sábado, 14 de fevereiro de 2009

Desculpas que usamos: 'É a vida...'


Desculpas que usamos: É a vida...



Na vida temos anseios e ideais, só que na maioria das vezes, deparamos com situações desafiadoras, enxergamos uma série de turbulência no caminho e acabamos optando por deixar a preguiça e o desânimo dominar o nosso corpo e mente, assim, damos lugar à plantação do comodismo com a desculpa de que foi a vida quem quis assim...


Esquecemos que depois vem a colheita, e acabamos assistindo a vitória daqueles que se esforçaram, lutaram e dedicaram seu tempo em prol da sua causa...assim a vida também o quis. Há ainda aqueles que alegam má situação financeira da família para não se engajar em seu ideal, culpam o destino por terem nascidos pobres e desprovidos de bens, ficando sem chance das conquistas gloriosas (boas notas, bons empregos etc), sempre com a desculpa de que... é a vida quem quis assim. Outros culpam a deficiência física, os pais, os professores, a falta de apoio e a falta de recursos da sociedade.


Com isso, muitas pessoas nada fazem, ficam na inércia esperando a sorte chegar, como se fosse a vontade do destino... e que a vida quis assim. Ninguém disse que a vida seria fácil, não sabemos das provas e desígnios que escolhemos antes de encarnar, é preciso acreditar em nossos amigos espirituais e protetores para trilhar o caminho da verdade, mesmo que seja difícil e doloroso, é assim que a vida quer, porque assim escolhemos - esta escolha é uma necessidade para a nossa evolução espiritual.


Deus é sinônimo de justiça, deu-nos livre arbítrio para a escolha de nossas ações – querer ou não arrumar desculpas para o fracasso, é opção nossa. Devemos receber o conhecimento do mundo espiritual como um presente da bondade divina para plantar uma semeadura de amor e colher os frutos que necessitamos e merecemos para viver.


Cada um é responsável pela cor e pelo tom de seus dias, e sem desculpas e desânimos é preciso que façamos a construção de um ambiente melhor à nossa volta, é assim que vida quer.

(Bhethy é membro da equipe do CVDEE, atuando na área de evangelização do jovem)

Opinião: Falando de sentimentos

Opinião: Falando de sentimentos


Raiva, ciúme, ódio e inveja fazem parte da natureza do homem. Psicóloga recomenda não reprimir e sim conversar sobre o assunto.
Ana Cássia MaturanoEspecial para o G1

Falar de sentimentos não é coisa simples. Quando eles se referem àqueles considerados negativos, como raiva, ciúme, ódio ou inveja, menos ainda. Isso provavelmente se deve a dois fatores: a moral cristã, que prega que devemos amar uns aos outros a qualquer custo; e a nossa criação, baseada nessa moral, que dificulta o conhecimento de nossos aspectos internos.

Considerando a criação que tivemos e oferecemos aos nossos filhos, há pouco espaço para a expressão das emoções negativas. Caso alguém diga ter inveja, não é visto como boa pessoa. E se essa expressão for de uma criança, geralmente mais transparente e autêntica em seu modo de ser, parece incomodar ainda mais. Afinal, elas são vistas como puras de coração e incapazes de coisas tão ruins.

As famílias acabam reprimindo o reconhecimento dos sentimentos nos pequenos. Ao dizer, por exemplo, que tem raiva do irmão, os pais rapidamente dizem que não, que de verdade ele o ama. Ter raiva de alguém em algum momento não significa que não haja amor.

Atitudes assim, embora cheias de boas intenções, não ajudam. Algumas crianças se sentem muito mal de terem esses sentimentos, e acabam acreditando que são más. Quando alguém lhes oferece compreensão, dizendo-lhes o quanto isso é natural, sentem-se aliviadas.

Temos de ter em mente que raiva, ciúme, inveja e o tão temido ódio fazem parte da natureza humana (é interessante observar como muitos se surpreendem quando ouvem a palavra ódio). Assim como o amor. Se pudermos reconhecer os primeiros fazendo parte de nós, podemos confiar na nossa capacidade de amar, sem desconfiar do que sentimos. Os dois tipos de sentimentos fazem parte do mesmo universo - diz o ditado que o amor e o ódio são o reverso da mesma moeda.

O que não quer dizer colocá-los para fora de qualquer maneira. Pelo contrário. Sentir seja lá o que for é legítimo, bem diferente de expressar-se de qualquer forma. Ou seja, sentir raiva de alguém é uma coisa possível, mas bater no alvo de sua raiva não. Portanto, a repressão não deve ser para o que sentimos, mas para a ação decorrente.

Espaço para o sentimento

Se criarmos um espaço para reconhecermos e falarmos dos nossos sentimentos, não precisaremos transformá-los em atitudes. Muitas atitudes que temos impensadamente são decorrência de sentimentos que não foram pensados e reconhecidos por nós. Não podemos nos esquecer de que, em algum momento e de alguma forma, eles serão colocados para fora. O melhor é que seja em palavras. E se pudermos falar sobre eles, teremos uma grande chance de dar-lhes um sentido. Ninguém sente raiva à toa. Algo a provocou.

Então, vamos ajudar nossas crianças a olharem sem medo ou culpa para o que sentem. Mas para isso temos que começar a ver esses sentimentos com naturalidade. Eles fazem parte de nossa natureza e é muito mais fácil mudar nossa visão deles do que mudar a natureza humana.
(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)
Matéria publicada no Portal G1, em 11 de setembro de 2008.

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COMENTÁRIO:

Durante a evolução e o progresso social e cultural que a espécie humana conseguiu conquistar, as emoções sempre assumiram um papel crucial. Foi a manifestação, expressão e condução das mais intensas emoções que permitiu que revoluções inadiáveis fossem realizadas enfrentando os poderes instalados, que ideias renovadoras fossem defendidas contra a ortodoxia reinante, que dificuldades aparentemente intransponíveis fossem vencidas e ultrapassadas com sucesso. Em situações de impasse, perigo, medo, perda, de ligação sentimental, quando é necessário tomar decisões instantâneas, o corpo humano responde de uma forma emocional, desencadeando reações morfológicas naturais e instintivas.

Ao longo da história da Humanidade, a razão foi conquistando gradualmente maior importância, atirando as emoções para o canto mais escuro da existência humana. Amedrontado pela sombra do que sente, temeroso das acusações dos que o rodeiam, esmagado por uma cultura social e religiosa que privilegia regras de conduta uniformes e inquestionáveis, o Homem repudia e acaba por negar a sua verdadeira essência, aquilo que ele verdadeiramente é como Espírito único e distinto. Por que as emoções provocam tanto temor? Porque não as controlamos, porque as emoções ocorrem independentemente da nossa vontade ou desejo. Não queremos sentir inveja do colega que exibe o seu carro topo de linha, mas sentimos! Não pretendemos sentir raiva do vizinho que atira o lixo para cima do nosso jardim, mas sentimos! Não tencionamos sentir ciúmes se quem amamos tem uma expressão de carinho para outra pessoa, mas sentimos! Sentimos tudo isso, porque isso ainda faz parte da nossa essência, do nosso Espírito, daquilo que somos verdadeiramente.

Muitas vezes não conseguimos, ou não queremos, conviver com a verdade de quem somos, pois isso exigiria mudanças da nossa parte. Por isso, tentamos sufocar os nossos sentimentos e emoções mais sombrios, ignorando-os ou culpando fatores externos, afirmando, por exemplo, que a culpa é dos "obsessores que não me largam", ou "do chefe que é um tirano". Negamos o que sentimos na esperança que essas emoções desapareçam se não lhes dermos importância. Mas elas não desaparecem num passe de mágica e essas energias reprimidas irão instalar-se no nosso corpo psicossomático, esperando uma nova oportunidade de se manifestarem e potencializando a geração de uma variedade de doenças, psicoses e desequilíbrios.

Este comportamento que revelamos, tal como é afirmado na notícia, é muitas vezes induzido inconscientemente por pais insensíveis, que reprimem duramente as expressões de raiva das crianças, que as humilham por revelarem medo e que as ridicularizam por manifestações de afeto e carinho. As crianças crescem com a impressão de que o que sentem é errado, tornam-se criaturas inseguras e fracas, pensam que são más e acabam por deixar de confiar em si e no que as suas emoções lhes transmitem. Uma particularidade de qualquer emoção é que é sempre verdadeira, ensina-nos sempre algo sobre nós mesmos.

Permitamo-nos sentir as emoções que possuímos e isso não pressupõe a necessidade de agir de acordo com elas. Em vez de as empurrarmos para o baú da indiferença, aceitemos que elas fazem parte de nós, para que possamos conhecer verdadeiramente a nossa individualidade burilada em inúmeras encarnações. As regras, castrações e imposições podem segurar o impulso, mas não transformam a sua origem. Essa transformação só pode ser conseguida quando compreendermos as emoções que manifestamos e lograrmos modificar a essência de quem nós somos. Só podemos modificar aquilo que reconhecemos. Dessa forma conquistamos melhores condições de trabalhar a renovação íntima, equilibrando, aprimorando e canalizando as nossas emoções e sentimentos para comportamentos adequados, transformando gradualmente as nossas energias negativas de forma a aplicá-las convenientemente.

Precisamos perceber que ninguém é um mau Espírito, ninguém está errado. Não precisamos ter medo das nossas emoções porque dentro de nós mesmos não há nada de sombrio, negativo ou hediondo. Dentro de nós existe algo único e maravilhoso: Nós mesmos, a nossa verdadeira essência, uma alma em evolução e crescimento.

Sugestão de Leitura: "Renovando Atitudes", ditado pelo Espírito de Hammed, psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto.

(Carlos Miguel Pereira. Na área espírita, é trabalhador do Centro Espírita Caridade por Amor (CECA), na cidade do Porto, e colaborador regular do Espiritismo.Net)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Estudo Dirigido 1: O que é o Espiritismo I

Ois! A proposta desse item é, através de um direcionamento, pararmos para ler com mais calma as obras que nos orientam dentro da Doutrina Espírita.
Embora devessemos começar com uma obra da codificação, ou melhor, com a primeira obra da codificação, qual seja: O Livro dos Espíritos, optamos por iniciar essa proposta de estudo dirigido pelo livro, subsidiário, O Que é o Espiritismo; mesmo porque, depois, entraremos em O Livro dos Espíritos de forma mais vagarosa, para podermos ler, estudar e verificar as orientações ali colocadas como algo que é atual, acontece e nos auxilia na nossa vida diária, ok?! :)
Assim, vamos à proposta do Estudo Dirigido?! :)
Deixaremos aí embaixo questões direcionadas, para vocês comentarem, conversarem, trocarem ideia sobre, tá legal?! :)
beijos e abraços
Equipe Net Jovem

PS: O estudo proposto foi adaptado de um ciclo de estudos dirigidos das obras da Doutrina Espírita e de Allan Kardec, realizado pelo Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora -IDE/JF - MG.

Leia, estude, responda e, claro, coloque seu estudo aí embaixo, se desejar, em comentários, tá?! :)
Assim, poderemos interagir e intercambiar entendimentos e conhecimento, ok?! :))


ESTUDO DIRIGIDO: O que é o Espiritismo

Parte primeira do estudo: 02 questões propostas


01) O livro O que é o Espiritismo divide-se em um prólogo e três capítulos, o primeiro capítulo é subdividido em três diálogos: o crítico, o céptico e o sacerdote.

Leia o prólogo e apresente um conceito para o Espiritismo.


02) Estude o 1o diálogo, analise as assertivas e comente se concorda, não concorda, acha verdadeira, acha falsa e coloque também o motivo pelo qual acha o que expôs, ou seja, coloque a justificativa de seu entendimento:

a) Kardec confessa ter estudado os fenômenos espíritas por mais de um ano para convencer-se.

b) Não é objetivo do Espiritismo satisfazer a curiosidade de quem quer que seja.

c) O Espiritismo difundiu-se mais rapidamente entre as classes mais simples e ignorantes.

d) O verdadeiro espírita denuncia os abusos, pois assim ajuda a evitá-los.

e) Os fenômenos espíritas não diferem essencialmente dos que se nos apresentam nas ciências exatas.


A parte segunda será colocada na próxima 5a feira (19/02)

Biografias: Allan Kardec


Nascido em Lion, na França, em 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.

Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.

Concluídos seus estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e as obras de Fénelon que o tinham seduzido de modo particular.

De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, entre outros. Preocupado sempre com o tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História da França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.

Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara por meio de diversas obras de educação.

Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas.

Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo espiritual. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.

Suas principais obras sobre esta matéria são:
O Livro dos Espíritos, cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857
O Livro dos Médiuns, em janeiro de 1861
O Evangelho Segundo o Espiritismo, em abril de 1864
O Céu e o Inferno, ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865
A Gênese, os Milagres e as Predições, em janeiro de 1868
O que é Espiritismo
Obras Póstumas

A Revista Espírita, jornal mensal de estudos psicológicos, começado a 1 de janeiro de 1858.

Fundou em Paris, a 1 de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto pudesse contribuir para o progresso da nova ciência.

Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.

Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o maravilhoso e um dos elementos da superstição.

Data do aparecimento de O Livro dos Espíritos o surgimento da Doutrina Espírita. Até então, só existiam elementos e fatos esparsos, cujo alcance nem toda a gente pudera apreender.
As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por diversos filósofos antigos e modernos.

Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que aí sofre. As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; as simpatias e antipatias pela natureza das relações anteriores.

O Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. À fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. (O Evangelho Segundo o Espiritismo).

Trabalhador infatigável, Allan Kardec desencarnou em 31 de março de 1869.

(Extraído de Obras Póstumas - FEB, 16 edição)

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Retirado do site: http://www.cvdee.org.br/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Desculpas que usamos...: "Isso não vai dar certo"



"Isso não vai dar certo"

Quantas vezes acabamos deixando de realizar algo, porque achamos que "isso não vai dar certo", não é mesmo?!

A vida, no entanto, não é feita de certezas. Ao contrário, se, para assumirmos compromissos, para realizarmos qualquer coisa, seja no âmbito afetivo, estudantil ou profissional, dependermos da garantia de que o compromisso que estamos assumindo, os trabalhos e as realizações que pretendemos obter sucesso, darão certo, nunca sairemos do lugar.

Todo compromisso, toda realização, todo agir é possível de acontecer. Não podemos garantir que iremos conseguir, mas também não podemos dizer, antes mesmo de tentar, que "isso não vai dar certo".

Nesse passo, entra nosso querer, nossa vontade, nossa força de vontade, nosso acreditar que somos capazes de realizar e de assumir compromissos.

O que não podemos é nos deixar vencer pelo medo, pela incerteza e nem pre-julgar aquele fato ou situação ou pedido ou o que quer que seja, por receio de fracassar, por receio de não ser bem visto, por receio de ser criticado ou, simplesmente, porque se tem preguiça de agir.

Assim, sempre que uma situação se apresentar a nós, podemos até dizer não. Não, porque não quero. Não, porque não é algo que me fará bem. Não, porque não tenho vontade (ou sonho ou objetivo) de trabalhar com esse fato.
Mas, o que não podemos fazer é fugir de uma situação, usando a desculpa de que ela não dará certo; pois, se não tentamos, não temos como saber qual será seu resultado. Com isso, se é algo que fará bem, está dentro de nossos sonhos, temos vontade de realizar, melhor deixar o medo de lado e investir. Com isso, estaremos sempre ganhando, independente do empreendimento obter sucesso ou não.

Vamos, então, começar a repensar o "isso não vai dar certo" ?!
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(Lu Francis é membro das equipes do CVDEE e do Espiritismo. Net)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dica Legal: "O Amor Jamais te Esquece”; "A Força da Bondade”; "Sob as Mãos da Misericórdia”.

Título: "O Amor Jamais te Esquece”; "A Força da Bondade”; "Sob as Mãos da Misericórdia”.
Autor: André Luiz Ruiz / Espírito Lucius
Gênero: Romance
Editora: IDE
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"O Amor Jamais te Esquece”: Neste livro, o Espírito Lucius nos remete aos luminosos momentos vividos pela humanidade ao tempo de JESUS, envolvendo o SENADOR PÚBLIO LENTULUS sua esposa LÍVIA, ZACARIAS, FÚLVIA E PILATOS, entre outros. Através de seus dramas e experiências, o leitor sentirá que apesar de todas as nossas quedas e erros, o Amor nunca nos abandona ao desamparo, ajudando-nos a sair dos abismos escuros onde somos projetados por nossa ignorância.

"A Força da Bondade”: Se é verdade que ”O Amor Jamais te Esquece”, é através da ”Força da Bondade” que a Grandeza de Deus atende as criaturas que sofrem através das outras criaturas que os ajudam. Converter gotas de lágrimas em gotas de suor é a maneira de dar sentido real à mensagem de Jesus e de entender o quanto é importante a sua vida na vida de todos os que estão ao seu lado, na Terra de hoje.

"Sob as Mãos da Misericórdia”: Encerrando a trilogia, iniciada pelo "O Amor Jamais te Esquece” e "A Força da Bondade”, a presente obra de Lucius, "Sob as Mãos da Misericórdia”, apresenta ao leitor, em traços vivos e emocionantes, o entendimento do mecanismo da Compaixão com a qual o Criador conduz a evolução das criaturas, sempre buscando ampará-las como fez com Pilatos, Sulpício, Fúlvia e Sávio através dos corações generosos de Zacarias, Lívia, Simeão, Cléofas, Licínio, Décio, entre outros.

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Sempre de imaginação solta, lembro que, quando criança, depois de passar a tarde inteira em frente à TV, assistindo a um daqueles filmes sobre a vida de Jesus, mil perguntas invadiam-me as idéias. “Por que Jesus se deixou crucificar?” “Por que, sabendo antecipadamente do comportamento de Judas, não fez nada para impedir?” “Por que Pilatos não O salvou, já que pelas palavras que lhe são atribuídas, nada tinha para condená-lo?” “Por que aquele povo que, tempos antes, andava com Ele, ouvindo Suas palavras e ensinamentos, conhecendo Suas ações... Por que eles O acusaram e condenaram, preferindo a liberdade de Barrabás à Sua absolvição?” Ah..., criança que era, lembro dos ingênuos sentimentos de impotência e indignação que estas interrogações me deixavam.

Comentando isso agora, imagino que estejam se perguntando o que estas lembranças têm a ver com os livros acima, né? Explico-me: estes, conforme esclarecem as sinopses, relatam fatos e acontecimentos ocorridos à época do Cristo, de forma que, responderam – em parte – algumas das perguntas que trazia comigo. Mais que isso, fizeram-me perceber que nós, fomos e somos – ainda – capazes de cometer erros dos quais nos arrependeremos dolorosamente mais tarde e, todavia, infinitas oportunidades de corrigenda, aprendizagem, crescimento e evolução existirão sempre, como a querer nos provar que Deus – nunquinha – desistirá de nós. Mostraram-me que o Amor, a Bondade e a Misericórdia do Pai, estão e se fazem presentes em nossas vidas sempre, mesmo que não percebamos. Enfim, a narração de Lucius nos faz sentir que Jesus está pertinho de nós, convidando-nos – constantemente – á pratica do bem e do amor. Fortaleçamos, então, a nossa fé e lembremos que as palavras do Mestre, foram: “Misericórdia quero, não sacrifício”.
(Dica enviada como Contribuição Jovem por uma jovem)
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Lembrando sempre, claro, que em toda leitura que fazemos precisamos utilizar nosso raciocínio e reflexão!
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Convidamos você também a nos escrever sobre algum livro que tenha lido e achado legal, para colocarmos em nossa Dica Legal! Esperamos você!

Se Liga: Campanha 'O Evangelho no Lar'


Uma Campanha mais que evolvente: Evangelho no Lar




FINALIDADES DO EVANGELHO NO LAR


- Estudar o Evangelho à Luz da Doutrina Espirita, a qual possibilita compreendê-lo em "espirito e verdade", facilitando, assim, pautar nossas vidas segunda a vontade do Mestre.


- Criar em todos os lares o hábito salutar de reuniões evangélicas, para que despertem e acentuem o sentimento que deve existir em cada criatura.


- Pelo momento de paz e de compreensão que o Evangelho no Lar oferece, unir mais as criaturas, proporcionando-lhes uma vivência mais tranqüila.


- Tornar o Evangelho melhor compreendido, sentido e exemplificado, no lar e em todos os ambientes.


- Higienizar o lar pelos nossos pensamentos e sentimentos elevados permitindo assim, mais fácil influência dos Mensageiros do Bem.


- Ampliar o conhecimento literal e espiritual do Evangelho para oferecê-lo com maior segurança a outras criaturas.


- Facilitar no lar e fora dele o amparo necessário para enfrentar as dificuldades materiais e espirituais, mantendo, operantes, os princípios da oração e da vigilância...


- Elevar o padrão vibratório dos componentes do lar, a fim de que ajudem, com mais eficiência, o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor.



ROTEIRO PARA SUA REALIZAÇÃO



- Escolher um dia e uma hora por semana e convidar todos da família, senão puderem ou não quiserem participar, faremos sozinhos, só fisicamente, na certeza de que Jesus se fará presente através de seus mensageiros.

- Início da reunião: Prece simples e espontânea


- Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo: Começar desde o Prefácio, lendo um item ou dois sempre em seqüência.

- Comentários sobre o texto lido: Devem ser breves, de preferência com a participação de todos- Vibrações- Prece de encerramento: prece simples e espontânea.
Para maiores detalhes: http://www.espiritismo.net/content,0,0,107,0,0.html



SUGESTÕES


- Depois do estudo de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", a leitura de livros de autores idôneos que forneçam subsídios para os comentários evangélicos.


- Fazer vibrações especiais para casos concretos que preocupem os presentes e a sociedade.


- Cuidado para não transformar a reunião em trabalho mediúnico. Mediunidade e a Assistência Espiritual devem, sempre que possível, ser praticadas em Centros Espíritas.


- Evitar comentários irônicos, sarcásticos, denegrativo às religiões e às pessoas,


- Evitar conversações menos edificantes.- Não suspender a prática do "Evangelho no Lar" em virtude de visitas, passeios adiáveis ou acontecimentos fúteis.


- Não há uma duração prevista, mas sugere-se cerca de trinta minutos, aproximadamente.


- Quanto às crianças, os pais Cristãos devem permitir e incentivar os seus filhos a participarem da reunião para que eles possam iniciar com segurança a nova experiência física. Permitir que eles façam comentários, perguntas e colaborem nas preces. Deve ser acrescentado livros de história infantil, despertando neles o interesse e o gosto pelo ensino de Jesus. Lembremo-nos: "Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais..." (Jesus – Marcos, 10:14)


- Pode-se realizar o Evangelho no Lar sozinho.José Raul Teixeira, no livro Vereda Familiar, fala que “caso os seus familiares não concordem, por serem adultos e pensarem de maneira diferente, não se iniba. Ore e vibre com Jesus você sozinho, seja nos seus aposentos de dormir ou em alguma parte da casa onde você possa recolher-se por alguns momentos.”

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A palavra é sua : Trocando ideias

Tema para trocarmos ideia: "Mediunidade na Infância e na Juventude"

        Conversando com o Rudá, após o relato dele sobre o "Projeto Trocando Ideias", da FERGS, achamos legal ter um lance desses aqui na net.
 
        A Turma do AJEC, através do Rudá, topou a ideia.
 
       Assim, eis-nos aqui deixando o espaço para que a juventude comente o tema, iremos iniciar pelos temas que já foram vistos pela turma do Projeto original, ok?! E aguardamos vocês aumentarem essa lista, combinado?!
 
Vocês podem participar de duas formas:
 
1) Escrevendo pra nós através do email : blogjovem@cvdee.org.br, que receberemos  e publicaremos a participação do seu conhecimento, ideia, artigo, etc sobre o assunto;
 
ou
 
2) clicando aí embaixo em comentários, e deixando sua participação
 
        Beleza ser assim?
 
        O tema desta semana será:  "Mediunidade na Infância e na Juventude"

        Estamos, por aqui, aguardando você!
 
        beijos e abraços
 
 

Participação Jovem: Projeto "Trocando Ideias"

Aqui no Rio Grande do Sul, na federativa - FERGS -, o departamento de Infância e Juventude possui, a alguns anos, a proposta do projeto "TROCANDO IDÉIAS", onde os principais convidados são os Jovens, até porque nos meses de férias há interrupção nas Aulas de Evangelização, logo como o jovem continuará ligado ao Movimento Espírita?
 
A resposta foi dada por um grupo que decidiu organizar jovens para esclarecerem sobre pontos de interesse do próprio jovem espírita e outros afins.
 
 

Pessoalmente, esse é o segundo ano que me encontro todas as duas primeiras terças-feiras do mês de janeiro e as duas terças-feiras do fim de fevereiro, os assuntos esse ano foram escolhidos no ENCONTRO ESTADUAL DE EVANGELIZADORES pelos GPJ's( grupo de programação juvenis), formado essencialmente por jovens, abaixo temos os temas pautados nessas férias :
 
20/janeiro : "Mediunidade na Infância e na Juventude"
27/janeiro:  "Transição da Terra"
10/fevereiro: "A Mídia e a Idéia equivocada do Espiritismo"
17/fevereiro: "Sexualidade"
 
Ai está assuntos que os jovens hoje estão querendo saber, e o meio é o próprio jovem pois somos nós frutos da esperança do amanhã, não esquecendo, como disse Bezerra de Menezes : Os Jovens são a força e os mais Velhos a sabedoria!
 
Unamos então essas duas potêncas que regulam o espírto e elevam a matéria, para enfim a regeneração complerta-sea em nossos corações! :-D
um abraço fraterno, jovens espíritas gaúchos, unindo às várias partes do Brasil, muita paz!
(Rudá. É jovem e membro coordenador da equipe do blog Associação de Jovens Espiritistas Cristãos - POA - http://rudaspirita.blogspot.com/)

Resumo básico: A Gênese


Publicado em janeiro de 1868.

"Esta nova obra, esclarece Kardec, é mais um passo no terreno das conseqüências e das aplicações do Espiritismo. Conforme seu título o indica, ela tem por objeto o estudo dos três pontos, até agora, diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os Milagres e as Predições, em suas relações com as novas leis decorrentes da observação dos fenômenos espíritas."
Assim, em seus 18 capítulos, destacam-se os temas: caráter da revelação Espirita, existência de Deus, origem do bem e do mal, destruição dos seres vivos uns pelos outros, refere-se também a uranografia geral, com várias explicações sobre as leis naturais, a criação e a vida no Universo, a formação da Terra, o dilúvio bíblico e os cataclismos futuros, em seguida apresenta interessante estudo sobre a formação primária dos seres vivos, o princípio vital, a geração espontânea, o homem corpóreo e a união do princípio espiritual à matéria.
No tocante as milagres, expõe amplo estudo, no sentido teológico e na interpretação espírita; faz vários comentários sobre os fluidos, sua natureza e propriedades, relacionando-se com a formação do perispírito, e, ao mesmo tempo, com a causa de alguns fatos tidos como sobrenaturais.
Desta forma, dá explicação de vários "milagres" contidos nos Evangelhos, entre eles, O cego de Betsaida, os dez leprosos, o cego de nascença, o paralítico da piscina, Lázaro, Jesus caminhando sobre as águas. A multiplicação dos pães e outros.
Posteriormente, expõe a teoria da Presciência e as Predições do Evangelho, esclarecendo suas causas, à luz da Doutrina Espírita.
Finalizando este livro apresenta um capítulo intitulado "São chegados os tempos", no qual aborda a marcha progressiva do Globo, no campo físico e moral, impulsionada pela Lei do Progresso.
Com este livro completa-se o conjunto das Obras Básicas da Codificação Espírita, também denominado "Pentateuco Kardequiano".
***

Vamos ler e estudá-lo!?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pergunta Feita: Tenho muitos sonhos e quase todos eles me avisam coisas...

Pergunta Feita:
Sou catolica , mas me interesso muito por espiritismo, tenho vontade de ir a uma reuniao, bom , tenho muitos sonhos e quase todos eles me avisam coisas, quando sao com pessoas proximas , me arrepio quando entro em lugares que nao gosto , queria saber se e normal o meu sexto sentido?
(M - 29 anos)

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Resposta Dada:
Estimada M,
Que neste momento estejamos amparadas pela luz de Nosso Pai Celestial e dos amigos espirituais benfeitores.
Pelo seu expresso desejo de procurar uma casa espírita, colocaremos aqui algumas considerações iniciais para que você tenha ao menos uma idéia do que envolve esta doutrina, que assim como outras religiões, tem o objetivo de re-ligar o homem a Deus através do alicerce dos ensinamentos de amor cristão e sua prática.
A Doutrina Espírita, também chamada de Espiritismo, foi codificada pelo professor francês Allan Kardec com o auxílio dos Espíritos superiores. O Espiritismo é uma escola que ensina o homem a pensar sobre seus princípios, encontrar-se consigo mesmo e descobrir o caminho para adquirir maturidade e desenvolver melhor o senso moral.
A fenomenologia (profecias, visões em sonhos, mensagens mediúnicas, etc) não é no Espiritismo algo tratado como maravilhoso e sobrenatural, mas sim como sendo próprio da natureza do espírito, sujeito às intervenções das Leis Divinas, que devem ser estudadas com muita paciência, perseverança e disciplina, para que se evitem falsos entendimentos ou ilusões. Por isso, engana-se aquele que procura o Espiritismo apenas por curiosidade ou em busca do fantástico; este se frustrará, pois nem mesmo terá acesso às reuniões mediúnicas antes de estar muito bem orientado.
Por essa razão, as Casas Espíritas compromissadas com este postulado oferecem aos seus participantes grupos de estudos sistematizados e palestras de orientação, para que mesmo os iniciantes tomem contato desta gama de ensinamentos que tornam o Espiritismo uma filosofia de amor através da caridade como único caminho para a salvação e da fé raciocinada. Sendo assim, obterá subsídios e respostas para melhor entender essas sensações e situações a que é exposta dependendo do ambiente em que freqüenta.
Para que conheça melhor o Espiritismo, freqüente uma Instituição Espírita. Procure se informar de um Centro Espírita junto a Federação do Estado de São Paulo. Lá você saberá qual o Centro verdadeiramente Espírita mais perto da sua casa, onde poderá adquirir os conhecimentos e saber o que é o Espiritismo.
Não existe nada mais seguro e honesto para você que tirar as suas próprias conclusões, vendo com os seus próprios olhos, formulando as suas próprias perguntas e esclarecendo as suas dúvidas, na própria fonte.
Recomendamos que também procure leituras espíritas recomendadas para iniciantes. Assim, irá se familiarizando com termos e já obtendo algumas respostas para suas dúvidas.
Inicialmente, sugerimos o livro "Mediunidade: Caminho para ser feliz", de Suely Caldas Schubert. Esse livro oferecerá muitas explicações sobre suas sensações. Veja trecho ao final.
Também, um ótimo livro de apresentação do Espiritismo, o "Doutrina Espírita para Principiantes", de Luís Hu Rivas, publicação do Conselho Espírita Internacional. Para adquiri-lo, acesse o site da CEI - http://www.ceilivraria.com.br/ - Seção Livros > CEI. Ou pesquise em outras livrarias.
OUTRAS SUGESTÕES DE LEITURA ESPÍRITA:
O Evangelho segundo o Espiritismo - Allan Kardec
O Que é o Espiritismo - Allan Kardec
Sinal Verde - André Luiz
Respostas da Vida - André Luiz
Jesus no Lar - Néio Lúcio
Paulo e Estevão - (Romance) Francisco Cândido Xavier, entre outros.
A maioria das casas espíritas oferece, através de irmãos dispostos ao trabalho, orientação fraterna que poderão conduzir-lhe aos demais departamentos de serviços da casa, entre eles o passe e a fluidoterapia (água magnetizada), que auxiliarão no processo de reequilíbrio e reenerginação de suas forças.
Como material de consulta e reflexão, assista aos vídeos online no site www.virtual.espiridigi.net - seção Multimídia > vídeos:
Revista Informação
- Por que Espiritismo?
- A Filosofia Espírita
- A Moral Espírita
- A Prática Espírita
- O Fenômeno Mediúnico
- Sobre a Morte e o Morrer
- Reencarnação
- As Obras Básicas - O Princípio
Programas Espíritas
- Terceira Revelação - 21 - Doutrina Espírita
- Terceira Revelação - 06 - A mediunidade ao longo da história
- Terceira Revelação - 08 - Mediunidade
DVD - "Espiritismo - De Kardec aos dias atuais"
Sugerimos fazer a Reunião do Evangelho no Lar para que não somente você, mas todos da família, e auxiliares, possam receber os seus benefícios, que envolvem todo o ambiente doméstico.

Segundo Emmanuel, Espírito, não devemos esquecer a necessidade de trazer o Cristo para o cenário de amor onde nos refugiamos. É um trabalho simples: escolhemos alguns minutos por semana e nos reunimos com todos aqueles que vivem conosco, para o aprendizado das lições de Jesus.

Recomendável seja feito esse estudo no mesmo dia da semana e horário. Iniciamos com uma prece espontânea, abrimos uma página do Evangelho e lemos, em voz alta, alguns trechos, comentando-os em seguida. Os companheiros participantes devem expor suas dúvidas, seus temores e dificuldades. Através da conversação edificante produzida, os benfeitores da espiritualidade superior "distribuirão a todos idéias e forças, em nome do Cristo, para que horizontes novos iluminem o espírito de cada um."

Um Roteiro e outros esclarecimentos sobre o assunto poderão ser encontrados no seguinte endereço:

http://www.espiritismo.net/evangelho_no_lar

Recomendamos, caso seja possível e haja interesse, participar de nossas atividades na Internet (estudos, palestras, vibrações e Atendimento Fraterno), via Paltalk (programa de áudio-conferência). Informe-se sobre o programa - instalação e uso - no site
www.espiridigi.net/paltalk, além da programação semanal de nossos grupos de trabalho, com as atividades e horários.

A Codificação Espírita ("O Livro dos Espíritos"; "O Livro dos Médiuns"; "O Evangelho Segundo o Espiritismo"; etc) e outros livros instrutivos poderão ser baixados no site
www.espiritismo.net/portugues_download ou www.virtual.espiridigi.net (Biblioteca Virtual).
Esperamos assim ter atendido o propósito de sua pergunta.
Muita Paz e Luz!
Patrícia Bolonha
Equipe Net Jovem
Dúvidas e Sugestões:
www.cvdee.org.br/netjovem.asp

No Paltalk: categoria "Central & South America" - subcategoria "Brazil", sala Espiritismo Net Jovem - Todas às sextas-feiras, 21h.

Mural Reflexivo: TEMPO DE AMOLAR O MACHADO

TEMPO DE AMOLAR O MACHADO
Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava madeiras das árvores que cortava.
O jovem o admirava, e o seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, que aquele homem, no ofício de cortar madeira.
Certo dia, o rapaz resolveu procurar o velho lenhador, no propósito de aprender com quem mais sabia.
Enfim ele poderia tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar.
Passados apenas alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia tudo, e que aquele senhor não era tão bom assim quanto falavam.
Impetuoso, afrontou o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores.
O experiente lenhador aceitou, sabendo que seria uma oportunidade para dar uma lição ao jovem arrogante.
Lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.
De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando as suas árvores sem parar.
Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.
Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador, e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado.
O jovem sorriu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo. Por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?
Assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.
Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois, e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição.
Para a admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.
Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara para olhar, o vira sentado e tranqüilo.
Ele, ao contrário, não havia parado ou descansado nenhuma vez.
O velho, sabiamente, lhe respondeu:
Todas as vezes que você me via assentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. Eu estava amolando o meu machado!
* * *
Reflitamos sobre o ensino trazido pelo conto.
Obviamente, com um machado mais afiado, o poder de corte do velho lenhador era muito superior ao do jovem.
Este, embora mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o tempo, seu machado perdia o fio, e com isso perdia a eficácia.
Quando chegamos em determinadas épocas de nossas vidas, como o fim de mais um ano de trabalho, de esforço, de empreendimento, esta lição pode ser muito bem aplicada.
É tempo de amolar o machado!
Embora achemos que não possamos parar, que tempo é dinheiro, que vamos ficar para trás, perceberemos, na prática, que se não pararmos para amolar o machado, de tempos em tempos, não conseguiremos êxito.
Amolar o machado não é apenas descansar o corpo, é também refletir, avaliar, limpar a mente e reorganizar o nosso íntimo.
Amolar o machado é raciocinar, usar da inteligência para descobrir se estamos usando nossas forças da melhor forma possível.
Assim, guardemos algum tempo para essas práticas realmente necessárias, e veremos, mais tarde, que nosso machado poderá cortar as árvores com muito mais eficiência.
*
(Redação do Momento Espírita com base em conto da obra S.O.S. Dinâmica de grupo, de Albigenor e Rose Militão. ed. Qualitymark.br - www.momento.com.br )

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Experiência pessoal: Trabalhando com moradores de rua

Trabalhando com moradores de rua

Já faz uma época boa, melhor nem dizer o quanto, que tive a experiência de vivenciar, de forma voluntária, o trabalho realizado com os moradores de rua.
Morava em São Paulo, fazia pós-graduação, trabalhava e, ainda não era espírita, por isso ante algumas dificuldades sentimentais, estava meio perdida na vida. E, como sempre, nesses momentos, há uma alma caridosa, esta pegou-me pela mão e levou-me a uma Casa Espírita perto do local onde morava.
Lá, após Atendimento Fraterno, passei a realizar o tratamento de fluidoterapia, com a audição da Reunião Pública e a tomada de passe.
Acabado o tempo, continuei a frequentar as Reuniões Públicas, porque me faziam bem. Ia, claro, na qualidade de descompromissada, até o dia em que o recepcionista faltou ao trabalho e, como eu estava sempre por ali, me pediram para fazer a recepção da casa, era algo super simples: dar boa noite aos chegantes, entregar um folheto com uma mensagem de teor edificante e anotar na cadernetinha de tratamento, a sua realização naquela data.
No papo vai, papo vem... Falaram do trabalho que era realizado pela Casa, tratava-se de, toda sexta-feira, a partir das 20h, um grupo que saia em caravana distribuindo um sopão, cobertores, assistência aos moradores de rua da região dos Campos Elíseos e Santa Cecília.
Claro, fui conhecer para saber qual era.
Lá chegando, tinha que estar às 19h, tinha uma turma de Senhoras alegres, simpáticas e carinhosas, que já tinham terminado com o preparo da sopa, que haviam começado às 16h30, e aguardavam a turma jovem para auxiliar a colocá-la nos potinhos de margarina, separar em várias caixas, buscar o pão fornecido pela padaria do outro quarteirão e separá-lo também nas várias caixas, pois iriam para diversos carros. Os jovens alegres, conversadores, papeadores, fazendo a tarefa e alguns adultos intermediários entre a juventude e a meia-idade, e que eram os responsáveis pela moçada durante a caravana.
Um ambiente simpático e acolhedor, que convidava mesmo, a quem ali chegasse, a ficar e aderir ao trabalho. Além, claro, de uma sopa, que nunca mais irei tomar uma igual, por mais que seja feita com amor e carinho, aquela sopa tinha um gostinho diferente, um gostinho a mais.
Entrei no clima e no auxílio e às 20h, lá partia a caravana... Primeira parada...segunda..., terceira..., quarta... E, às 24h, término das paradas e retorno à Casa Espírita, onde a turma se reunia para a avaliação e prece.
E eu percebi quantas histórias de vida, quantas vivências de tristezas, lamentações, choramingos, esperanças, orgulho, vaidade, soberba, de tudo um pouco; quantas carências, maiores do que as econômicas, quantos sonhos desfeitos pelas variadas formas de egoismo, orgulho, vícios, defeitos, quantas esperanças acabadas; mas também quanto aprendizado, quanto calor humano, quanto exemplo de resignação e de luta pela sobrevivência...!
Dentro disso tudo, marcou-me muito, até hoje lembro de forma clara e nítida, o senhorzinho Pernambuco, que sempre nos saudava: "Boa, Molecada! O dia hoje está (frio, calor, mais ou menos...) e está bravo aguentar as ruas sozinho. Que bom que chegaram. Qual a mensagem de hoje?"
E, de cada mensagem, surgia uma história de vida, uma história para pensarmos, uma história que nos fazia ver, ao final da noite, em nossas avaliações, que, na realidade, quem tinha confortado, quem tinha auxiliado, a um ou a outro, era o Senhorzinho Pernambuco, que, entre uma colher e outra do sopão e do pedaço de pão, nos passava grandes lições de vida, que, até hoje, vez por outra, em alguma situação, a lembrança do Senhorzinho Pernambuco vem à mente, não das histórias, que se esvairam pelo tempo, mas dele mesmo, que com sua própria lembrança, até hoje, muitas vezes é fonte de 'Olhe pra cima!', 'Ame!', 'Mantenha a esperança!"e tantas outras positivas e sábias para que a jornada encarnatória seja um cadinho produtiva de verdade.
Só pra constar, o Senhorzinho Pernambuco, após seis meses de convívio semanal, desencarnou; nunca soubemos qual era seu nome, mas ele, com seus ensinamentos, continuou a permear o trabalho que realizávamos. E, para mim, continua até hoje.
Foi um trabalho de entrada efetiva e real na busca de maiores conhecimentos da Doutrina Espírita e que me auxiliou a fazer algumas importantes transformações em mim mesma. Embora, atualmente, não realize mais trabalho nesse setor, porque vamos crescendo, buscando novos horizontes; é um trabalho que permanecerá sempre comigo na lembrança e principalmente no coração e, até hoje, muitas vezes, diante de dificuldades, é esse o trabalho, com suas lembranças, vivências e aprendizados, que me auxilia e me impulsiona a ir adiante.
E, por isso, digo: vale a pena nos engajarmos em um desses projetos sociais. Só temos a ganhar em amadurecimento de sentimentos e emoções.

(Lu Francis é membro das Equipes CVDEE e Espiritismo.Net)

Anotações de O E.S.E.: Cap VI - Bem-aventurados os pobres de espírito

ESE – Cap VI – Bem-aventurados os pobres de espírito

a) Texto ESE

b) Sobre as bem-aventuranças:

- as bem-aventuranç as são itens do sermão da Montanha

- O Sermão da Montanha, também chamado Sermão do Monte ou Sermão das Bem-Aventuranças, foi pronunciado por Jesus em Cafarnaum, dirigindo-se a todas as pessoas que o seguiam. Nele Jesus faz uma síntese das leis morais que regem a humanidade.

c ) porque hoje, muitas vezes, ainda temos dificuldades em entender a expressão "pobres de espírito":

A expressão "pobre de espírito", na época de Jesus, era usada para aqueles que não possuíam bens materiais, eram então, os simples, os humildes, porque eles julgavam os fariseus e os escribas de terem um Espírito muito adiantado. Hoje já é diferente. "Espírito" é utilizado, às vezes, c om significado de inteligente. Haja vista, quando falamos, "Fulano é muito espirituoso!", "Presença de espírito.". São expressões que têm um significado diferente, por isso, às vezes não endentemos bem esta Bem-aventurança.

No entanto, o significado da expressão, mesmo àquela época, não era o de menosprezar a inteligência, nem o estudo, nem o conhecimento; mas sim queria louvar e fazer entender a nec essidade do c oraç ão sinc ero, simples, humilde, tolerante para a vivência do amor em sua plenitude, ou seja, quer nos levar à compreensão da perfeição e do caminho, real e verdadeiro, pelo qual devemos lutar para alcançá-la e nesse está a nossa percepção do reconhecer nossa pobreza de virtudes e nos c olocar mpenhados para conquistar a riqueza espiritual.

d) perguntinhas:

- o que é ser pobre de espírito?

comentário: Não é aquele que é pobre do ponto de vista material; não é aquele que se deprecia; não é aquele que é covarde; não é aquele que esconde seu talento.

É aquele que reconhece que é: carente na esfera do espírito; que não possui as riquezas e os dons espirituais; que depende de Deus.

- o que é reino dos céus?

Comentário: Reino dos Céus não é um local, uma cidade ou mesmo o céu material do nosso planeta. Mas sim, é um estado de espírito, que pode ser conseguido mesmo nesta vida. Este estado abrange a paz e a felicidade interiores, alcançados com a aplicação dos ensinos de Jesus no nosso dia- a- dia e com o aprendizado contínuo.

Não é a ignorância e a baixa condiç ão que nos dão o Reino dos Céus, mas, sim, os atos nobres: a caridade, o amor, a aquisição de conhecimentos que nos permitam alargar o plano da vida em busca de mais vastos horizontes, além dos que avistamos.

- o que é ser simples(humilde)?

Comentário: aqueles que nunca mostram saber o que sabem, e nunca dizem ter o que têm; a modéstia é o seu distintivo, porque os verdadeiros sábios são os que sabem que não sabem. sinceros e francos no agir; não fazem ostentação de saber nem de santidade; abominam os bajulados e servis e deles se compadecem. Respeita o homem, não pelos seus haveres, mas por suas virtudes. A pobreza de paixões, de vícios, de baixas condições que o prendem ao mundo, e o desapego de efêmeras glórias, de egoísmo, de orgulho.

e) c omentários:

- "Em dizendo que o reino dos céus é para os simples, Jesus quer dizer que ninguém é nele admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito ; que o ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que crê mais em si do que em Deus". (Kardec , 1984, p. 101 e 102)

_ essa bem-aventurança nos faz refletir a questão orgulho e humildade.

INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é mostrar que a humildade é o fundamento de todas as virtudes. Para isso iremos tratar do orgulho, da humildade e das orientações evangélicas a respeito do tema.

2. CONCEITO

Orgulho – Sentimento de dignidade pessoal; brio, altivez. Conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor próprio demasiado; soberba. É o sentimento da própria grandeza real, existente no íntimo de cada ser, mas transbordado ou desviado do seu verdadeiro curso.

Humildade. Do latim humilitas, de humilis = pequeno. Virtude que conduz o indivíduo à consciência das suas limitações. O humilde não se deixa lisonjear pelos elogios ou pela situação de destaque em que se encontre. Todo sábio é humilde, porque sabe que só sabe pouco do muito que deveria saber. (Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo)

Rel. virtude cristã, oposta à soberba, muito recomendada por Jesus.

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1) No Antigo Testamento fala-se muitas vezes em humilhar no sentido de oprimir, derrotar, abusar: assim, o faraó humilha os hebreus, o homem, a sua mulher e seus filhos.

2) No Novo Testamento Jesus dá-nos diversas recomendações sobre a humildade, virtude que se opõe ao orgulho.

3) Extraído do capítulo VII – Bem-Aventurados os Pobres de Espírito – de O Evangelho Segundo o Espiritismo .

Refere-se às instruções dos Espíritos.

4) O par de termo orgulho- humildade revela a polaridade do nosso pensamento. Precisamos partir do negativo para chegar ao positivo. Nesse mister, convém lembrar que todo o progresso nasce do que lhe é contrário. Com efeito, toda a formação é o produto de uma reação, assim como todo efeito é gerado por uma causa. Todos os fenômenos morais, todas as formações inteligentes são devidos a uma momentânea perturbação da inteligência. Nela há dois princípios subjacentes: um imutável, essencialmente bom, eterno; outro, temporário, momentâneo, simples agente empregado para produzir a reação de onde sai cada vez a progressão dos homens.

5) Há uma lei universal dos rendimentos decrescentes em que todo o excesso conduz ao seu contrário. No caso específico, o excesso de orgulho transforma-se em humildade e o excesso de humildade em orgulho.

4. ORGULHO

4.1. CONDIÇÃO DO ESPÍRITO REENCARNANTE

De acordo com os pressupostos espíritas, o Espírito, ao longo de suas inúmeras reencarnações, acaba escolhendo as situações que enveredam mais para o orgulho do que para a humildade. A razão é simples: há mais facilidade de se entrar pela porta da perdição, pelos prazeres da matéria. Em termos bíblicos, a opção pelo prazer começou com Adão e Eva. Naquela ocasião Eva, tentada pela serpente, comeu o fruto proibido e foi, juntamente com Adão, expulsa do Paraíso.

4.2. TER VALE MAIS QUE SER

O homem precisa possuir alguma coisa; o nada lhe amargura a vida. Por isso, a sigla de "doutor", mesmo no meio espírita. Quantas não são as pessoas que se vangloriam de assim serem c hamadas. Não é uma espéc ie de orgulho, de vaidade? Sempre que alguém quer saber algo a nosso respeito, não nos perguntam o que somos, mas o que temos, ou seja, profissão, bens, propriedades, religião etc . Em virtude disso, apropriamo- nos de alguma coisa, mesmo que essa c oisa não nos satisfaç a interiormente, pois isso nos dá uma certa segurança. Contudo, observe a mudança de comportamento daquelas pessoas que repentinamente ficam ricas, ou são escolhidas para ocupar uma posição de destaque. Geralmente o orgulho e a soberba assomam-lhe à cabeça. Já não tratam mais os seus como antigamente.

4.3. APEGO AOS BENS MATERIAIS

Conforme vamos adquirindo mais bens, mais ainda vamos desejando. De modo que a insaciabilidade dos desejos humanos induz- nos a procurar sempre mais, à semelhança daquele que consome droga. Este começa com pequenas quantidades; depois, tem que aumentá-las, pois o pouco já não satisfaz as suas necessidades. Quanto mais tem, mais necessidade fabrica. A necessidade acaba torturando a maioria dos seres viventes. Aliado à posse de bens materiais, há o medo: de que seremos roubados, de que não teremos o que comer etc .

5. HUMILDADE

5.1. OS POBRES NÃO NECESSARIAMENTE SÃO HUMILDES

Ao vermos uma pessoa mal vestida, de semblante sofrido e modo simples de se vestir, emprestamos-lhe as características de uma pessoa humilde. Contudo, o exterior nem sempre revela com segurança o interior de um indivíduo. É preciso verificar a essência de sua alma. Quando Jesus falava dos pobres de espírito, Ele se referia à humildade, pois há muitos pobres que invejam os ricos, de modo que eles são mais orgulhosos do que aqueles que possuem recursos financeiros em abundância.

5.2. UMA SÓ COISA É NECESSÁRIA

O Espírito Emmanuel, comentando o texto evangélico, diz-nos que uma única coisa é necessária para a evolução da alma: atender aos ensinamentos de Jesus. Quando o homem se compenetra dessa condição de servo do senhor, tudo o que está à sua volta toma outra feição. Ele fala, ouve, age, discute, sofre, chora e ri como outro ser humano qualquer, mas o faz de forma civilizada, de forma ponderada, de forma equilibrada. Esta é a grande lição que os Espíritos benfeitores nos trazem.

5.3. O VERDADEIRO HUMILDE

O verdadeiro humilde geralmente não sabe que o é. São as pessoas ao seu derredor que acabam por descobri-lo. Para ele essa condiç ão é tão natural que nem o percebe. Não é o que coloca um verniz por fora para esconder os defeitos interiores. O humilde coloca-se objetivamente dentro de sua capacidade, observando criteriosamente as suas limitações. Ele não importa saber quem é contra ou a favor, mas simplesmente atende a um chamado de ordem superior e segue o seu caminho com uma fé inquebrantável.

6. AS ORIENTAÇÕES DO EVANGELHO

6.1. A HUMILDADE COMO VIRTUDE ESQUECIDA

Jesus Cristo, quando esteve encarnado, deu-nos o exemplo da virtude, chegando a ponto de ordenar que amássemos os próprios inimigos. Dentre os seus vários ensinamentos, aquele que compara o Reino de Deus a uma criança, vem bem a calhar, pois evoca com firmeza o símbolo da humildade e da simplicidade. Não adianta conhecer profundamente a teologia e as mais altas concepções filosóficas. Se não nos fizermos humildes como as crianças – que são ingênuas e sem preconceitos – não entraremos no reino da verdade.

6.2. OS RICOS DESCONHECEM AS NECESSIDADES DOS POBRES

Há uma advertência dos Espíritos: "Oh, rico! Enquanto dormes sob teus tetos dourados, ao abrigo do frio, não sabes que milhares de teus irmãos, iguais a ti, estão estirados sobre a palha? A essas palavras teu orgulho se revolta, bem o sei; consentiras em dar-lhe uma esmola, mas a apertar-lhe a mão fraternalmente, jamais! 'Que! Dizes, eu, descendente de um sangue nobre, grande na Terra, seria igual a esse miserável esfarrapado? Vã utopia de supostos filósofos! Se fôssemos iguais, por que Deus o teria colocado tão baixo e eu tão alto?' É verdade que vosso vestuário não se assemelha quase nada; mas dele despojados ambos, que diferença haveria entre vós? A nobreza de sangue, dirás; mas a química não encontrou diferença entre o sangue do nobre e o do plebeu, entre o do senhor e o do escravo. Quem te diz que, tu também, não foste miserável e infeliz como ele? Que não pediste esmola? Que não a pedirás àquele que desprezas hoje? As riquezas são eternas? Elas não se acabam com esse corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Oh! Volta-te humildemente sobre ti mesmo! Lança enfim os olhos sobre a realidade das coisas desse mundo, sobre o que faz a grandeza e a inferioridade no outro; lembra que a morte não te poupará mais que a um outro; que os títulos não te preservarão dela; que ela pode te atingir amanhã, hoje, numa hora; e se tu te escondes no teu orgulho, oh! Então eu te lastimo, porque serás digno de piedade" (Kardec , 1984, p. 107)

6.3. O EVANGELHO FUNDAMENTA-SE NUMA LEI CIENTÍFICA

Jesus deixou claro o alcanc e de sua Doutrina. O Evangelho é fundamentado numa lei científica: desprendimento dos bens materiais. Aquele que construir o seu destino, seguindo os exemplos de Cristo, terá como recompensa as bemaventuranças do reino de deus. Não que devamos fazer isso ou aquilo esperando uma recompensa, mas pelo simples prazer de cumprir fielmente as determinações de nossa consciência. Há muitos exemplos de benfeitores anônimos, que auxiliam simplesmente pelo prazer de auxiliar. E por que fazem isso? Porque estão compenetrados dessa lei maior que une todos os seres humanos numa só entidade, a entidade humana. Para essas pessoas não há separação entre americano e chinês, budista e católico, branco e preto. Trata todos como irmãos como o Cristo nos ensinou.

7. CONCLUSÃO

Não nos iludamos com a subida inesperada do orgulhoso e as vantagens aparentes da riqueza. Estejamos firmes em nosso posto de trabalho, atendendo resignadamente às determinações da vontade de Deus a nosso respeito.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ÁVILA, F. B. de S.J. Pequena Encic lopédia de Moral e Civismo . Rio de Janeiro: M.E.C., 1967.

KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos . 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.

(texto orgulho e humildade é de Sérgio Biagi Gregorio, tirado do site do Ceismael)

(Equipe ESE Espiritismo Net Jovem - CVDEE/ EspNet)

Resumo básico: O Céu e O Inferno


Publicado em agosto de 1865.
Denominado também "A Justiça Divina Segundo o Espiritismo", este livro oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual.
Na primeira parte, são expostos vários assuntos: causas do temor da morte, porque os espíritas não temem a morte, o céu, o inferno, o inferno cristão imitado do pagão, os limbos, quadro do inferno pagão, esboço do inferno cristão, purgatório, doutrina das penas eternas, código penal da vida futura, os anjos segunda a igreja e o Espiritismo, aborda também vários pontos relacionados com a origem da crença dos demônios, segundo a igreja e o Espiritismo, intervenção dos demônios nas modernas manifestações, a proibição de evocar os mortos.
A segunda parte deste livro é dedicada ao Pensamento; Kardec reuniu várias dissertações de casos reais, a fim de demonstrar a situação da alma, durante e após a morte física, proporcionando ao leitor amplas condições para que possa compreender a ação da Lei de Causa e Efeito, em perfeito equilíbrio com as Leis Divinas; assim, constam desta parte, narrações de espíritos infelizes, espíritos em condições medianas, sofredores, suicidas, criminosos e espíritos endurecidos.
O Céu e o Inferno coloca ao alcance de todos os conhecimentos do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina, em concordância com o princípio evangélico: "A cada um segundo suas obras".

***

Vamos ler e estudá-lo!