sábado, 21 de fevereiro de 2009

Divulgação: Rádio Fraternidade e o domingo 22/02



A Emissora do Bem na Internet -
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DIVULGUE - A EMISSORA DO BEM!

Especial de Domingo na Rádio Fraternidade, você não pode perder!

Programação para o dia 22/2/09 - Domingo Especial

01h – Educação e Vivência
Conferencista: Raul Teixeira - (3horas – aproximadamente)

06h – Reprise da Rádio Novela Nosso Lar
Capítulos 13 ao 18 (2horas– aproximadamente)

09h – Seminário Sexualidade e Afetividade
Conferencista Nazareno Feitosa - (2horas e 55 minutos – aproximadamente)

13h – Elucidações Espírita

16 – Especial Musical – Artistas Jackson e Alana (1horas e 10 minutos – aproximadamente)

19h – Seminário Tormentos da Obsessão
Conferencista Divaldo Franco (4horas e 50 minutos – aproximadamente)

NÃO PERCA AS PALESTRAS DA SEMANA


Rubens de Castro - Jornalista
Rádio Fraternidade

Dica Legal: Harry Potter e o prisioneiro de azkaban

Título: Harry Potter e o prisioneiro de azkaban
Autora: J. K. Rowling
Editora brasileira: Rocco
Tradução: Lia Wyler - Ilustradora: Mary Grand-Pré
Categoria: NÃO Espírita

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Sinopse: “Harry Potter é um menino bastante fora do comum. Está ansioso pelo término das férias de verão, se empenha em realizar todos os deveres de casa, e, além de tudo, ele é um bruxo. Ao regressar para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a atmosfera é tensa. Sirius Black, por muitos considerado um servo de Lord Voldemort, esteve preso durante doze longos anos na temí­vel fortaleza de Azkaban, condenado pela morte de treze pessoas com um único feitiço, e agora está foragido. Uma pista indica o lugar para onde ele se dirigiu - os guardas de Azkaban o ouviram murmurar enquanto dormia: “Ele está em Hogwarts… ele está em Hogwarts.” Harry Potter não está seguro nem mesmo entre as paredes de sua escola de magia, rodeado de amigos. Porque, ainda por cima, pode haver um traidor no meio deles.”
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Comentário do Gabriel: É um livro muito legal e emocionante. É um livro que conta muito mais aventuras do harry e fala do passado do pai dele com os seus professores. Tem muita fantasia e imaginação. Esse livro tem um conteúdo muito mais bonito do que aquele do filme, tem muito mais episódios da saga do Harry. Ele usa muito mais magias, descobrindo que o seu professor é um lobismem. Ele descobre tambem o passado do professor que ensina a matéria de defesa contra a magia negra e do professor de porções mágica que relacionavam com o seu pai num circulo de amizades.
Esse livro é espetacular, eu digo que é muito bom para ler e dou uma dica para os meninos e meninas de todas as idades : é melhor ler esse livro depois de 8 anos.


PS: Eu sou feliz de falar disso para o pessoal amigo, cria dentro de mim uma grande sensação de alegria. Eu sou da Itália e não consigo escrever bem: tudo é consertado pelo corretor do computador. Eu leio muitos livros, se vocês quiserem ouvir, eu falo!!!!!! Até a próxima vez.
(Participação do Gabriel, de 11 anos)

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Lembrando sempre, claro, que em toda leitura que fazemos precisamos utilizar nosso raciocínio e reflexão!

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Convidamos você também a nos escrever sobre algum livro que tenha lido ou está lendo, e achado legal, para colocarmos em nossa Dica Legal! Esperamos você!;-)
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Comentário do Blog Jovem: Valeu, Gabriel! A gente espera mais dicas suas, tá ok?! :)

O livro indicado é bem legal, porque, embora não seja espírita, nos coloca o raciocínio a funcionar e nos leva a buscar, dentro da codificação espírita, todo esse lance de magia, bruxaria, lobisomen, etc. Por falar nisso, vocês sabem onde se encontra, na codificação, explicações sobre isso?! Que tal deixarem aí em comentários e, com isso, aproveitamos e estudamos um cadinho sobre a questão?! A gente aguarda vocês, ok?! :)
beijos e abraços

Carnaval - Festa das Trevas

Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os "vivos" que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval.

O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.

Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis.

Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro "Nas Fronteiras da Loucura", ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões "pipoca" e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.

No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios. Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.

Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de "sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo". Com tranqüilidade, o autor de "Camisa listrada" respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando "sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições".

No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; "Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros locais de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas".

Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir "que é sempre tempo de recomeçar e de agir" e assim ele iniciou a composição de novos sambas, "ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito…".

Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo. O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou: - "O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio".

A carne nada vale:

O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.

Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.

Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.

Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, "sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval".

Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.

Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de loucura e obsessão:

As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial "para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas". Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.

Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, "em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo". Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.

Há Dois Mil Anos:

Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas "milagrosas" de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e conseqüências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: "Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?", pergunta o Codificador, para ser informado de que "a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, freqüentemente, são eles que vos dirigem". Pode parecer assustador, ainda mais que se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.

Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de "orar e vigiar" que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de "o médico dos pobres" e hoje é reverenciado no meio espírita como "o apóstolo da caridade no Brasil".

Fonte: Revista Visão Espírita.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Alemanha julga dono de bar que fez garoto beber até a morte.

da Efe, em Berlim.

A Justiça alemã iniciou nesta quarta-feira processo contra um turco, dono de um bar em Berlim, por embebedar até a morte um adolescente de 16 anos, em uma competição para ver qual dos dois bebia mais.

Ele entrou em coma após tomar 45 taças de tequila e morreu um mês depois em um hospital da capital alemã, sem chegar sequer a despertar nesse período.

A Procuradoria de Berlim acusa o turco Aytac G., 28, proprietário do bar, de graves lesões físicas com consequência de morte, crime para o qual o Código Penal alemão prevê uma pena que pode variar de 3 a 15 anos de prisão.

"Foi errado o que fiz, sem nenhuma desculpa", disse hoje o acusado em uma declaração ao tribunal no início do processo, na qual acrescentou que nem esperava nem desejava a morte do adolescente.

A acusação assinala que o dono do bar convidou em fevereiro de 2007 a Lucas W., o adolescente então com 16 anos, a uma competição para ver qual dos dois conseguia beber mais álcool.

No entanto, enquanto servia ao adolescente um copo após outra de tequila, o dono do bar o enganava e só bebia água, até que Lucas perdeu a consciência, após ingerir pelo menos 45 copinhos da aguardente mexicana.

Após ser internado em um hospital em coma alcoólico, os médicos que atenderam a Lucas W. mediram uma concentração de 4,4 miligramas de álcool em seu sangue e não puderam evitar sua morte quatro semanas depois por envenenamento alcoólico.

O dono do bar, que foi preso pouco depois, também é acusado de servir álcool a menores em 173 outras ocasiões.

Dois jovens que trabalhavam no mesmo bar e ajudaram a seu dono na competição com Lucas W. foram condenados, há um ano, como cúmplices, e precisaram fazer um curso de ajuda social de dez meses.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u502218.shtml

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COMENTÁRIO:

O que realmente ocorreu no bar? Os tempos mudaram, as civilizações progrediram e algumas coisas mudaram apenas em alguns aspectos.

O duelo que foi uma prática muito difundida em épocas anteriores, considerada como um costume bárbaro, foi realmente abolido de nossa sociedade? Talvez aquele duelo "romântico" tipo três mosqueteiros ou então estilo faroeste. Mas o duelo em si, continua?

O que ocorreu no bar, naquele dia foi um duelo, que gostamos de chamar de competição. Qual a diferença? A questão 759 , do O Livro dos Espíritos, de Allan kardec, dá uma dica valiosa:

"759. Qual o valor do que se chama o "ponto de honra" em matéria de duelo?
- Orgulho e vaidade, duas chagas da Humanidade."

Pode até ser que o dono do bar não tivesse a intensão de matar o rapaz, mas desejava o duelo, demosntrar ser melhor e ainda por cima não jogando limpo. Quem era mais orgulhoso, o homem que convidou ao duelo, ou o rapaz que aceitou para não parecer um covarde. Quantas vezes fazemos isto no nosso dia a dia? Quantas vezes reagimos, falamos ou fazemos algo apenas pensando nas aparências, para que os outros não pense menos de nós.

Nesta situação, houve um assassinato, talvez sem dolo é verdade, mas houve a intenção de prejudicar o rapaz e a consequência de tudo foi a sua morte. O que acontecerá agora, o dono do bar responderá pelo crime na justiça humana e divina, haverá de expiar a falta cometida.


Comentário por: Claudia Cardamone, psicóloga e espírita. É membro da Equipe Espiritismo.net, atuando nas áreas de atendimento fraterno e notícias.

Mural Reflexivo: O OUTRO LADO DA FESTA



O OUTRO LADO DA FESTA



Os preparativos para a grande festa estão sendo providenciados há meses.

As escolas de samba preparam, ao longo do ano, as fantasias com que os integrantes irão desfilar nas largas avenidas, em meio às arquibancadas abarrotadas de espectadores.

Os foliões surgem de diversos pontos do planeta, trazendo na bagagem um sonho em comum: “cair na folia”.

Pessoas respeitáveis, cidadãos dignos, pessoas famosas, se permitem “sair do sério”, nesses dias de carnaval.

Trabalhadores anônimos, que andam as voltas com dificuldades financeiras o ano todo, gastam o que não têm para sentir o prazer efêmero de curtir dias de completa insanidade.

Malfeitores comuns se aproveitam da confusão para realizar crimes nefastos, confundidos com a massa humana que pula freneticamente.

Jovens e adultos se deixam cair nas armadilhas viscosas das drogas alucinantes.

Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado dessa festa tão disputada: o lado espiritual.

Narram os Espíritos superiores que a realidade do carnaval, observada do além, é muito diferente e lamentavelmente mais triste. Multidões de Espíritos infelizes também invadem as avenidas num triste espetáculo de grandes proporções. Malfeitores das trevas se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis do pensamento, em razão das preferências que trazem no mundo íntimo.

A sintonia, no Universo, como a gravitação, é lei da vida. Vive-se no lugar e com quem se deseja psiquicamente. Há um intercâmbio vibratório em todos e em tudo. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências acalentados na intimidade do ser e não de acordo com a embalagem exterior.

E é graças a essa lei de afinidade que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas de lamentáveis conseqüências.

Espíritos infelizes se aproveitam da onda de loucura que toma conta das mentes, para concretizar vinganças cruéis planejadas há muito tempo.

Tramas macabras são arquitetadas no além túmulo e levadas a efeito nesses dias em que momo reina soberano sobre as criaturas que se permitem cair na folia.

Nem mesmo as crianças são poupadas ao triste espetáculo, quando esses foliões das sombras surgem para festejar momo.

Quantos crimes acontecem nesses dias...quantos acidentes, quanta loucura...

Enquanto nossos olhos percebem o brilho dos refletores e das lantejoulas nas avenidas iluminadas, a visão dos espíritos contempla o ambiente espiritual envolto em densas e escuras nuvens criadas pelas vibrações de baixo teor.

E as conseqüências desse grotesco espetáculo se fazem sentir por longo prazo. Nos abortos realizados alguns meses depois, fruto de envolvimentos levianos, nas separações de casais que já não se suportam mais depois das sensações vividas sob o calor da festa, no desespero de muitos, depois que cai a máscara...

Por todas essas razões vale a pena pensar se tudo isso é válido. Se vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura.

Os noticiários estarão divulgando, durante e após o carnaval, a triste estatística de horrores, e esperamos que você não faça parte dela.

Você sabia?

Você sabia que muitas das fantasias de expressões grotescas são inspiradas pelos espíritos que vivem em regiões inferiores do além?

É mais comum do que se pensa, que os homens visitem esses sítios de desespero e loucura durante o sono do corpo físico, através do que chamamos sonho.

Enquanto o corpo repousa o espírito fica semiliberto e faz suas incursões no mundo espiritual, buscando sempre os seres com os quais se afina pelas vibrações que emite.

Assim, é importante que busquemos sintonizar com as esferas mais altas, onde vivem espíritos benfeitores que têm por objetivo nos ajudar a vencer a difícil jornada no corpo físico.



(Equipe de redação do Momento Espírita, baseado nos capítulos 6 e 23 do livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ed. Leal. - www.momento.org.br )

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mensagem aos Jovens: ORAÇÃO DE UM JOVEM



Senhor Jesus,
Eu creio que não devo andar
Choramingando , mas não posso
Trazer o coração trancado
Sei, Senhor,
Que você quer que eu trabalhe,
Servindo aos outros e
Aproveitando o tempo, mas
Você sabe que não é fácil
Receber sarrafos, muitas vezes,
De panacas ou malafas e
Continuar, dando sempre uma de
Estátua, ficando fechadão, em
Plena brasa, sem me mandar na
Lata de alguém.
Você quer que eu estude, a fim
De ter clarões na cuca, mas não
É mole dar repetecos sem parar
Até aprender o que é preciso
Reconheço, Jesus,
Que você não me enviaria as suas
Lições por acaso. Por isso, peço
Forças para não me embananar
Quando os nervos de alguém
Estiverem batendo pinos
Contra os meus
Auxilia-me Senhor,
A cultivar o bico calado,
E a guardar mãos ocupadas
Em serviço.
Ensina-me a esquecer o que
Não é de minha conta,
A cooperar no bem de todos
Sem perguntas, a caminhar
Sem queixas e a descobrir a
Sua vontade a meu respeito,
A fim de ser melhor com a sua
Benção, agora, amanhã e sempre.


Assim Seja!

Espírito: AUGUSTO CEZAR NETTO - Médium: CHICO XAVIER

Estudo Dirigido 1: O que é o Espiritismo II


Leia, estude, responda e, claro, coloque seu estudo aí embaixo, se desejar, em comentários, tá?! :)
Assim, poderemos interagir e intercambiar entendimentos e conhecimento, ok?! :))


ESTUDO DIRIGIDO: O que é o Espiritismo

Parte segunda do estudo: 02 questões propostas

03) Estude o 2 diálogo e responda, justificando sua resposta:


a) Por que Kardec criou termos novos, como Espírita, Perispírito, etc?

b) De que forma o Espiritismo contribuiu para destruir as idéias supersticiosas?

c) Por que os sábios não têm se dedicado ao estudo do fenômeno espírita?

d) Em que se apóia a crença na existência dos Espíritos e na possibilidade deles se comunicarem com os vivos?

e) Que caso Kardec apresenta para justrificar a ideia de que a comunicação mediúnica não tem origem no pensamento das pessoas presentes?

f) Quando das mesas girantes, quem disse a primeira vez que os responsáveis pelas pancadas eram Espíritos?

g) De todos os meios de comunicação com os Espíritos, qual pode ser chamado de universal?

h) Qual o melhor meio para saber-se se é ou não médium?

i) Por que todos os Espíritos não podem se comunicar indiferentemente por todos os médiuns?

j) Não seria justo que a pessoa que emprega seu tempo no exercício da mediunidade seja indenizada, já que gasta um tempo que noutro trabalho poderia ser remunerado?

k) A quem Kardec reserva as expressões "médiuns dignos de respeito e médiuns sinceros"?

l) O que se entende por afinidade fluidica?

m) O que seria necessário para que um médium profissional pudesse oferecer insuspeitável segurança às pessoas que o consultassem?

n) Por que não se deve dar inteiro crédito a tudo o que dizem os Espíritos?

o) Afora o aspecto moral, qual a utilidade prática do Espiritismo?

p) Qual a diferença entre loucura patológica e loucura obsessional?

q) Como pode o homem aproveitar a experiência adquirida nas existências anteriores se não conserva a sua lembrança?

r) Qual diferença capital existe entre o Espiritismo e os outros sistemas filosóficos?

s) Por que é impossível interditar a propagação do Espiritismo?


04) Leia o 3o. diálogo e responda:

a) O espiritismo destina-se a...

b) Segundo Kardec, toda crença é digna de respeito, menos aquela que...

c) Quanto ao Espiritismo como religião é correto dizer o quê?

d) Ao afirmar que "O verdadeiro caráter do espiritismo é o de uma ciência", Kardec quis dizer o quê?

e) Como doutrina moral, o espiritismo impõe o quê?

f) Ao examinar a proibição de evocação dos mortos instituída por Moisés, Kardec diz o quê?

g) Por que Kardec rejeita a metempsicose?

h) Qual o maior inimigo da religião?


A parte terceira, e última, será colocada na próxima 5a feira (26/02)
PS: O estudo proposto foi adaptado de um ciclo de estudos dirigidos das obras da Doutrina Espírita e de Allan Kardec, realizado pelo Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora -IDE/JF - MG.

Artigo: Sou Jovem Espírita

Sou Jovem Espírita


Certo dia estava em nossa mocidade discutindo sobre ser um jovem espírita na sociedade. E no meio de tantos desabafos e cartases descobrimos que não é fácil seguir o Cristo em nosso cotidiano onde muitos chamados para as vivências efêmeras se fazem presentes.


Muitas vezes nos sentimos fracos, pois ainda nossos vícios morais e imperfeições tentam falar mais alto diante do nosso dever como cristãos. Em determinadas ocasiões fazemos a escolha voltada para os ensinos do Evangelho não por bem-estar, mas, sobretudo pela consciência do nosso dever diante das leis divinas.


Precisamos buscar a coragem em nosso íntimo para entender e vivenciar o que o Cristo nos disse sobre separar pai de filhos, irmãos e amigos, uma vez que sentimos muitas vezes o desprezo daqueles que mais amamos aqui na Terra, simplesmente porque hoje já buscamos ser melhores vivenciando os ensinos do Nazareno.


Somos diversas vezes julgados e titulados de forma a tentarem minimizarem as virtudes que buscamos conquistar. Mas, jamais devemos esquecer que o Mestre não nos deixa órfãos e que todos aqueles que buscarem carregar a sua cruz e Segui-lo serão por Ele amparados.


Ser jovem e não viver a frivolidade no mundo é ter consciência que terá que vivenciar renúncias e por vezes abnegação. Isso ocorrerá de maneira mais dorida quando temos que deixar nossos afetos mais caros a caminharem em estradas distantes das nossas.


E por que agimos assim? Porque simplesmente sentimos a alegria e a paz quando temos o Cristo ao nosso lado.


O estímulo nos vem constantemente a nos incentivar a prosseguir na seara cristã por meio das orientações dos benfeitores espirituais, dos ensinos do Evangelho, o fortalecimento pela prece e o culto no lar.


Afinal, o Cristo não nos disse que não teríamos dificuldades ou mesmo que seria fácil, mas sim que valeria a pena Segui-lo.


Quando me lembro da decisão que Joana de Cusa fez quando seu filho lhe pede para abjurar o Cristo e o soldado lhe pergunta se foi a morrer que o Mestre lhe ensinou e ela nos fala que foi em verdade a muito a amá-lo. Sinto-me imensamente estimulada a seguir adiante deixando para trás muitas escolhas. Com a compreensão que a vida jamais cessa entendo que tudo nos é temporário. E que em breve todos estaremos de mãos dadas, já que cada um de nós terá o seu caminho de Damasco a despertar para os verdadeiros valores do espírito.


Afinal, todas as dores nos possibilitam crescimento. E em verdade quando recebemos a serenidade em nossos espíritos compreendemos que viver com Jesus é o nosso caminho.


Acolhimento, carinho, cuidado e ternura são o que encontramos no Mestre.


Se outrora estávamos diante do madeiro infamante pedindo a sua crucificação, hoje estendemos nossas mãos para o auxílio do nosso próximo, pois dia-a-dia compreendemos que somente poderemos ser felizes quando verdadeiramente proporcionarmos felicidade ao outro.


Aprendo na convivência com os jovens na mocidade que não estou sozinha nessa luta íntima. E vamos nos ajudando a vencer no mundo.


Seguir adiante sem esmorecimento é nossa tarefa constante.


Observo que a doutrina espírita se tornou fundamental na vida daqueles jovens que optaram por vivê-la. E creio nisso quando vejo alguns dizerem que se não fosse o nosso Consolador Prometido seriam delinqüentes no mundo.


Por isso, precisamos ser incentivadores do processo de educação moral e cristã que é a evangelização. Somente por meio desta que iremos desde cedo trabalhar nos espíritos suas potencialidades para o bem e o belo. Além de auxiliarmos nas conquistas de suas resistências morais. Entretanto, não podemos esquecer que este é um trabalho que nos pede paciência e dedicação, pois muitas vezes os resultados somente advirão quando na idade adulta.


E o jovem que hoje já colhe os resultados da evangelização é esse mesmo que evangeliza as crianças que chegam à casa espírita. O que nos mostra que os resultados acontecem. Basta que tenhamos a dedicação para cultivar as sementes que plantamos.


Ser jovem e ser espírita é ter a certeza que a felicidade é o nosso porto de desembarque.


Continuar a seguir as pegadas do Mestre como os cristãos da primeira hora é o nosso dever. Lembremo-nos sempre que no final da jornada Jesus nos espera de braços abertos a nos dizer: “Filho, vieste no seu tempo e Eu te aguardava, pois jamais Deixei de confiar e acreditar em ti”.


(Iyanla Luiza Martins. É jovem, membro da Equipe Espiritismo.Net, atuando no setor da infância e da juventude e trabalhadora do CELD – Centro Espírita Léon Denis, no Rio de Janeiro e MEAL – Mocidade Espírita André Luiz, do CELD)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Se Liga: Campanha "Mocidade Espírita"


Com o objetivo de contribuir para a orientação doutrinária e a formação moral do jovem, por meio de estudo metódico e progressivo da Doutrina Espírita, segundo as Obras de Allan Kardec, e estudo de assuntos da atualidade e análise do cotidiano à luz do Espiritismo, é que se constitui a Mocidade Espírita.

.... Entendendo-se juventude como sendo mais uma questão de estado de espírito do que tempo nessa encarnação, devemos ter em mente de que é na Mocidade que encontramos forças para enfrentar nossas dificuldades, e assumirmos responsabilidades perante o mundo e a nós mesmos, exteriorizando o Espiritismo de maneira atuante, alegre e espontânea.

.... Através dos encontros, reuniões e estudos, temos a oportunidade de se aprofundar na Doutrina Espírita além de reforçar os laços de amizade.

Dica Legal: Falando de Livros Espíritas

Falar de Livros Espíritas é remetermo-nos diretamente para as obras Básicas( o que todos já conhecem, ou ouviram falar ), mas dentro de todo o trabalho de Kardec, que foi não o fim do conhecimento espírita, mas o início desta grande obra! Percebemos obras de grande potencial para o devido conhecimento espírita! :-)

Atualmente estou lendo alguns livros. Algumas pessoas me dizem que faz muito mal ler muitos livros ao mesmo tempo, e eu digo “Não, não faz mal, pelo menos para mim não!”. Eu tenho horário determinados para a leitura de cada livro, como também tempo para refletir dentro da Obra estudada.Tenho sempre um lápis, um marca texto, uma caneta para sublinhar, anotar, riscar e tantos outros me dizem: - “Rudá como você é inteligente e sabe de Espiritismo, olha só os seus livros todos rabiscados!”, e eu retruco: - “ Não é bem assim, aquele que não risca, rabisca, anota, sublinha o livro em que se está estudando deve com todas as letras de uma ou outra : 1- Conhecer a Obra e seus capítulos, ou, 2 - Possuir uma super-mente onde com uma leitura dinâmica entende, compreende e apreende toda a Obra referida na leitura.Porque aquele que rabisca é o que pouco sabe e aquele que nada escreve pela lógica e pelo bom senso deve já estar ciente do assunto abordado seja ele qual for!”


Então, sem mais delongas, aí vai a lista dos livros interessantes que óbvio estão TODOS riscados:
- “Depois da Morte” – Léon Denis _ Aquele nosso amigo Francês, conhecido também como o filósofo do Espiritismo, possui muitas obras dentro de um âmbito filosófico.Nesse livro aborda temas como as principais religiões do mundo e os segredos contidos nelas sobre uma crença secreta : A COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS, UMA INTELIGÊNCIA SUPREMA OU UMA CAUSA PRIMÁRIA DE TODAS AS COISAS, dentro de outros assuntos que há principio não se conhecia.Aborda os temas principais da Doutrina Espírita, tudo com o ar da Filosofia.Vale a pena, Pessoal, atentarmos como sempre nas Obras desse velho amigo!

- “Entre os dois mundos” – Manoel Philomeno de Miranda (DPF)_ Esse espírito estudioso da área da Obsessão conta-nos de uma estratégia do Bem, comandado pelo mais alto para auxiliar, LOGO NA ÉPOCA DO CARNAVAL, muito amigos encarnados que poderão ter graves problemas ou que possuem tarefas indispensáveis para a sua própria regeneração ou para o bem comum.O livro foi lançado em 2004 quando o Codificador completou seu Bicentenário de nascimento, esta é sem dúvida uma obra indispensável para todos aqueles que acham que no plano espiritual, o trabalho deles é mais fácil que o nosso!

- “O que é o espiritismo?” – Allan Kardec - Obra indispensável para tanto os iniciantes no espiritismo como também para os estudiosos, simplesmente porque ele aborda em diálogos questões muito importantes e questões das primeiras idéias sobre a Doutrina.Claro Kardec responde-nos todas com muita lógica e raciocínio.Em 2009, esta magnífica obra completará 150 anos de existência, e devemos então aproveitar o ensejo de estudá-la e nos auto-questionar “ o que farei se um dia tiver que defender sobre os princípios básicas da doutrina ou sobre a relação da mesma com a sociedade ENCARNADA ‘ignorante’?”. Então meus amigos estudemos esta irmã da obra pilar e consigamos defender a bela doutrina principalmente com a poderosa obra do EXEMPLO CRISTÃO!

Fica aí uma singela lista, que não tem nenhum esforço de forçar algum irmão a lê-los, mas despertar para um visão mais autodidata onde sejamos nossos próprios facilitadores estudando e lendo, questionando e pesquisando dentro dos limites de nossas forças, porque dia virá em que deveremos estudar e aprender com o mais complexo e impressionante livro chamado VIDA! :-)

(Rudá. É jovem e membro coordenador da equipe do blog Jovens Espiritistas Cristãos - POA - que está com novo endereço: http://espiriteen.blogspot.com/)

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Lembrando sempre, claro, que em toda leitura que fazemos precisamos utilizar nosso raciocínio e reflexão!
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Convidamos você também a nos escrever sobre algum livro que tenha lido ou está lendo, e achado legal, para colocarmos em nossa Dica Legal! Esperamos você!;-)

Projetos de lei propõem funk como expressão cultural popular

Contra preconceito, deputados da Câmara e Assembleia querem proteção ao movimento.


Dois projetos de lei, em tramitação na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, tratam da preservação do funk como uma manifestação cultural popular. Ambos os textos propõem que o poder público deverá garantir a proteção do movimento, assegurando a livre realização das festas e dos bailes, e também preveem punição para a discriminação ou preconceito.

Se forem aprovados, vão tornar nulos os termos de uma lei estadual, sancionada em maio do ano passado, que estabelece que bailes funks dependem de autorização prévia da Secretaria de Estado de Segurança. O assunto foi tema de reportagem no jornal britânico The Guardian, recentemente."Nossos projetos não revogam a lei do silêncio, a criminalização da apologia da violência nem autoriza a banalização sexista. A nossa intenção é preservar uma expressão cultural. Só a existência dos projetos está sendo válida para que a discriminação contra os pobres não se estenda à discriminação cultural", afirmou o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), autor do projeto da Câmara. No Rio, a proposta partiu dos deputados Marcelo Freixo (PSOL) e Wagner Montes (PDT).

O MC Leonardo, autor do Rap das Armas, que está na trilha sonora de Tropa de Elite, criticou a perseguição que o movimento tem sofrido, por causa da lei do ex-deputado Álvaro Lins (preso pela Polícia Federal sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro). Essa lei subordina a realização de bailes funks à autorização da Secretaria de Segurança. "Quem tem de autorizar uma festa não é um comandante da PM. A prefeitura concede ou não alvará para o estabelecimento e a Defesa Civil atesta se a casa cumpre os requisitos de segurança, mas o funk é sempre criminalizado."

Ele contou que foi conversar com um deputado estadual para convencê-lo a votar a favor da lei proposta por Marcelo Freixo. "Ele se surpreendeu: ?o Freixo, que combate o crime organizado, agora defende o funk?. Quer dizer, o deputado comparou o funk ao crime organizado. O curioso é que o carnaval no Rio de Janeiro sempre foi bancado pelo jogo do bicho e é claro que não se combate o carnaval, mas as quadrilhas do bicho e do caça-níquel."

O empresário Rômulo Costa, dono da equipe de som Furacão 2000, disse que os novos projetos vão corrigir "arbitrariedades" criadas pela lei do ex-deputado Álvaro Lins. "Eles faziam exigências absurdas, como um banheiro químico para cada 50 pessoas, como forma de inviabilizar o baile. Imagina se para o réveillon em Copacabana fossem cumprir uma exigência como essa. Não sobraria lugar na praia", disse.O empresário, que assumiu nesta semana a secretaria de Cultura de Belford Roxo, disse que ainda sente o preconceito contra o gênero musical que o consagrou. "Pensavam que eu fosse criar um baile funk em cada esquina da cidade, mas o meu projeto é de criar um shopping cultural, com cinema, teatro, salas de exposição", afirmou Costa.

O DJ Marlboro é outro entusiasta dos projetos de lei da Câmara e Assembleia. "A gente passou por tanta discriminação, tanta perseguição. Não deveria existir uma lei para dizer que funk é cultura, mas depois de tudo o que eu passei, vejo que é necessário", disse Marlboro, com 32 anos de carreira. Ele já teve festas canceladas pela polícia. "Há um ano tive equipamentos metralhados pela polícia. Há uns dois, policiais sequestraram meus equipamentos. Também já aconteceu de policiais ameaçarem colocar fogo, mas isso só em festas em comunidade, nunca na zona sul (região nobre do Rio)", afirmou.

O DJ criticou o preconceito com as festas realizadas em favelas. "Não se pode fazer um baile na favela, porque é do criminoso, do traficante. Isso sempre acontece com a cultura popular. O samba era coisa do malandro, do boêmio, do vagabundo", lembrou Marlboro.

O deputado Coronel Jairo (PSC), vice-presidente da Assembleia, disse que considera legítima a proposta de se tratar o funk como movimento de expressão cultural de caráter popular, mas ressaltou que é necessário que se criem mecanismos de segurança nos eventos. "Ter uma infraestrutura de segurança é fundamental para garantir até mesmo o caráter popular dos bailes", afirmou.

A Secretaria de Segurança informou que só vai comentar os projetos de lei se forem aprovados e sancionados. Sobre as críticas às "arbitrariedades" que seriam cometidas na autorização de bailes, o órgão não quis se manifestar.



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COMENTÁRIO:

A reportagem levanta o debate sobre a inclusão cultural do 'funk' e sua aceitação como estilo musical.

É importante distinguir os crimes normalmente concorrentes com os bailes funk da expressão musical em si.

Para os espíritas, o progresso é uma Lei Natural, ou seja, tudo caminha progressivamente. Logo, toda mudança é oportunidade de crescer e a mudança é o asfalto da evolução.

Precisamos nos questionar: essa mudança nos traz alguma oportunidade? Para os que participam ou não, para os que gostam ou não, para os que defendem ou não, o diálogo não é um primeiro ganho?

Engajemo-nos sempre no diálogo sadio e sem preconceitos, expondo claramente nossos pensamentos, tendo a humildade de analisar os casos e, independentemente das leis humanas, caminharemos como Espíritos um pouco mais em direção às Leis de Deus.

Independentemente do resultado, só por isso já é uma boa mudança.
-

(Comentário por: Pedro da Fonseca Vieira, expositor e médium espírita. Colabora com o centenário Centro Espírita Cristófilos e com o Centro Espírita Léon Denis, ambos no Rio de Janeiro, além de algumas outras casas.)


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Desculpas que usamos...: 'O que vão pensar de mim ?'



Quantas vezes antes de tomar um decisão, ou até mesmo antes de fazer escolhas importantes, pensamos dessa maneira?


Tantas mesmo... Mas devemos refletir em um ponto, não podemos agradar a todos, não podemos e nem devemos esperar a aprovação de um todo, até porque somos indivíduos diferentes em vários níveis de evolução e entendimento.. Mas o que seria isso? Devemos, sim, ter um padrão de comportamento que seja justo e correto dentro das verdades cristãs ! Ah, isso sim! Eu tenho que respeitar o meu amigo por ser diferente de mim ou ter uma outra crença, perdoar meus amigos e também inimigos, relevar coisas que talvez naquele momento nos tiraria do sério, vigiando aquela vontade que a gente tem de pular no pescoço da pessoa... Ah sim, isso sim é exemplo, sem se importar se será "caretão", "fora de moda", "fanático", molenga e etc.


Podemos ser diferentes em uma sociedade respeitando os outros e a nós mesmos, sem nos importar que o quê vão pensar de nós, porque temos essa maneira de ser, de mãos dadas com o Cristo.


Nossas escolhas realmente são o que pesam por nós mesmos! Porque o que plantamos será aquilo que vamos colher, fique ligadinho nisso.


Beijocas :)
(Juliana Matos é membro da Equipe Espiritismo.Net, atuando na área de Atendimento Fraterno)



Pergunta Feita: Medo...

Pergunta Feita:


Sou uma pessoa cheia de medo. Não consigo dormir só até hoje... ainda tenho medo do escuro nem posso assistir filme de terror. Muita gente me acha infantil e tenho que aceitar porque muitas vezes acho que sou mesmo. Tenho 21 anos e não sei por que disso tudo. Alguém consegue explicar por quê de tanto medo?


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Resposta Dada:


Olá!

Muita paz a você!


O seu medo, antes de ser pensado como infantilidade, deve ser estudado com cuidado e muita seriedade, pois, acima de sua simples aparência, podemos ter uma origem mais profunda que precisa ser devidamente tratada, conforme suas características e seus efeitos.


Nos links abaixo você terá acesso a três artigos sobre esse tema:


http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo1029.html - “O Medo e a Serenidade”, de João Luiz Romão, publicado na Revista Internacional de Espiritismo.http://www.feal.com.br/colunistas.php?art_id=1&col_id=9 – “Vitimas do Medo”, de João Demétrio.http://duplavista.com.br/arquivo/entenda-por-que-voce-sente-medo - “Entenda por que você sente medo” – Eurípedes Kuhl


Recomendamos a leitura dos três para maior esclarecimento.


O medo, sabemos, pode ser desencadeado por uma série de fatores que, em maior ou menor grau, ofereça um risco à pessoa. Pode ser um evento real ou a expectativa pelo seu acontecimento, e ele varia conforme o equilíbrio de quem se depara com a situação.


No primeiro caso, esse evento pode acontecer em qualquer lugar – em casa, na rua, no trabalho, etc –, e as características do ambiente sejam, de fato, insalubres, ou seja, que ofereçam riscos comprovados. Eliminando os riscos, retoma-se a tranquilidade sem maiores dificuldades. Já no segundo, temos um quadro mais complexo, pois nosso psiquismo ainda é um campo em exploração pela ciência humana.


Diversos são os estudos para tentar compreender as causas do medo. Estuda-se fatores sociais, emocionais, espirituais e biológicos, cada um tendo uma particularidade. Por exemplo, o medo ser de origem traumática, cuja causa se baseia num acontecimento da vida do indivíduo, em sua existência atual ou numa anterior. O entendimento sobre a lei de reencarnação é fundamental para entender essas causas. Ao final, indicaremos material para maior esclarecimento. Mas nesse caso, o fato foi de tal forma marcante (fisicamente ou emocionalmente) que a expectativa de que volte a correr está sempre presente, especialmente quando uma situação “gatilho” desencadeia as mesmas sensações de quando aconteceu, mesmo que não haja mais riscos. A simples ideia de algo semelhante ao ocorrido – uma lembrança, um assunto, uma determinada aparência, um barulho, etc – pode reavivar as mesmas emoções e surgem os transtornos decorrentes deles.


Para não entrarmos no campo da especulação, L., pois desconhecemos os detalhes de seu dia-a-dia, e também por não estarmos qualificados para uma análise especializada, recomendamos que busque auxílio para que encontre as causas em seu subconsciente e possa tratá-los.


Psiquicamente, a psicoterapia auxiliará no reequilíbrio de suas emoções diante dos fatos de seu cotidiano. Esse tratamento é um precioso recurso da ciência terrena e não deve ser dispensado. Sendo um fato ou apenas ansiedade gerada pela expectativa, o encontro bem orientado com essa ameaça vai fortalecê-la e você conseguirá não mais temê-la.


Espiritualmente, estudamos através do Espiritismo sobre a ligação que há entre o mundo material e espiritual, a forma como interagem e se influenciam. A partir do momento em que influenciamos e somos influenciados, temos que compreender essa relação entre os mundos é muito mais próxima do que imaginamos. Somos permanentemente influenciados pelos Espíritos que se encontram desencarnados e essas influências podem vir tanto como as mais sublimes inspirações, como através das mais tenebrosas sugestões, inclusive gerando medo, conforme a natureza do seu caráter e intenções. As que receberemos serão aquelas com as quais nos sintonizamos. Sempre fazemos aquela comparação de que somos como rádios e nos sintonizamos com as mais diversas estações através de nossas antenas. Nossas antenas, nesse caso, são nossas mentes, que emitem ondas (nossos pensamentos) constantemente por toda a parte. Quando, através delas, encontramos ondas semelhantes, criamos um elo de sintonia, recebendo e emitindo idéias e sensações que, não raras vezes, somatizamos e manifestamos em nosso organismo. Esse comentário é para que possamos compreender que somos alvo de todo o tipo de Espíritos o tempo todo. Porém, com vigilância aos nossos pensamentos e comportamento, com trabalho e estudo enobrecedores ao espírito, podemos nos manter sempre protegidos das influências negativas. Somos os únicos responsáveis pelas conexões que estabelecemos com o mundo espiritual. A você, ao sentir-se perturbada por esses pensamentos, eleve seus pensamentos a Deus, concentre-se em prece e peça proteção aos amigos espirituais. “Orai e vigiai”, já nos disse Jesus.


No cap. 9 de “O Livro dos Espíritos”, intitulado “Influência Oculta dos Espíritos Sobre os Nossos Pensamentos e as Nossas Ações”, questões 459 a 471, Allan Kardec recebe dos Espíritos amigos orientações a respeito dessa relação que temos com o mundo invisível. Sugerimos que as leia atentamente para sua instrução. Acesse no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-9-intervencao-dos-espiritos-no-mundo-corporeo/ii-influencia-oculta-dos-espiritos-sobre-os-nossos-pensamentos-e-as-nossas-acoes/.


O tratamento espiritual, L, é essencialmente moral e tão importante quanto o médico/ psicológico. Através de uma mudança de atitudes e pensamentos, naturalmente retomará o controle de suas emoções. Procure, assim, cultivar o hábito da oração e manter-se em vigilância, no pensamento, no falar e no agir. Outrossim, assistindo às palestras de uma Casa Espírita, caso ainda não o faça, prestando a devida atenção, sempre encontraremos respostas para as nossas dúvidas, por meio dos ensinamentos dos oradores e a assistência inspiradora dos nossos mentores e protetores espirituais. A Casa Espírita também proporciona o benefício do passe, o qual constitui-se duma transfusão de energias, que nos revigoram e reanimam. O tratamento magnético (passes) vem como um poderoso recurso para o equilíbrio que todos precisamos e nele encontramos o suporte espiritual para nossas lutas cotidianas. Para seu caso, o passe não apenas virá como meio de reequilíbrio orgânico, mas como instrumento para dissipar influências negativas que por ventura esteja sofrendo. Converse com os irmãos do serviço de Atendimento Fraterno para que a orientem nesse tratamento. Igualmente, a participação em atividades de caridade, de ajuda ao próximo, proporciona a higiene mental necessária à nossa renovação.


Em casa, sugerimos fazer a Reunião do Evangelho no Lar para que não somente você, mas todos da família, e auxiliares, possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico.


Segundo Emmanuel, Espírito, não devemos esquecer a necessidade de trazer o Cristo para o cenário de amor onde nos refugiamos. É um trabalho simples. Escolhemos alguns minutos por semana e nos reunimos com todos aqueles que vivem conosco, para o aprendizado das lições de Jesus.


Recomendável seja feito esse estudo no mesmo dia da semana e horário. Iniciamos com uma prece espontânea, abrimos uma página do Evangelho e lemos, em voz alta, alguns trechos, comentando-os em seguida. Os companheiros participantes devem expor suas dúvidas, seus temores e dificuldades. Através da conversação edificante produzida, os benfeitores da espiritualidade superior "distribuirão a todos idéias e forças, em nome do Cristo, para que horizontes novos iluminem o espírito de cada um."


Um Roteiro e outros esclarecimentos sobre o assunto poderão ser encontrados no seguinte endereço:

http://www.espiritismo.net/evangelho_no_lar


Finalmente, não devemos nos esquecer da prece.


“Sabeis o que é a prece? É uma irradiação protetora que nasce do coração amoroso, sobe até Deus em súplicas veementes e desce em benefícios até ao ser por quem se pede, ou a quem se deseja proteger. É um frêmito de amor sublime que se expande, toca o Infinito, transfunde-se em bênçãos, ornamenta-se de virtudes celestes e derrama-se em eflúvios sobre aquele que sofre. A prece é o amor que beija o sofrimento e o consola, é a caridade que envolve o infortúnio e reanima o sofredor, retemperando-lhe as energias.” Yvonne A. Pereira – no livro "O Cavaleiro de Numiers", pelo Espírito Charles.


Lembre-se de, diariamente, antes de dormir, pedir o amparo dos Espíritos amigos para que sempre tenha uma noite tranquila. A prece não é um pedido vazio, ao contrário, é nossa elevação mental às esferas superiores envolvendo-nos dos mais salutares fluidos. E durante o dia, que suas ações sejam sempre nobres para que possa, ao anoitecer, ter ao seu lado os irmãos protetores.


Recomendamos, também, caso seja possível e haja interesse, participar de nossas atividades na Internet (estudos, palestras, vibrações e Atendimento Fraterno), via Paltalk (programa de áudio-conferência). Informe-se sobre o programa - instalação e uso - no site www.espiridigi.net/paltalk, além da programação semanal de nossos grupos de trabalho, com as atividades e horários.


Como complemento para nosso atendimento, convidamos você, sua família e interessados, para conhecer nosso trabalho de vibração, desenvolvido no Paltalk - sala Espiritismo Net Vibração -, aos domingos, categoria Central & South America / subcategoria Brazil", das 22h às 22h30, que lhes proporcionará momentos de harmonia e reflexão. Você também pode encaminhar nomes para a vibração através do formulário no endereço http://www.espiritismo.net/, seção "Preces Online".


Que Deus abençoe nossos propósitos de entendimento.

Estamos à disposição para auxiliar no que for necessário e conte sempre conosco.
Um abraço, André.
Equipe Net JovemDúvidas e Sugestões: www.cvdee.org.br/netjovem.asp
Recomendamos, caso seja possível e haja interesse, participar de nossas atividades na Internet (estudos, palestras, vibrações e Atendimento Fraterno), via Paltalk (programa de áudio-conferência). Informe-se sobre o programa - instalação e uso - no site www.espiridigi.net/paltalk, além da programação semanal de nossos grupos de trabalho, com as atividades e horários.
No Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala ESPIRITISMO NET JOVEM - Às sextas-feiras, 21h, com estudo das Obras Básicas. Visite!!! http://espnetjovem.blogspot.com/

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Para suas reflexões sobre a dificuldade que enfrenta, ouça as mensagens abaixo:


Tensão Emocional - http://www.universoespirita.org.br/audio/arq/20030926.mp3Atitudes de Urgência - http://www.universoespirita.org.br/audio/arq/20030922.mp3Brilhe Vossa Luz - http://www.universoespirita.org.br/audio/arq/20030927.mp3Nas Provas da Senda - http://www.universoespirita.org.br/audio/arq/20030929.mp3Confiança - http://www.universoespirita.org.br/audio/arq/20031006.mp3

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Para seu estudo, recomendamos o material abaixo. Embora sejam em grande quantidade, cada um aborda um aspecto do problema que enfrenta. Vale a pena estudá-los.


Palestras:- “Ansiedade e Reencarnação” – Sergio Breves - www.espiridigi.net/arquivos/ansiedade.zip - "Formas-Pensamento" - Jacobson Trovão - www.espiridigi.net/arquivos/formas_pensamento.zip- "Obsessão: Um Flagelo Atual" - José Raul Teixeira - www.espiridigi.net/arquivos/raul-flagelo.zip- “Depressão, Mediunidade e Síndrome de Pânico” - Nazareno Feitosa - http://video.google.com/videoplay?docid=1960530880611358697- “Como superar a Ansiedade - Isaías Claro - www.meiovirtual.net/arquivos/como_superar_a_ansiedade_-_izaias_claro.zip
Vídeos:- www.espiridigi.net/videosRevista Informação- Atitude Mental- A Influência Espiritual- Perturbação Espiritual

- http://www.virtual.espiridigi.net/ - seção Multimídia > vídeosProgramas Espíritas- Terceira Revelação - 15 - Emoções Perturbadoras- Terceira Revelação - 20 - Influência dos Espíritos- Terceira Revelação - 37 - Prece

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Palavra é sua: Trocando ideia 2

Tema para trocarmos ideia: "Transição da Terra"

Continuando a ideia do a Palavra é sua, para intercambiamos conhecimento e entendimento, seguindo a linha do "Projeto Trocando Ideias", da FERGS, só que aqui na net, colocamos nosso segundo tema pra trocarmos ideia, ok?! :)
Fica, então, aqui, o espaço para que a juventude comente o tema. E aguardamos vocês aumentarem essa lista, combinado?!

Vocês podem participar de duas formas:

1) Escrevendo pra nós através do email : blogjovem@cvdee.org.br, que receberemos e publicaremos a participação do seu conhecimento, ideia, artigo, etc sobre o assunto;

ou

2) clicando aí embaixo em comentários, e deixando sua participação

Beleza?

O tema desta semana será: "Transição da Terra"
Estamos, por aqui, aguardando você!

beijos e abraços

Campanha Doar de Si: um gesto de caridade

Campanha Doar de Si: um gesto de caridade


"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt. 16;19).

Atualmente, algumas doenças encontram cura apenas através da renovação ‘completa’ das células criadas pela medula. Essa renovação se processa através de fortes e potentes medicamentos, denominados quimioterápicos, que são aplicados ao paciente ao qual se deseja reduzir a produção celular e de imunização. Quando seu organismo se encontra totalmente aberto e sem o direcionamento para fabricação de novas células, é ali injetado um novo referencial, que conhecemos como Medula Óssea. Este ‘novo referencial’ aproveita-se das portas abertas no organismo e passa a criar uma nova programaçao para as células, criando-se assim a cura para inúmeras doenças.

Aparentemente, um processo simples - tira-se um código e insere-se outro. Porém, estamos falando de um ser humano, portador de doenças variadas (geralmente degenerativas e auto-imunes), que precisa reprogramar todo o seu organismo e também determinados órgãos. Neste processo existe a grande possibilidade da rejeição do novo elemento, tanto influenciado pelo âmbito material-físico, quanto pelo âmbito espiritual-fluídico. O fator psicológico influencia por demais, assim como a fé e o otimismo.

Encontrar esse ‘novo referencial’, ou seja, uma medula óssea que seja sadia, diferente e, ao memso tempo, compatível, tem sido o grande sufoco de inúmeros pacientes. Por vezes, a compatibilidade necessita ser de 100% e de indivíduos não consangüíneos. É um universo imenso de dificuldades.

Porém, existe a possibilidade. Deus tem permitido aos homens encontrar os caminhos para a cura de inúmeras doenças e, diante de Sua permissão, inúmeros espíritos têm sido beneficiados. Muitos através da cura, propriamente dita; outros através do empenho em descobri-la; outros pelo fato de serem colaboradores com algo de si nessa grande jornada - seja buscando soluções, auxílio, ofertando amparo, mobilizando eventos e campanhas, provendo financeiramente pesquisas e campanhas e DOANDO DE SI.

Deus nos deixou mais uma porta para nosso aprendizado e aprimoramento e essa porta chama-se a caridade. Sem ela, envolta pelo amor incondicional, nada somos. E este é o chamado que é feito neste momento: para que possamos DOAR DE NÓS MESMOS.

O grupo tem reunido algumas informações, tanto do meio jornalístico como do meio estudioso, para que todos possam vislumbrar um pouco mais sobre esse assunto tão sério e delicado que é a doação de sangue, medula óssea, leite materno e órgãos em geral, que podem ser conferidas através do link http://doardesi.sobaoticaespirita.com.

Ao fazermos a nossa doação de sangue, podemos solicitar o cadastramento para nos tornarmos um doador de medula óssea. Nem todos os postos de coleta de sangue realizam esse cadastramento. Para facilitar, existe uma relação dos endereços de postos de coleta de sangue e de medula óssea em todo o país e em alguns locais no exterior. Para conhecer estes endereços basta clicar em http://doardesi.sobaoticaespirita.com/postosfixos.htm.

Para o cadastramento de Doação de Medula Óssea, são necessários os seguintes requisitos:
- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos, com uma boa saúde, pode ser doador de medula.
- É feito um exame de sangue normal, onde 10ml do sangue é colhido. Mas é preciso dizer que QUER SER DOADOR DE MEDULA ÓSSEA.
- Tornando-se um doador, seu cadastro vai para o REDOME - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea e o perfil dos que necessitam de doação será cruzado diariamente com o perfil dos doadores.
- Caso você se inscreva e seja compatível com algum paciente, o REDOME te liga e pergunta se você realmente deseja doar a medula. Normalmente, o paciente não sabe de quem recebeu a medula e o doador também não sabe para quem está doando.
Segundo o site do HEMOBA:
- Antes da doação, o doador passa por um exame clínico para certificar seu estado de saúde. Não há nenhuma exigência quanto a mudança de hábitos de vida, de trabalho ou de alimentação.
- Se um doador compatível é encontrado, o próximo passo é ter certeza de que ele quer fazer a doação (entram em contato com o doador)
- Como a medula é removida? Os doadores passam por uma pequena cirurgia de aproximadamente 90 minutos. São feitas de 4 a 8 punções na região pélvica posterior para aspirar a Medula. Existe também a possibilidade de se colher a medula através de um ato semelhante à doação de sangue e caberá á equipe médica decidir qual dos procedimentos é o mais adequado.
- A quantidade de medula óssea extraída do doador é menos de 10%. Dentro de poucas semanas a medula doada será recomposta pelo doador.
- Quais os riscos para os doadores? Os riscos são praticamente inexistentes. Até hoje não há relato de nenhum acidente grave devido a este procedimento (é feita com anestesia local).

Caso você esteja fora dos requisitos básicos para ser um doador de sangue ou de medula óssea, pode repassar esta campanha e conscientizar mais pessoas da importância em cadastrarmos nossa doação de medula óssea. Aquele que aguarda por uma nova medula, possui uma chance em cem mil!
Dados retirados do REDOME - (21) 2506-6214; HEMOBA - (71) 3357-0900; INCA - http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=119 e ABRALE - http://www.abrale.org.br/como_ajudar/doacao_medula/index.php.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Mediunidade na Infância e na Juventude


A mediunidade na infância e na juventude é um assunto que intriga e impressiona, sempre provocando a descrição de vários relatos, por vezes, permeados de mistério e muitas idéias equivocadas.


Em primeiro lugar é necessário definir o que é mediunidade.


A mediunidade é a faculdade que todo o Espírito encarnado tem de comunicar-se com os Espíritos; todos nós somos médiuns em algum grau; a maioria, apenas intuitiva. Os que vêm, ouvem ou falam com Espíritos são os ostensivos - convencionou-se chamar a estes de médiuns. Essa faculdade nos é outorgada em virtude de programação feita ainda na espiritualidade, antes de reencarnar, portanto não é nenhum privilégio, é apenas uma ferramenta para realizar uma tarefa como qualquer outra, independente da nossa evolução moral. Esse caráter especial que outorgamos à mediunidade deve-se a que ainda estamos presos às ideias do maravilhoso e do misterioso que sempre envolveram os fenômenos mediúnicos; ainda encaramos os fenômenos espirituais como algo antinatural.


Em relação ao período infantil deve-se atentar para o fato de que toda criança, até por volta do início da puberdade, está intimamente ligada ao mundo espiritual, sendo comum que ela apresente evidências de mediunidade como ver familiares desencarnados, ter "amigos imaginários", com os quais ela conversa e se relaciona com naturalidade; mesmo nos casos em que a criança traz em sua programação a tarefa mediúnica, as percepções não são tão estruturadas como no adulto, visto que seu psiquismo ainda não completou o desenvolvimento adequado para sustentar as invasões psíquicas possíveis, sendo quase impossível dizer com certeza que ela será uma médium.


No período da infância, os pais devem encarar essas manifestações (a vidência é a mais comum) com a mesma naturalidade que as crianças, respondendo suas perguntas de maneira simples, sem censurar ou dizer que "é bobagem" ou mentira, porque a criança realmente está vivenciando o que diz; por outro lado, também se deve conversar e educar os filhos sem lhes impor comportamentos formais e padronizados típicos dos adultos como levar a criança para mesas ou escolas mediúnicas, por exemplo; a imaturidade física e psicológica na criança é um obstáculo ao desenvolvimento equilibrado da mediunidade e é um risco que se corre em face dos desequilíbrios psíquicos que podem advir.


No Livro dos Médiuns, item 221, Allan Kardec, nos orienta: "Há inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças. É muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobre-excitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüências morais".


Ainda é Kardec (item 222 da mesma obra) quem nos elucida: "Ora, não se podendo esperar de uma criança a gravidade necessária a semelhante ato, muito de temer é que ela faça disso um brinquedo, se ficar entregue a si mesma. Ainda nas condições mais favoráveis, é de desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite, senão sob a vigilância de pessoas experientes, que lhe ensinem, pelo exemplo, o respeito devido às almas dos que viveram no mundo. Por aí se vê que a questão de idade está subordinada às circunstâncias, assim de temperamento, como de caráter. Todavia, o que ressalta com clareza [...] é que não se deve forçar o desenvolvimento dessas faculdades nas crianças, quando não é espontânea".


Em entrevista ao site "Terra Espiritual": Amilcar Del Chiaro Filho salienta que: "Os pais devem encarar o fato com naturalidade. Logicamente a criança não tem condições de exercer a mediunidade em plenitude, por isso é preciso controlar a faculdade mediúnica com passes e ambiente sadio no lar. É preciso que se trate com a máxima naturalidade a mediunidade para que a criança perceba que não é nada de excepcional. Mas é preciso, também, tomar cuidado para não se bajular a criança por causa da mediunidade, para que ela não a utilize como instrumento de opressão sobre os pais e familiares".


A melhor atitude, portanto, é deixar o tempo passar com naturalidade, cuidado e atenção para que tudo se acomode.


Com o avançar da idade, a criança vai se firmando cada vez mais no mundo físico e essas "visões" desaparecerão gradativamente, na maioria dos casos, já na adolescência. Porém em algumas crianças a faculdade de se comunicar com Espíritos permanece e segue pela adolescência e pela juventude. Nesses casos, como devem os pais proceder? Como orientar esses jovens?


É certo que há diferença entre o jovem e o adulto, ou seja, os mais novos estão em processo de amadurecimento, o que não significa afirmar que estão despreparados ou imaturos para seus compromissos doutrinários. Entretanto os familiares, principalmente os pais, devem orientar esse jovem a aproximar-se da evangelização, mostrando que somente o estudo e o conhecimento dos mecanismos da faculdade podem dar ao indivíduo a segurança de governar sua mediunidade colocando-a no trabalho do bem ou não - o jovem é livre para querer assumir ou não o trabalho mediúnico (livre-arbítrio), entretanto, somente o conhecimento (o estudo) poderá lhe dar segurança para a escolha.


Se a educação espiritual se iniciou ainda na infância, o jovem estará apto a exercer sua mediunidade, embora ainda necessite de orientação e muito estudo, mas meio caminho já estará cumprido. É prudente, porém, antes de os jovens se dedicarem ao exercício da mediunidade, visando o auxílio e consolo, que eles sejam chamados a colaborar na evangelização da infância, nos estudos da mocidade, nas obras assistenciais da casa, nas campanhas fraternas e outras atividades rotineiras, para que possam valorizar todas as tarefas e perceber a importância do trabalho persistente antes de assumirem o compromisso no intercâmbio direto com os Espíritos.


Por fim, nem é necessário dizer da necessidade dos pais também se educarem (evangelizarem-se) para dar suporte aos filhos nesses momentos de dúvida e, muitas vezes, de aflição e medo diante do fenômeno mediúnico, pois, como sabemos, uma mediunidade deseducada é porta aberta para a obsessão. Somente pais preparados poderão dar a devida acolhida aos anseios de seus jovens filhos, portanto, ao recomendar ao jovem que busque o Centro Espírita, os pais devem precedê-los, dando o exemplo.

(Eloci Glória de Mello é membro da equipe CVDEE, coordenadora dos estudos de O Livro dos Médiuns)

Referência:
O Livro dos Médiuns, Allan kardec
"Terra Espiritual": http://www.terraespiritual.org/espiritismo/entrevista17.html

Biografias: Amélie-Gabrielle Boudet


Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, em 23 de Novembro de 1795.

Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet.

Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail.

Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos.

Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa.

A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos.

O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão.

Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o. de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo.

Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”.

Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal.

Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan

Kardec, que partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser.

Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos planos futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras.

Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer às reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns.

Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo.

Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito às instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo.

Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos.

Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez der espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. Contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme.

Gaby, como a chamava Allan Kardec na intimidade, era uma mulher delicada, mas extremamente forte. Professora de artes e excelente miniaturista, tinha vigorosa cultura geral, e foi o apoio para Kardec nas grandes lutas enfrentadas contra o poder das ciências e do clero católico e protestante. Ela acompanhava o esposo nas suas viagens para visitar os grupos espíritas que se formavam nas cidades da França e do estrangeiro. Tanto é, que Leon Denis, ainda muito jovem, guardou na memória, um quadro bucólico, quando da visita de Kardec e Gabi em Tours, o carinhoso gesto de Allan Kardec subindo a uma cadeira para cortar um cacho de uva e oferecê-lo gentilmente à esposa.

Contudo, ela enfrentou a tempestade de um processo contra a Revista Espírita, devido Pierre Gaetan Leymarie ter acolhido o trabalho de um fotógrafo, que dizia produzir fotografias transcendentais, ou seja, ao fotografar uma pessoa, parentes e amigos, desencarnados, do fotografado, apareciam na foto. O fotógrafo fez um acordo com o juiz, assinou uma confissão de fraude, escapando assim da prisão. Leymarie, foi condenado e cumpriu um ano de prisão na Penitenciária de Paris. Intimada como testemunha, Amélie foi desrespeitada pelo juiz, aviltando a memória de Allan Kardec, o que provocou viva reação da viúva do Codificador, exigindo respeito à memória de seu esposo. Certamente o juiz já havia decidido pela condenação.

A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antônio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado.
Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras.

Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua...

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