sábado, 28 de março de 2009

Desculpas que usamos: O mundo é assim e não adianta querer mudar...

Pois é Galerinha, será que no nosso cotidiano a gente nunca ouviu essa frase?
Será que muitas vezes, em papos amigos e familiares, nós nos enfrentamos palavras de grande teor de desânimo?

Na verdade o desânimo das palavras iniciam do nosso íntimo e daquilo que seríamos capazes de fazer e desistimos por negligência e tal. A sociedade, ou seja, "o mundo" é como é, mas porque todos nós estamos ainda numa fase de comodismo, de cruzar braços e esperar que alguém mude-o para nós.

Hoje, nessa geração de pessoas jovens e de mentalidades renovadas, vemos mais entusiasmo! Rapazes e moças como vocês querendo fazer a diferença! E é isso aí! Na nossa doutrina se diz que temos o mundo que merecemos, que passamos o que precisamos e, se queremos um mundo melhor, temos que contribuir para o seu progresso.

Podemos mudar sim o mundo, porque ele muda. Lembra aquela estorinha do passarinho que carregando um gotinha de água no bico queria apagar o fogo da floresta?Pois vamos fazer como ele, e no nosso "pouquinho" fazer a nossa parte para usufruirmos, nessa encarnação e nas próximas, de um mundo melhor e MUDADO! depende de nós, depende de você!
Beijos!
Juliana

(Juliana Matos é membro da Equipe Espiritismo.Net)
(Figura: Quadro do artista Robert Gonsalves)

Biografia: Erasto

Com o respeitável nome de Erasto, cujas comunicações traziam sempre o "cunho incontestável de profundeza e lógica", como disse o próprio Codificador, encontramos duas personalidades, em momentos diferentes da História da Humanidade.
A primeira, afirmativa do próprio Codificador, é de que ele seria discípulo de Paulo de Tarso (O livro dos médiuns, cap. V, item 98). A afirmativa tem procedência. Na segunda epístola a Timóteo, escrita quando prisioneiro em Roma, relata o Apóstolo dos Gentios: "Erasto ficou em Corinto." ( IV,20)
Segundo consta na epístola aos Romanos, na saudação final, este mesmo Erasto tinha cargo na cidade, pois se encontra no cap. 16, vers. 23: "Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade".
Em Atos dos Apóstolos (XIX,22) lemos que Paulo enviou à Macedônia "...dois dos que lhe assistiam, Timóteo e Erasto..." , enquanto ele próprio, Paulo, permaneceu na Ásia. Interessante observar a proximidade dos dois discípulos de Paulo, pois em O Livro dos Médiuns, cap. XIX, encontramos longa mensagem assinada por ambos, a respeito do papel do médium nas comunicações (item 225). Juntos no século I da era cristã, juntos na tarefa da Codificação.
Ainda em O livro dos médiuns são de sua lavra os itens 98, cap. V, algumas respostas a perguntas constantes no item 99, itens 196 e 197 do cap. XVI, itens 230 do cap. XX, onde se encontra a célebre frase: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea." Finalmente, na comunicação de nº XXVII.
Em O Evangelho segundo o espiritismo, lê-se várias mensagens assinadas por Erasto. A primeira se encontra no cap. I, item 11, a segunda no cap. XX, item 4 e se intitula: Missão dos espíritas, trazendo a assinatura de Erasto, anjo da guarda do médium, aditando oportunamente o Codificador de que o médium seria o sr. d'Ambel.
As demais compõem os itens 9 (Caracteres do verdadeiro profeta) e 10 (Os falsos profetas da erraticidade), ambas datadas de 1862, sendo que na última é o próprio espírito que se identifica como "discípulo de São Paulo", o que igualmente faz no cap. I, item 11 de O evangelho segundo o espiritismo e cap. XXXI, nº XXVII de O livro dos médiuns.
A outra referência a esse espírito se encontra na Revista Espírita, ano de 1869, da Edicel, no índice Biobibliográfico, onde é apresentado como tendo sido Thomaz Liber, dito Erasto, médico, filósofo e teólogo alemão, nascido em 1524 e morrido em 1583. Foi professor de Medicina em Heidelberg e de Moral, em Basiléia.
No campo da Teologia, combateu o poder temporal da Igreja e se opôs à disciplina calvinista e à ordem presbiteriana. Sua posição lhe valeu uma excomunhão, sob suspeita de heresia, sendo reabilitado algum tempo depois.
Suas teorias tiveram muitos partidários, sobretudo na Inglaterra. Legou somas consideráveis aos estudantes pobres, sendo especialmente respeitado por seus gestos de benemerência.
De qualquer forma, o que resta incontestável, segundo Kardec, é que "...era um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima..."(O livro dos médiuns, cap. XIX, item 225)
O que importa realmente é a tarefa desenvolvida à época de Paulo de Tarso e ao tempo de Kardec, por um espírito.
Encarnado, o seu grande trabalho pela divulgação das idéias nascentes do Cristianismo, em um ambiente quase sempre hostil. Desencarnado, ombreando com tantas outras entidades espirituais, apresentando elucidações precisas em favor da Codificação da Doutrina Espírita, respondendo a questões de vital importância para uma também doutrina nascente, a Terceira Revelação, o Consolador prometido por Jesus.

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Fonte: www.espirito.org.br

sexta-feira, 27 de março de 2009

Pergunta Feita: Como participar de grupo jovem?

Gostaria de saber como eu posso fazer para participar de um centro espirita e de um grupo de jovens (mocidade)... Gostaria de ter informaçoes de algum que tenha aqui na minha cidade. Obrigada!!!!!! - (S - 13 anos)

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Resposta Dada:

Olá!

Muita paz a você!

A participação nas atividades de um Centro Espírita é aberta ao público em geral, sendo restritas apenas atividades mais expecíficas, que exigem um conhecimento mais aprofundado para um ou outro trabalho. Para participar, basta frequentar e demonstrar interesse nos trabalhos e estudos oferecidos.

Nem todos os Centros desenvolvem atividades com jovens. É necessário consultar os que se encontram mais próximos de sua residência e os telefones e endereços você poderá encontrar na Federação Espírita de seu Estado.

Esperamos que você encontre um grupo bem legal e estamos à disposição para auxiliar no que for necessário.

Conte sempre conosco.

Um abraço,

André.
Equipe Net Jovem
Dúvidas e Sugestões: www.cvdee.org.br/netjovem.asp

Oferecemos o convite para participar dos nossos estudos na Internet. Conheça o Paltalk: http://www.celd.org.br/celd_paltalk.php. No Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala Espiritismo Net Jovem - Todas às sextas-feiras, 21h.

Estudo dirigido 2 : O Livro dos Espíritos IV

Estude os itens 76 a 99 e depois analise as assertivas abaixo, verificando se são verdadeiras ou se são falsas, explicando, justificadamente, sua resposta:


a) A palavra Espírito é empregada de duas formas diferentes, como habitantes do mundo espiritual e como o princípio inteligente do Universo.

b) A origem dos Espíritos é um mistério, mas pode-se afirmar que são uma emanação da Divindade.

c) Os Espíritos tiveram um princípio e terão um fim.

d) Os Espíritos jamais procedem uns dos outros, sendo criados pro Deus.

e) O Espírito é imaterial e não incorpóreo.

f) O mundo espírita é o principal na ordem das coisas, mas o mundo material o precedeu.

g) Os Espíritos não ocupam uma região circunscrita e determinada no espaço, pois estão em toda parte.

h) Há regiões interditadas aos Espíritos menos avançados.

i) Ao dizer que os Espíritos são como uma flama, um clarão ou uma centelha etérea, os Benfeitores estão se referindo ao princípio inteligente, ou seja, ao Espírito desprovido de seu perispírito.

j) De acordo com a maior ou menor pureza do Espírito, sua cor varia do escuro ao brilho do rubi.

k) Quando os Espíritos Superiores vêm ao nosso mundo, eles se revestem de nossa matéria.

l) O envoltório semimaterial do espírito (perispírito) tem a forma que o espírito deseja dar-lhe.

m) Os Espíritos da segunda ordem não têm mais provas a sofrer, enquanto os da primeira ordem são sempre maus.

(adaptado de apostila de Estudo das Obras da Codificação e de Allan Kardec, promovido pelo Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Biografia: Emanuel von Swedenborg

Arthur Conan Doyle a ele se referiu como a maior e mais alta inteligência humana. Em verdade, Emanuel von Swedenborg, nascido em Estocolmo a 29 de janeiro de 1688, filho de um bispo da Igreja luterana sueca, viveu na austera atmosfera evangélica alguns anos de sua vida. Foi profundo estudioso da Bíblia.
Estudou em Uppsala e visitou a Alemanha, a França, a Holanda e a Inglaterra, a fim de ampliar seus extensos conhecimentos de matemática, mecânica, astronomia, geologia, mineralogia.
Aos 22 anos publicou um volume de versos latinos e aos 28 foi nomeado assessor de minas do governo sueco. Versátil, tanto quanto Leonardo da Vinci, criou engenhos mecânicos para transportar barcos por terra, analisou a economia da moeda corrente, a produção e o custo do álcool , a aplicação do sistema decimal, a relação entre importações e exportações e a economia nacional.
Próximo aos 30 anos, voltou-se para a paleontologia, a geologia, o estudo dos fósseis e chegou a desenvolver uma avançada teoria sobre a expansão nebular, para explicar a origem do sistema solar. Dedicou-se também aos estudos da Medicina e da Fisiologia. Era hábil em latim, grego, inglês, além de sua língua pátria e chegou a estudar hebraico, a fim de empreender uma reinterpretação do Velho e do Novo Testamento.
A primeira parte de sua vida foi notadamente voltada para o intelecto. Contudo, embora ainda menino tivesse visões, foi em abril de 1744 que se iniciou uma nova etapa, a da investigação em busca de conhecimentos sobre a alma humana relacionada com Deus e o universo numa estrutura da idéia cristã.
Conforme suas palavras, "...o mundo dos Espíritos, do céu e do inferno, abriu-se convincentemente para mim, e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as condições. Desde então diariamente o Senhor abria os olhos de meu Espírito para ver, perfeitamente desperto, o que se passava no outro mundo e para conversar, em plena consciência, com anjos e Espíritos."
Considerado como um dos precursores das idéias espíritas, em suas obras "Céu e Inferno", "A nova Jerusalém" e "Arcana Caelestia" descreveu o processo da morte e o mundo do além, detalhando sua estrutura. Falou de casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais. Descreveu várias esferas, representando os graus de luminosidade e de felicidade dos espíritos. Afirmou não existirem anjos e demônios, mas simplesmente seres humanos, saídos da carne e em estado retardatário, ou altamente desenvolvidos. Descartou a possibilidade da existência de penas eternas.
A afirmação de contatos com os espíritos e suas experiências psíquicas, inclusive de dupla vista, atraíram amigos e lhe conquistaram adversários. Suas visões à distância foram detalhadamente investigadas, como a ocorrida no dia 19 de julho de 1759, na cidade de Göteborg, a 480 km. da capital sueca. Naquela tarde, Swedenborg jantou com a família de William Castell, juntamente com mais umas 15 pessoas e descreveu, pálido e alarmado, o incêndio que irrompera às 3 horas daquela tarde e foi dominado às 8 horas da noite, a uma distância de três portas de sua própria casa. Este dia era um sábado e somente na terça-feira, uma mensagem real confirmou os fatos, inclusive o detalhe de ter sido dominado às 8 horas da noite.
Esse homem notável, enérgico quando rapaz e amável na velhice, era bondoso e sereno. Prático, trabalhador, era de estatura alta, delgado, de olhos azuis, apresentando-se sempre impecável com sua peruca até os ombros, roupas escuras, calções curtos, fivelas nos sapatos e bengala.
Desencarnando em 22 de março de 1772, em Londres, cidade onde viveu muitos anos e onde se deu a eclosão da sua mediunidade, apresentar-se-ia 72 anos mais tarde, numa tarde de março de 1844, a um jovem de nome Andrew Jackson Davis, como um de seus mentores, junto ao espírito Galeno, passando a assessorá-lo em sua jornada mediúnica.
Na Codificação, seu nome figura em Prolegômenos, atestando a sua participação efetiva, como membro da equipe do Espírito de Verdade, contribuindo para a instalação da Terceira Revelação junto aos homens.

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Fonte: www.espirito.org.br

Aumento da depressão em crianças e jovens leva a suicídio



Terça-Feira, 10 de Março de 2009, 06:30
Da Redação


FLÁVIA SAAD

No filme Milk - A voz da igualdade, que está em cartaz nas salas da Cidade, o protagonista Harvey Milk (interpretado por Sean Penn, que ganhou o Oscar pela atuação) recebe um telefonema crucial na noite em que aguarda o resultado de sua eleição para o cargo de supervisor em São Francisco (Califórnia).

Do outro lado da linha, um jovem do interior dos Estados Unidos ameaça se matar por não conseguir lidar com o preconceito que sofre por ser gay. Sem saber a quem recorrer, liga para Milk, cuja foto viu em um jornal. O político e ativista conversa por alguns momentos com o garoto, mas oferece a ele exatamente o que ele precisa: alguém que o escute.

Na tela, a cena cumpre o propósito de emocionar (e também de incrementar a história). Mas, na vida real, não é tão simples assim. Crianças e adolescentes enxergam no suicídio uma opção para fugir da escuridão em que vivem - e da qual acreditam que não conseguirão sair.

De acordo com Adriana Pereira, psiquiatra infantil e pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), o número de suicídios entre os jovens aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Segundo a médica, mais de 3 milhões de jovens pensam em se matar todos os anos. Entre 1993 e 1998, o índice subiu 40% no Brasil.

Assim como o crescimento dos casos de depressão na infância e na adolescência, as taxas de suicídio também estão ligadas à fragilidade dos laços afetivos e à solidão de um mundo em que crianças e jovens vivem sozinhos na multidão. Adriana chama esse problema de "privação emocional".

O psicólogo Hélio Alves, professor da Universidade Católica de Santos (UniSantos), acredita que esse sentimento também se manifesta com outras agressões. Bulimia, anorexia e o uso de drogas também são formas de acabar com a própria vida - a insegurança e a falta de relacionamentos confiáveis geram a busca pela autodestruição.

A CADA 40 SEGUNDOS

O ato de acabar com a própria vida ainda representa um tabu na sociedade. Mas hoje, o suicídio está mais próximo de nós do que nunca. Em uma busca simples pela palavra na internet, o site Google mostra quase oito milhões de referências a esse termo, com especificações: "como cometer suicídio", "tipos de suicídio" e até mesmo "fotos de suicídio". Em todo o mundo, a cada 40 segundos, uma pessoa se mata.

"Um grande problema dosuicídio infantil e juvenil é a notificação", afirmou Adriana. Isso porque, muitas vezes, os pais, médicos e professores não sabem (ou não querem) reconhecer a tentativa da criança ou adolescente de tirar a própria vida. O aumento no número de intoxicações por ingestão de remédios ou venenos pode ser um indicativo das intenções que se escondem por trás de um "acidente". Muitas crianças e adolescentes exteriorizam sua depressão por meio de dores físicas (de cabeça ou de estômago, por exemplo).

A especialista alerta que o ato de se matar é capaz de afetar de maneira negativa até seis outras pessoas, entre amigos e familiares da vítima. "É um choque muito difícil de se recuperar".

LONGO CAMINHO

Adriana explica que, embora a adolescência seja um período conturbado para a maioria das pessoas, por conta das mudanças orgânicas e emocionais dessa época da vida, alguns jovens são mais propensos a sentimentos depressivos. "Um jovem não decide se matar de uma hora para a outra. Há um longo caminho entre o desejo de morrer e a conclusão".

Segundo Alves, o perigo da depressão ­ e o consequente suicídio ­ pode passar despercebido por pais e professores. "A negação acontece. É mais fácil não olhar e não admitir a própria culpa".

É importante ter um espaço em casa para as discussões entre pais e filhos. "O grupo de amigos nunca vai substituir o diálogo com a família. Mesmo com a nossa vida agitada, o ideal é prevenir esses problemas e não deixar para o dia seguinte", conclui Alves.

Como identificar

Falta de interesse nas atividades habituais
Declínio geral nas notas
Diminuição no esforço/interesse
Má conduta na sala de aula
Faltas não explicadas e/ou repetidas, ficar "matando aula"
Consumo excessivo de cigarros (tabaco) ou de bebida alcoólica, ou abuso de drogas (incluindo maconha)
Incidentes envolvendo a polícia e o estudante violento
Tentativas prévias de suicídio Depressão
Confronto com adultos
Agressões diretas ou indiretas a pais e professores

Fonte: Organização Mundial de Saúde

Iniciativa
Em 2006, o Governo Federal publicou a Portaria 1.876/06, que declara o suicídio como problema de saúde pública. Uma das justificativas foi o aumento do comportamento suicida entre jovens entre 15 e 25 anos, em todas as camadas sociais. Desde então, ficou estabelecido que as três esferas de gestão (federal, estadual e municipal) deveriam atuar juntas na prevenção do problema e garantir o acesso a tratamento, cuidados e recuperação.

Eles e elas
As meninas costumam tentar mais o suicídio, mas são os garotos que são mais bem-sucedidos, porque lançam mão de métodos mais letais, como enforcamento e armas de fogo. Já elas optam pela ingestão de medicamentos.

Procure ajuda
O professor Hélio Alves faz trabalho de psicoterapia breve gratuito em crianças e adolescentes (e seus pais) nas comunidades das igrejas Valongo, São Benedito, Aparecida, Sagrado Coração de Maria e no Centro Comunitário São Judas (em Santos), Nossa Senhora da Lapa (em Cubatão) e Santo Antônio (Praia Grande).

A clínica psicológica da UniSantos atende por uma taxa simbólica na Rua da Constituição, 321, de segunda a sexta, das 7 às 20 horas e aos sábados, das 8 às 15 horas. O telefone é 3221-2307.

http://atribunadigital.globo.com/bn_conteudo.asp?cod=401707&opr=512

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Comentário:

Kardec no O Livro dos Espíritos pergunta:

"Que pensar do suicida que tem por fim escapar às misérias e às decepções deste mundo?

- Pobres Espíritos que não tiveram a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda os que sofrem e não os que não têm forças nem coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Infelizes, ao contrário, os que esperam uma saída nisso que, na sua impiedade, chamam de sorte ou acaso! A sorte ou o acaso, para me servir da sua linguagem, pode de fato favorecê-los por um instante, mas somente para lhes fazer sentir mais tarde, e de maneira mais cruel, o vazio de suas palavras."

As pessoas não tem o conhecimento necessário da vida espiritual, podem acreditar não terem forças para vencerem as provas. Muitas vezes elas não desejam morrer, mas querem por fim a um sofrimento que parece ser insuportável. Porém como quem sofre é o espírito, tal sofrimento continua após a morte do corpo, sendo muitas vezes ampliado pela compreensão do ato realizado.

O perigo de considerarmos um assunto um tabu, é que ele deixará de ser debatido e as pessoas deixarão de ser esclarecidas. Muitas vezes quando vemos uma pessoa jovem ou não, demonstrando uma tendência suicida ou falando desta idéia, as pessoas tem receio de falar diretamente sobre o assunto, como se isto fosse provocar o suicídio em si. Porque não dizer: - Você está pensando em cometer um suicídio? Então vamos conversar sobre o que ocorre depois deste ato. Esclarecer, exemplificar para que a pessoa perceba que não existe nenhuma lógica no suicídio.

Numa mesa redonda no Hospital Pinel em 28 de janeiro de 1972, Deolindo Amorim nos fala sobre o assunto:

"Pergunta de uma psicóloga: E como é que o Espiritismo considera a situação do suicida depois da morto?

Resposta: "Existem depoimentos de espíritos, que, tendo sido suicidas, sofreram dolorosamente as consequências desse ato desastroso. A decepção é tremenda! O suicídio é uma fuga inútil. É um "atalho" enganoso. E é justamente o que se ensina, com o maior zelo possível nas sociedades espíritas. ..."

O repórter diz que no filme o político deu o que o rapaz precisava que era alguém que o escutasse. Quantas vezes nós nos colocamos à disposição para ouvir o próximo, não digo aconselhar, ajudar, ensinar, digo apenas ouvir. Simplesmente sentar e conversar, ouvir o que o outro tem a dizer, sem precisar dizer nada. Às vezes as pessoas se sentem sozinhas, isto pode parecer uma tolice, mas como muitos dizem, ninguém tem tempo para ficar ouvindo lamentos. Podem ser tolices, podem ser lamentos, mas são angústias reais, que muitas vezes nós também sentimos, mas corremos, trabalhamos e estudamos sem um minuto de descanso exatamente para não entrarmos em contato com esta angústia latente.

É como foi dito na reportagem, ninguém comete suicídio de uma hora para outra e as pessoas sempre demonstram a intenção, muitas vezes num pedido velado de ajuda, para não fazê-lo. Infelizmente raramente estamos dispostos a ouvir.

(Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Mensagem ao jovem


“Ninguém despreze a tua mocidade.” (Paulo – I Timóteo — 4:12)

Juventude é promessa. Transforme-a em realidade.
Juventude é anúnc io. Torne-a ação dignificante.
Juventude é bênção. Converta-a em produtividade superior.
Juventude é esperança. Faça-a atualidade do bem, em todo tempo e lugar.
Juventude é esperança. Faça-a atualidade do bem, em todo tempo e lugar.

*

Jovem é todo aquele que, malgrado qualquer idade, mantém vivos os ideais de enobrecimento e edific ação.
A juventude do corpo é ensaio que os critérios da realização convertem em expressiva materialização de vida.
Ser jovem é permanecer otimista, quando grassa o pessimismo;
crer, quando a descrença arma barracas de vitória;
servir, quando outros debandam em desilusão;
amar, embora os gritos da ira e as arremetidas do ódio;
perdoar, não obstante os insultos da impiedade, recomeçando outra vez com o mesmo ardor a tarefa que haja redundado em fracasso, sem amargura nem desânimo...

*

Por tal razão, a Sabedoria Divina conc edeu ao homem a mais larga faixa de juventude no reino animal, a fim de que seja possível fixar sorrisos e ideais para todas as quadras da existência... .
*

Aproveite sua juventude no labor do Cristo e cresça na direção do amanhã, como a gota dágua que sente o oceano miniaturizado no seu bojo e sonhando com o diamante que rutila, com ele se parece por momentos, quando devassada pelo dourado raio de luz.. .

***

(De “Momentos de Dec isão”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Marc o Prisco)

terça-feira, 24 de março de 2009

Pergunta Feita: Prestar Caridade.

Olá, gostaria muito de prestar a caridade no centro espirita, frequento o centro espirita do meu bairro,mais ainda não encontrei respostas para essa vontade imensa que tenho de ser medium. tenho tido sonhos com espiritos me chamando pra casa espirita,onde nos sonhos me vejo sentado na mesa fazendo o trabalho mediunico,não sei se tenho esses sonhos apenas por querer tanto isso que acabo sonhando,ou se isso é um aviso,de que preciso encontrar respostas!sei q mediunidade todos nois temos,mas gostaria de ativala pra poder exercer o trabalho espirita no centro,como eu posso me descobri mediunicamente??Costumo olhar muito pra lua e o céu..e as vezes me sinto como se eu soubesse de onde vem os chamados do céu,é como se eu olhasse pro céu e ja me visse ali,nas nuvens,isso me faz sentir estar com alguem,tambem me faz sentir qrer conversar com alguem imaginario,como se fosse o meu mentor..resumindo..sint uma necessidade imensa..de querer ajudar os irmãozinhos de luz,mas ainda n tive nenhum fenomeno mediunico,so uma vez q fui no centro e eu e minha prima nois dois vimos uma luz branca sair da sala do trabalho da consulta.e é isso se puderem me ajdar eu agradeço!!um grande abraço!!e fiquem com deus!!
(R - 19 anos)

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Resposta Dada:

Olá!

Muita paz e que Jesus esteja sempre com você!

Várias são suas dúvidas e é importante esclarecê-las uma a uma para que trace os caminhos que deseja para sua jornada evolutiva.

Inicialmente, a caridade pode ser exercida de incontáveis formas, seja moralmente, acolhendo corações aflitos com um diálogo fraterno, seja no trabalho ativo em tarefas assistenciais (campanhas, visitações e colaboração em instituições sociais), seja mediunicamente, intermediando o mundo físico e material, tarefa, aliás, que exige muito amor, estudo e responsabilidade. Assim, independente do trabalho ou do possível status que essa ou aquela atividade possa oferecer, o alvo de nossos esforços e do amor que trazemos em nossos corações deve ser sempre aquele que se encontra numa posição de maior necessidade que nós. O "Apostolo dos Gentios", como Paulo de Tarso era chamado, em I Coríntios, capítulo 13, versículos 1 a 13, nos instrui:

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o Amor." Esse deve ser nosso maior ensinamento.

Os dons mediúnicos, todos os temos. Allan Kardec, o codificador da nossa Doutrina, nos orienta em “O Livro dos Médiuns” (Cap. XIV, Dos Médiuns): “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações.”

Quando Kardec nos fala sobre essa qualificação, dizemos que médium é aquele que possui o que normalmente denominamos de mediunidade ostensiva. Suely Caldas Schubert, escritora, médium e palestrante espírita, escreveu um interessante livro, cuja leitura recomendamos, a respeito desse tema: “Mediunidade: Caminho para ser feliz” (Editora Didier). Veja trecho ao final.

O desejo de ser médium, R, é, de fato, um impulso íntimo que todos temos. Entretanto, não temos como evocá-la ou fazê-la nascer em nós pelo simples desejo, mas a trazemos como missão regenerativa. Carrega-se o peso da responsabilidade desse dom e a necessidade da vigilância permanente nos pensamentos e atitudes, pois, conforme o “O Livro dos Espíritos”: “Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações? – A esse respeito, sua influência é maior do que podeis imaginar. Muitas vezes são eles que vos dirigem.”

Pergunta-se: E quem não apresenta características que possam ser associadas à mediunidade, o que fazer para aflorar? Como desenvolvê-las? A resposta: a prática do bem faz com que percebamos melhor, pelos canais da intuição, o plano espiritual, mesmo para aquele que não tenha mediunidade ostensiva, pois como diz Kardec, isto porque todos podemos ser influenciados pelos espíritos pelo canal da intuição. A prática do bem nos tornará melhor e fará aquilo que Léon Denis chama de "expansão do perispírito", que nos fará entrar em contato com mais freqüência com aqueles que também agem no bem, os benfeitores espirituais.

Para conhecer a mediunidade – sua importância, sua aplicação e seu mecanismo – faz-se necessário um período específico de estudos antes do trabalho. Esses estudos devem ser direcionados ao conhecimento das Obras Básicas da Doutrina e o tempo que varia de acordo com o planejamento da casa espírita. Portanto, antes de se aventurar por atividades relacionadas a esse dom, dedique-se com afinco à sua formação doutrinária. Diz o ditado: “quando o discípulo está pronto, o trabalho aparece”. Então, prepare-se da melhor forma para servir na seara de Jesus antes de apresentar-se à tarefa.

Os sonhos, conforme você nos fala, são, sem dúvida, um veículo precioso para o intercâmbio entre os dois mundos, o espiritual e o material. Porém, da mesma forma, é nos sonhos que as impressões do nosso dia-a-dia ou desejos intensos se fazem presente na forma de sensações, imagens mentais, fantasias, enfim, projetamos neles as informações da nossa mente permitindo a ação do nosso subconsciente. A linha que diferencia a realidade de uma manifestação espiritual da ilusão durante o sono é bastante tênue. Dessa forma, o melhor conselho é não se prender aos sonhos, e, sim, manter seus pensamentos elevados direcionados ao plano espiritual pedindo o amparo e as orientações para que possa caminhar com retidão, aplicando os ensinamentos de nosso Mestre e Amigo Jesus em suas atividades cotidianas.

Para melhor conhecimento a respeito da mediunidade, sugerimos, além da leitura e estudos já recomendados, assistir aos vídeos abaixo (na ordem indicada), contidos no site www.meuwebsite.com.br/espiritismo - seção Estudos - Multimídia > Vídeos:

Revista Informação:
- Por que Espiritismo?
- A Filosofia Espírita
- A Moral Espírita
- A Prática Espírita
- O Fenômeno Mediúnico
- Sobre a Morte e o Morrer
- Reencarnação
- As Obras Básicas - O Princípio

Programas Espíritas:
- Terceira Revelação - 21
- Doutrina Espírita - Terceira Revelação - 06
- A mediunidade ao longo da história - Terceira Revelação - 08
- Mediunidade

Na mesma seção (Estudos - Multimídia), há diversos outros áudios e vídeos que facilitarão seus estudos. Na seção Biblioteca Virtual, os livros da Codificação estão disponíveis para download. Na programação deste site, salas de estudos virtuais se reúnem diariamente proporcionando troca de idéias e muito aprendizado. O programa Paltalk - áudio-conferência - é a ferramenta utilizada. Conheça o Paltalk: http://www.celd.org.br/celd_paltalk.php. Para download, www.paltalk.com.

Esperamos ter ajudado e estamos à disposição para auxiliar no que for necessário. Conte sempre conosco.

Um abraço,

André.
Equipe Net Jovem
Dúvidas e Sugestões: www.cvdee.org.br/netjovem.asp

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O QUE É SER MÉDIUM

Você se indaga, às vezes, se as sensações que tem sentido são realmente de caráter mediúnico ou apenas estados emocionais ou, ainda, se certos acontecimentos não seriam meras fantasias ou suposições erradas, por ficar impressionado em demasia com tudo o que lhe ocorre.
Porém como saber? Afinal, o que é ser médium?
Usualmente, denomina-se médium aquele em quem a faculdade mediúnica se mostra de forma ostensiva. Entretanto é bom saber que todos os seres humanos têm mediunidade em estado latente, como um princípio, uma semente, que poderá ou não desabrochar no curso da existência terrena.
Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, explica que todos os indivíduos são mais ou menos médiuns, no sentido de que somos influenciáveis pelas sugestões alheias, podendo estas partir de espíritos desencarnados que nos desejam influenciar. Isto se dá através da sintonia mental, de forma espontânea e natural, surgindo na mente do indivíduo como uma idéia, um pressentimento, que são também chamados de “intuição”. Isto pode estar sendo lançado por um espírito desencarnado, e a pessoa aceitará a idéia ou não, dependendo do seu livre arbítrio.Voltemos ao termo “médium”. É importante saber que esta palavra significa “aquilo que está no meio”. Allan Kardec propôs esta terminologia, inclusive as palavras “Espiritismo”, “espírita”, etc. Para designar coisas novas trazidas pelos Espíritos Superiores à Humanidade.
Assim, médium é o intermediário, aquele que intermedia a comunicação de um espírito com as demais pessoas.
A eclosão da mediunidade não depende de religião, idade, raça ou sexo. Muitas criaturas, não conhecendo nada sobre o assunto, ficam amedrontadas, outras temem as responsabilidades que são inerentes ao exercício mediúnico e recusam-se a conscientizar-se acerca da sua faculdade. Evitam de todas as maneiras qualquer conversa ou situação relacionadas com o tema, mas, se os sinais de mediunidade forem muito evidentes, intensos e freqüentes, essas pessoas ficam sujeitas a alguns problemas mais graves decorrentes das presenças espirituais ao seu lado, as quais captam sem saber como se defender ou precaver-se contra assédios negativos.Mas, afinal, como saber se sou médium ostensivo? É a pergunta que lhe ocorre.
Existem indícios que caracterizam a presença da mediunidade de forma expressiva. O Espiritismo aclara e orienta todo esse processo, auxiliando o médium principiante e possibilitando o exercício da mediunidade de maneira equilibrada e serena, que lhe confere bem-estar e paz interior.
Alguns dos indícios do desabrochar da mediunidade podem ser relacionadas. São eles:alterações emocionais súbitas;acentuada sensibilidade emotiva;vidências;necessidade compulsiva e inoportuna de escrever idéias que não lhe são próprias;calafrios, sensação de formigamento nas mãos e na cabeça;mal-estar em determinados ambientes ou em presença de certas pessoas;sensações de enfermidades inexistentes.
Estes sintomas podem surgir de forma associada, com maior ou menor intensidade, prevalecendo um ou outro ou vários, conforme a condição espiritual do indivíduo.
Que fique bem claro que alguns desses sintomas citados podem ocorrer, sem que seja necessariamente um sinal de predisposição mediúnica. Outro ponto que merece ser ressaltado é que mediunidade não é doença. Também não deve ser encarada como um privilégio ou, sob outro aspecto, como uma sobrecarga de responsabilidade de tal teor, que somente uns poucos conseguirão levá-la adiante.
O desabrochar da mediunidade representa para o ser humano um horizonte novo que se abre para ele. É um chamamento, um convite a fim de que se volte para o bem, que desperte para as realidades maiores da vida. É uma responsabilidade sim, mas, sendo vivenciada com seriedade, com amor e disciplina, será sempre fonte de benefícios, em primeiro lugar para o próprio médium.
Às vezes as pessoas têm uma impressão distorcida acerca do Espiritismo pelo que a mídia apresenta, ou seja, pessoas que são médiuns, mas que, na verdade, não são espíritas, embora assim se apresentem, e que se utilizam da sua faculdade para aparecerem, para divulgarem suas produções mediúnicas, mas que não têm as características espíritas, cujas orientações são sempre voltadas para fins sérios, altruísticos e renovadores, sem qualquer conotação de rituais ou de lucros materiais.
Se você apresenta as características acima mencionadas, se o que lhe está acontecendo se encaixa nestes pontos relacionados, é provável que a mediunidade lhe esteja sinalizando a busca de uma nova vida, de um caminho novo, espiritualizado, para que você encontre, enfim, o sentido transcendente da vida terrena.

“A mediunidade não veio em minha vida por acaso. É um compromisso que assumi perante a Espiritualidade Maior. É como um convite para reavaliar tudo o que fiz até hoje e recomeçar em bases espiritualizadas e seguras, descobrindo através do intercâmbio com os seres invisíveis um novo caminho para ser feliz.”

Do Livro Mediunidade: Caminho para ser feliz - Suely Caldas Schubert - Editora Didier

Biografia: Joana D'Arc

A França era um país curvado ao poderio inglês. Não era propriamente um país como hoje é conhecido. Constituía-se de vários feudos.
E foi numa aldeia ignorada até então que, em 1412 nasceu uma criança que se tornaria célebre e célebre faria Domremy.
Filha de pobres lavradores, aprendeu a fiar a lã junto com sua mãe e guardava o rebanho de ovelhas. Teve três irmãos e uma irmã. Não aprendeu a ler, nem a escrever, pois cedo o trabalho lhe absorveu as horas.
A aldeia era bastante afastada e os rumores da guerra demoravam a chegar. Finalmente, um dia, Joana d'Arc tomou contato com os horrores da guerra, quando as tropas inglesas se aproximaram e toda a família precisou fugir e se esconder.
Aos 12 anos começou a ter visões. Era um dia de verão, ao meio-dia. Joana orava no jardim próximo à sua casa, quando escutou uma voz que lhe dizia para ter confiança no Senhor. A figura que ela divisou, identificou como sendo a do arcanjo São Miguel. As duas mensageiras espirituais que o acompanhavam , como Catarina e Margarida, santas conforme a Igreja que ela freqüentava.
Eles lhe falam da situação do país e lhe revelam a missão. Ela deve ir em socorro do Delfim e coroá-lo rei de França.
Durante 4 anos , ela hesitou e a história de suas visões começou a se espalhar. Ao alvorecer de um dia de inverno, ela se levanta. Está decidida. Prepara uma ligeira bagagem, um embrulhozinho, um bastão de viagem, murmura adeus aos seus pais e parte. Nunca mais aquela aldeia da Lorena a verá.
Igreja, de conviver com homens nos campos de batalha, de manejar a espada.
O objetivo era provar que Joana era uma enviada do demônio. Consequentemente, se desmoralizaria o rei Carlos VII. Afinal, que espécie de rei era aquele que se deixara enganar por uma bruxa ?
Durante 6 meses ela é submetida a uma verdadeira tortura moral. Os interrogatórios são longos , cansativos. Finalmente, a execução se dá na praça central de Roeun, no dia 30 de maio de 1431.
Seu cabelo foi raspado e, por temerem a reação do povo, 120 homens armados a escoltam até o local. Ela é atada a um poste e a fogueira é acesa.
Quando as chamas a envolvem e lhe mordem as carnes, ela exclama: "Sim, minhas vozes eram de Deus! Minhas vozes não me enganaram."
Era a prova inequívoca da mediunidade que lhe guiara a trajetória terrena.
No capítulo XXXI de O livro dos médiuns, vindo a lume no ano de 1861, quando o Codificador reúne Dissertações Espíritas, confere à de Joana D'Arc o número 12, onde ela se dirige aos médiuns, em especial, concitando-os ao exercício do mediunato.
Recomenda-lhes, ainda, que confiem em seu anjo guardião e que lutem contra o escolho da mediunidade que é o orgulho.
Conselhos que ela, em sua vida terrena , na qualidade de médium, muito bem seguira.

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Fonte: www.espirito.org.br

domingo, 22 de março de 2009

Divulgação: Teatro - Juventude e Compromisso



Peça: Juventude e Compromisso


Grupo: A M.E.O.(Mocidade Espírita de Orlando)


País: E.U.A


Dia: 26/04/2009


Local: GEAK - Grupo Espírita Allan Kardec


Endereço: 4251 University Blvd south suite 402


Jacksonville - FL - 32216


Biografia: Sócrates

Seu nome em grego é Sokrátes. Sua cidade natal foi Atenas, no ano de 469 a . C., tendo nascido filho de um escultor, de nome Sofronisco e de uma parteira, Fenarete.
Fisicamente, era considerado feio, com seu nariz achatado, olhos esbugalhados, uma calva enorme, rosto pequeno, estômago saliente e uma longa barba crespa.
Casou-se com Xantipa e teve três filhos mas dizem que trabalhava apenas o necessário para que a família não viesse a perecer à fome.
Tendo sido proclamado pelo oráculo de Delfos, como o mais sábio dos homens, Sócrates passou a se incumbir de converter os seus concidadãos à sabedoria e à virtude. Considerava-se protegido por um "daimon”, gênio, demônio, espírito, cuja voz, afirmava, desde a infância, o aconselhava a se afastar do mal.
Não tinha propriamente uma escola, mas um círculo de familiares, discípulos com os quais se encontrava, de preferência , no ginásio do Liceu. Em verdade, onde quer que se encontrasse, na casa de amigos, no ginásio, na praça pública, interrogava os seus interlocutores a respeito das coisas que, por hipótese, deveriam saber, fossem eles um adolescente, um escravo, um futuro político, um militar, uma cortesã ou sofistas.
Desta forma, conclue que eles não sabem o que julgam saber e, o que é mais grave, não sabem que não sabem. Por sua vez, ele, Sócrates, não sabe mas sabe que não sabe.
Era considerado um homem corajoso e de muita resistência física. Todos se recordavam de como ele, sozinho, enfrentara a histeria coletiva que se seguira à batalha naval de Arginusas, quando dez generais foram condenados à morte por não terem salvo soldados que estavam a se afogar.
Ele ensinava que a boa conduta era aquela controlada pelo espírito e que as virtudes consistiam na predominância da razão sobre os sentimentos. Introduziu a idéia de definir os termos, pois, "antes de se começar a falar, era preciso saber sobre o que é que se estava falando."
Para Sócrates, a virtude supõe o conhecimento racional do bem. Para fazer o bem, basta, portanto, conhecê-lo. Todos os homens procuram a felicidade, quer dizer, o bem, e o vício não passa de ignorância, pois ninguém pode fazer o mal voluntariamente.
Foi denunciado como subversivo, por não acreditar nos deuses da cidade, e também corruptor da mocidade. Não se sabe exatamente o que os seus acusadores pretendiam dizer, mas o certo é que os moços o amavam e o seguiam. O convite a pensar por si mesmos atraía os jovens e talvez fosse isso que temessem pais e políticos. Ocorreu também que um dos seus discípulos, de nome Alcibíades, durante a guerra com Esparta tinha se passado para o lado do inimigo. Embora a culpa não fosse de Sócrates, pois a decisão fora pessoal, Atenas buscava culpados.
Foi julgado por um tribunal popular de 501 cidadãos e condenado à morte. Poderia ter recorrido da sentença e, com certeza, receber uma pena mais branda. Entretanto, racional como era, afirmou aos discípulos que o visitaram na prisão:
"Uma das coisas em que acredito é no reinado da lei. Bom cidadão, como eu tantas vezes vos tenho dito, é aquele que obedece às leis de sua cidade. As leis de Atenas condenaram-me à morte, e a inferência lógica é que, como bom cidadão, eu deva morrer."
É Platão quem descreve a morte do seu mestre, no diálogo Fédon. Sócrates passou esta noite a discutir filosofia com seus jovens amigos. O tema, "Haverá uma outra vida depois da morte?"
Embora fosse morrer em poucas horas, discutiu sem paixão sobre as probabilidades de uma vida futura, ouvindo mesmo as objeções dos discípulos que eram contrários à sua própria opinião.
Quando o carcereiro lhe apresentou a taça de veneno, em tom calmo e prático, Sócrates lhe disse:
"Agora, você que entende dessas coisas, diga-me o que fazer."
"Beba a cicuta, depois levante-se e passeie até sentir as pernas pesadas, respondeu o carcereiro. Então, deite-se, e o torpor subirá para o coração."Sócrates a tudo obedeceu. Como os amigos chorassem e soluçassem muito, ele os censurou. Seu último pensamento foi de uma pequena dívida que havia esquecido. Afastou a coberta que lhe haviam colocado sobre o rosto e pediu:
"Crito, devo um galo a Esculápio... Providencie para que a dívida seja paga."
Fechou os olhos e cobriu novamente o rosto. Quando Crito tornou a lhe indagar se tinha outras recomendações a fazer, ele não mais respondeu. Havia penetrado o mundo dos espíritos. Era o ano 399 a .C.
Sócrates nada escreveu e sua doutrina somente nos chegou pelos escritos de seu discípulo Platão. Ambos, mestre e discípulo, são considerados precursores da idéia cristã e do espiritismo, tendo o Codificador dedicado as páginas da introdução de O Evangelho segundo o Espiritismo para esse detalhamento.
O nome de Sócrates se encontra especialmente em Prolegômenos de O livro dos espíritos, logo após o de O espírito da verdade, seguido de Platão. Ainda encontramos seus comentários aos itens 197 e 198 de O livro dos médiuns, no capítulo que trata dos médiuns especiais, demonstrando que o trabalhador verdadeiro não cessa suas atividades, embora a morte do corpo físico e de que, afinal, somos verdadeiramente uma só e única família universal: espíritos e homens, envidando esforços para o atingimento da Perfeição.

Fonte: www.espirito.org.br