer!", gritava o grupo diante do jovem, que começa a sessão de pé e acaba vomitando no chão de uma igreja da cidade de Bridgeport, onde a comunidade chamada "Manifested Glory Ministries" se reúne.

Em outra cena, algumas pessoas sustentam o jovem pelos braços, enquanto um deles pede ao suposto espírito que saia "pela barriga do rapaz" e pede para o resto das pessoas pressionarem seu estômago. Os membros da comunidade negaram que o menino tenha sofrido algum tipo de ferimento e disseram que respeitam os homossexuais.

"Não temos nada contra os homossexuais. Simplesmente não compartilhamos seu estilo de vida", disse a reverenda Patricia McKinney, que mostrou seu convencimento de que "um homem deve estar com uma mulher e uma mulher com um homem" e que explicou que o rapaz se vestia "como uma menina".

McKinney disse o rapaz tem 18 anos, mas ele disse ter 16. O vídeo causou revolta em várias associações que defendem os direitos dos homossexuais, que asseguraram que casos como este se repetem em muitos pontos do país.

"Casos assim ocorrem o tempo todo. Não é um fato isolado", disse Kamora Harrington, uma dos líderes da associação "True Colors", que teve contato com o menino e denunciou o acontecimento para as autoridades de Connecticut. Os membros da "True Colors" disseram ao New York Post que o jovem tinha sido vítima desse tipo de ritual em duas ocasiões anteriores por vontade própria e assessorado pelo líder da comunidade religiosa.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3844023-EI8141,00.html

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Comentário:

Um bondoso amigo deixou-nos um exemplo de tolerância há 2000 anos atrás: Ele abraçou os que a sociedade excluía, acarinhou quem era desprezado e estendeu a sua mensagem de amor e fraternidade a todos sem excepção. Ele deixou um perfume de amor e tolerância que permanece como inspirador tantos séculos depois, sendo sua intenção que os Homens substituíssem as suas expressões de medo, de ódio e de rancor, por expressões de amor, tolerância e confiança uns nos outros. Mas pasme-se: Em seu nome ainda hoje se cometem atrocidades como as que são relatadas na notícia. A responsabilidade não é do sábio mestre de Nazaré, mas daqueles que interpretaram as suas palavras de acordo com as conveniências íntimas, transformando-as num rastilho de austeridade e superioridade para difundir a segregação, violência e intolerância.

A homossexualidade é um tema bastante complexo, polémico e de que provoca profundas fracturas na sociedade. De um lado, inúmeros indivíduos, que, por ignorância, possuem um enorme preconceito em relação a quem possui esse comportamento sexual; do outro, os homossexuais que procuram desmistificar o rótulo estigmatizante que a sociedade lhes colou, fazendo valer os seus direitos de poderem exprimir livremente a sua sexualidade. O Espiritismo, como uma Doutrina profundamente pedagógica e libertadora, privilegia a educação e o esclarecimento, não promovendo o julgamento, crítica ou recriminação dos homossexuais. A Doutrina Espírita é defensora intransigente da liberdade individual, porque Deus concedeu-nos essa liberdade para pensar e agir através do livre-arbítrio. Essa liberdade é-nos concedida porque já dispomos da capacidade moral e da inteligência adequada para a usarmos com responsabilidade. O livre-arbítrio e a responsabilidade perante as ações próprias são uma conquista do Espírito e um dever que possuímos perante a nossa consciência, tendo certamente que responder perante essa mesma consciência pelo mau uso que lhe tivermos dado. Em vista disso, a Doutrina Espírita procura alertar para os efeitos nocivos e prejudiciais que os hábitos e as práticas sexuais perturbadoras e promíscuas podem trazer a nível psicológico, emocional e espiritual, quer elas sejam homossexuais ou heterossexuais. O Espiritismo não estabelece normas de conduta para ninguém. Cada um responde pelo comportamento que tem, no entanto, uma lei é inabalável: O dever de nos respeitarmos e de respeitarmos os outros. A atitude mental e o comportamento sexual, é que irão estabelecer a moralidade ou a imoralidade da experiência pessoal.

A opinião pública e principalmente a comunidade religiosa, têm, de uma forma recorrente, relacionado os comportamentos sexuais chamados desviantes, que não alinhem com o que é praticado pela maioria da população, com elevados índices de desvario e promiscuidade, chamando-lhes anormais. Precisamos perceber que o Homem é um ser integral, com variantes biológicas, psicológicas, sociais e espirituais, e como tal necessita de ser examinado na sua globalidade e complexidade. Para isso, precisamos levar em linha de conta os aspectos espirituais e as influências que esses factores exercem na personalidade e no comportamento humano. Isso significa que os homossexuais são indivíduos obsediados por Espíritos maléficos? Nada disso, podem sê-lo tanto quanto os heterossexuais. Acontece que o indivíduo homossexual, dispõe de uma anatomia que não corresponde à sua psicologia emocional e afectiva. A homossexualidade, não é uma doença nem uma patologia, nem é algo que possa ser tratado pelos procedimentos médicos comuns, mas sim uma experiência a que o Espírito se impõe ou que lhe é imposta, que tem como causa uma conduta anterior na qual não conseguiu manter o seu equilíbrio sexual, necessitando agora de aprender a reajustar o seu Espírito e as suas energias sexuais. Tudo nessa vida é aprendizado. Diga não à discriminação e não permita que essa prática seja difundida perto de si.

Carlos Miguel Pereira é trabalhador do Centro Espírita Caridade por Amor (CECA), na cidade do Porto, e colaborador regular do Espiritismo.net

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Desculpas que usamos: "Daqui para frente tudo vai ser diferente"


As vitórias e derrotas desde sempre fazem parte da nossa vida. Um dia ganhamos outro dia perdemos. Hoje deu certo amanhã melhor ainda.
Muitas vezes o que desejamos não é aquilo que precisamos, e assim quando não galgado o objetivo nos sentimos frustrados e infelizes.
Fazemos planos, traçamos ideais! Ótimo isso!! Mais que positivo, e quando caímos, e quando erramos, e quando nos sentimos derrotamos às vezes, dizemos que de “agora em diante vai ser tudo diferente"
Sabe amigos, já entramos no segundo semestre do ano de 2009 e quando menos esperamos se aproxima o fim de ano, o último mês, dezembro (apesar que não precisamos esperar tanto para isso né? ;) ). Eis o mês das avaliações coletivas, todos nós de uma maneira ou de outra fazemos esses "tais planos”, é a época ideal, estamos mais sensíveis, (o período faz isso conosco) e cheios de esperança. O final da escola, o final do semestre da universidade; se aproximam mais ainda o vestibular! E aí... Aí aquilo que não andou legal para nós, vamos querer melhorar!! E isso é melhor ainda! O importante disso tudo é a certeza que devemos de ter dessa melhora, dessa mudança, de querermos fazer realmente as coisas diferentes e sairmos das promessas teóricas e passarmos para a prática de tudo isso!
A melhor dica é: uma coisa de cada vez! , um passo possível onde o nosso pezinho pode alcançar. E devagarzinho poderemos mudar as coisas, e sairmos fortes! E porque não, vitoriosos.
O nosso objetivo aqui na terra é esse: crescimento! Melhora íntima psicológica, moral.
De podermos viver em uma sociedade que promessas se concretizam se realizam, para vivermos bem nós e os outros também.
Vamos sempre acreditar nisso que podemos fazer a diferença, porque somos mais que capazes!! Somos filhos de único deus que nos deseja felizes.


Beijos e até mais!

Juliana Matos